terça-feira, 2 de julho de 2013

Analfabetismo Ideológico


Cada dia que passa torna-se um sofrimento maior ler os blogs e demais veículos de oposição ao governo municipal, que pululam esperançosos pela cidade.
É óbvio que este governo comete erros, tem falhas e pontos a reparar. Mas, diferentemente do anterior, o saldo positivo é muito maior.
Na tarefa diária de se informar sobre o que acontece ou pensam os midiáticos, deparamo-nos com enormidades como um menino que – candidamente – convoca seus leitores para formarem uma “Câmara Municipal Paralela”, uma aberração que apenas denota o inconformismo de encontrar-se alijado do processo político pelo anacronismo de suas ideias.
Sempre é bom que o povo tenha um espaço onde possa expor suas necessidades, reivindicações ou mesmo elogios. Mas aí cabe a pergunta: em um veículo tão sectário e radical quanto o referido blog, haverá espaço ou liberdade para o elogio? E, se houver, o mesmo virá solitário ou acompanhado de nota repleta de réplicas aterradoras?
A ideia de um espaço de debates é excelente, mas chamá-lo de “Câmara” soa á insurgência, á revolta pura e simples, cheira á hormônios estudantis em fúria e ao sentimento de saber-se rejeitado.
Em outro blog, já veterano e engordado pela longa e paquidérmica inércia de suas propostas, o autor dispara sua metralhadora giratória contra tudo e todos: Deus, o diabo e até mesmo a Terra do Sol. A amargura é a tônica, o deboche é o tempero e assim prossegue bradando contra seu próprio fracasso, esquecido de que foi venal – teria se entregado ao capitalismo? – ao retirar suas críticas ao evento Cabo Folia tão logo recebeu patrocínio do mesmo em suas páginas.
Clama o decadente escriba contra diversas secretarias do governo – algumas poucas que realmente enfrentaram ou enfrentam problemas, como em qualquer gestão – e outras tantas que nada mais fazem do que cumprir, com brilho, suas obrigações. Ele, em sua ânsia de vândalo ideológico, as vitima com as balas perdidas de seus recalques pessoais.
Exemplo? Gritou o citado senhor contra a Secretaria de Cultura, afirmando que por lá haveria apenas desocupados que nada fariam e, o mais das vezes, sequer apareceriam para cumprir o expediente. Mas, com a característica esquizofrenia esquerdopata – que já foi objeto de análise na postagem anterior – recusa-se a admitir o sucesso retumbante do PROEDI, que deixou as instalações da Secretaria lotadas, a ponto de serem distribuídas senhas e prorrogarem o prazo de inscrição. Varreu da mente a realização da Conferência Municipal de Cultura, que norteou os caminhos culturais da cidade e colocou Cabo Frio em condições de receber os auxílios de programas federais e estaduais. Ignorou o lançamento da revista Nossa Gente, editada pela mesma Secretaria, que é iniciativa pioneira na informação cultural oficial do município. E por aí vai, em sua faina delirante.
Já outro blog, de um irado senhor cuja única palavra que conhece é “vagabundo”, mescla-se com o blog anterior em sua incapacidade de compreender o que um assessor de imprensa de um governo tem de fazer, como dever de ofício. Na tosca, partidária e anti democrática visão de ambos, um assessor de imprensa bom seria aquele que esculachasse o governo para o qual trabalha. Ambos – que não são jornalistas – desconhecem que o opinativo não tem vez nos releases oficiais e que obviamente tais declarações referem-se ás realizações desta mesma gestão, e não podem ter o caráter de análise política. Os estúpidos reivindicam editoriais por parte de assessores e sequer conseguem entender que o comprometimento do profissional também é ideológico – e portanto ele defenderá este governo em suas funções ou fora delas. Para eles, idealistas só os do seu oligofrênico e patético grupelho. O resto resumiria-se á um bando de aproveitadores. Mas já diziam os antigos: “o gato que usa, acusa.”
Desconhecem os rudimentos da democracia. Elogiam a força e intimidação como maneira válida, onde os fins justificariam os meios. Praticam a perseguição pessoal quando percebem a contundência de argumentos que desmascarem a podridão de seus objetivos egoístas e não é outra a razão de atirarem pedras á Secretaria de Comunicação e á Secretaria de Cultura, pois sabem que por lá anda alguém que os vê exatamente como são: famintos de benesses, de poder pessoal, de privilégios, e que não hesitariam em praticar os mesmos desvios de caráter exibidos em seus escritos, uma vez no poder.
Vocês podem enganar estudantes secundaristas cheios de ilusões, mas a mim, não.
Um encerra seu blog alegando ser perseguido e, no mesmo instante o blog de seu alter-ego infla-se de uma acuidade política que jamais teve, já que seu dono prefere o Kung-Fu ás urnas. Uma vez de volta á blogosfera, o mesmo esvazia-se. Que coincidência!
Outro, critica todas as ações e repartições do governo por onde seus desafetos andem. Criticou igualmente a micareta em Cabo Frio, inúmeras, repetitivas e cansativas postagens que, por encanto, sumiram para dar lugar á vistosos anúncios do Cabo Folia – vendeu-se por 30 dinheiros.
Outro ainda, e bem mais obscuro, vitimado por poderoso complexo de inferioridade, chama tudo e todos de vagabundos, apela ao baixo nível e torna seu espaço um antro histriônico, um “Programa do Ratinho” onde persegue e  destila seu ódio inesgotável contra tudo o que represente sucesso, alegria ou efetividade na vida da cidade, que o esquecerá de maneira tão definitiva quanto ele não consegue livrar-se do complexo de ser, intelectