sábado, 16 de fevereiro de 2013

Um pequeno ensaio sobre a burrice, má fé e deboche

Realmente, quando a massa cinzenta apodrece e seu dono decide tornar-se um esquerdopata, é nítida a imediata perda da individualidade - já preconizada, aliás, em todas as instruções da asneira coletivista de Marx.
Deste modo, é evidente que não apenas opiniões mas também até mesmo as mais comezinhas táticas de ataque - deboche, sarcasmo, covardia, burrice forjada ou real e a indefectível má fé - são traços comuns e obrigatórios em todas as suas ações e empreendimentos.
Leia-se por exemplo (para nos atermos á mídia) os relinchos escritos por provecto, rubicundo e felizmente esquecido professor onanista: agora compare-os com as enormidades que seu discípulo revoltadinho - um verdadeiro fóssil vivo do protótipo do jovem engajado dos anos 60, perdido no século XXI - escreve em seu blog. Está tudo lá, item por item, deboche por deboche, cagaço por cagaço, má fé por má fé, burrice por burrice. Em tudo tão semelhantes em seu teor, estilo e forma que acreditar-se-ia expelida por uma única e sebosa mão. Não percamos tempo em pistas falsas, tais como "ambos são professores e talvez a falta de culhão de dizer essas coisas (sem ser com o sorrisinho covarde do deboche) seja característica da profissão". Professor Chicão também ostenta este título professoral mas não tem meias palavras: diz na cara, doa a quem doer, e parte pra porrada se necessário - como bom e velho macho old school que é.
Travestir o recalque, o ódio e as frustrações em piadinhas de sorrisos meia-bomba é uma tática antiga, um derivativo de consolo inventado pelo falecido Pasquim e que até teve sua época. Tempos em que falar as coisas de forma reta trariam prisão, pau no lombo e morte. Hoje, agir assim é bichice, é usar uma muleta sem sentido e que ampara apenas a falta do que honrar entre as pernas.
Já a má fé, burrice intencional (ou não) e mentira é uma tática universal, não é privilégio dessa raça de covardes. Cabe entretanto o reparo no tocante ao desplante com que a utilizam, resultando no fato de que, longe de fingirem-se burros, sua má fé chama o leitor de idiota, o ofende e nivela ao calibre de antas.
Vejamos como exemplo o uso tosco da arruaça promovida pela trupe do pedreiro-funkeiro Naldo - que melhor estaria virando massa em uma obra do que (vá lá) cantando - e que resultou em tiros e delegacia:
Posta o indigitado fotos de manchetes de jornal dizendo que Cabo Frio está na mídia, mas por razões pouco honrosas. Sim, isto é fato - até porque quem convida porcos, farelos come.
O fato é que pretende o quadrúpede - após recalcados do governo passado terem soprado mentiras nas orelhas venais de alguns repórteres - que a arruaça em questão tenha sido patrocinada pela Prefeitura de Cabo Frio, com seguranças por ela contratados e com o mesmo evento arranjado por ela. A mentira assim saiu, em vários jornais e até mesmo no prestigiado G1, cuja turma atualmente anda bastante distraída.
Mas infelizmente para ele, para seu padrinho tampinha político e seu "senhor-que-ajuda" onanista, a verdade foi bem outra: O SHOW FOI PROMOVIDO POR UMA BOITE E NÃO PELA PREFEITURA DE CABO FRIO. Mais um bloco, inventado pela casa noturna, entre tantos que pululam por aí e tentam arrancar uma beirinha dos cofres da viúva. Outra: OS SEGURANÇAS PRESENTES ERAM DO CANTOR-PEDREIRO E DO BLOCO. A PREFEITURA NÃO DISPONIBILIZOU ESTE TIPO DE SERVIÇO, LIMITANDO-SE A POSTAR GUARDAS MUNICIPAIS NA COORDENAÇÃO DO TRÂNSITO. E o menininho birrento, em nenhum momento, fez questão de mostrar a sua tão falada "imparcialidade", aceitar o "jogo democrático" e ter a vergonha na cara de não mais se esconder em postagens indutoras de erro. FRAUDE BLOGUEIRA, em outras palavras.
E, para finalizar: A PREFEITURA DE CABO FRIO NÃO FOI A ORGANIZADORA DO BLOCO, CUJO EVENTO FOI DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DA CASA NOTURNA QUE O IDEALIZOU. O cantor-pedreiro não foi contratado pelo município e muito menos participou de qualquer evento promovido pela Prefeitura.
Mas isso o machão ESCONDEU, OMITIU E INDUZIU O LEITOR AO ERRO. DESONESTIDADE INTELECTUAL, 171 DA NOTÍCIA, que usa o deboche e o sorrisinho cínico como provas de uma pseudo superioridade arrotada pela ostentação de diplomas inúmeros que dão sim, á seu possuidor, o status de um armazém de fatos. Mas é um depósito constipado, estéril, que guarda mas não digere. E não digere porque apenas a inteligência do homem pode absorver e criar em cima do que armazena na cabeça.
E o pobre moço apenas armazena. Armazena e faz citações.
Pobre e covarde erudito de botequim. Deve ser muito triste viver uma fraude.
Mas deve ser muito pior ser a própria fraude.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Existencialismo político: realmente, o inferno são os outros


Tive a oportunidade de acompanhar relativamente de perto o desenrolar das negociações do novo PCCR - Plano de Cargos, Carreira e Remuneração - do funcionalismo municipal e não pude deixar de me espantar com alguns pontos que me fazem crer ser a política uma arte para quem tem estômagos de ferro.
Espantoso é como líderes sindicais, tão cordatos e gentis na presença de Prefeitos ou autoridades equivalentes, revestem-se de discurso inflamado e digno de uma queda da bastilha diante de seus ululantes "companheiros" de movimento. Tal é a discrepância que quase me fazem crer não estarem tratando do mesmo fato, ou então estarem cedendo ao canto de sereia dos agitadores profissionais, sempre presentes em qualquer comício - até os realizados sobre caixas de sabão.
Das duas, uma: ou cedem aos agitadores, ou cedem á mosca azul do poder. E isso é lá com a consciência de cada um deles.
Igualmente espantosa é a interpretação quase esquizofrênica dada por blogueiros e jornalistas derrotados nas últimas eleições: tanto eles quanto seus seguidores e efebos aferram-se em uma fúria e raiva quase palpáveis, a ira de estarem fora do jogo certamente os impulsiona em versões apócrifas, maliciosas e tendenciosas do fato.
O governo que agora conta pouco mais de um mês é uma ilha de projetos cercada de uns poucos derrotados que nada fazem além de odiar e invejar.
O discurso de que a "derrota faz parte do jogo democrático" é o terno e gravata com que pretendem vestir o escamoso demônio de seus recalques e ambições abortadas. Nada disso convence mais, a máscara caiu por terra.
O que se convenciona chamar "esquerda" ou mesmo "oposição" - tanto na mídia quanto em movimentos pseudo populares - nada mais significa hoje que um decrépito abrigo destes seres, que venderam alegremente a alma pelo poder e atualmente não os tem, nem o poder e muito menos a alma.
Este é um breve editorial, redigido na madrugada para cumprir a data de retorno prometida.
Amanhã o OPINIÃO estará de volta, com mais fôlego, para tormento de alguns e alegria de outros.

Walter Biancardine

sábado, 9 de fevereiro de 2013

O OPINIÃO VAI VOLTAR!

ATENÇÃO!

O BLOG DO JORNAL OPINIÃO ESTARÁ DE VOLTA NESTA QUINTA FEIRA, DIA 14 DE FEVEREIRO!
E VAI VOLTAR QUENTE!

NÃO PERCA!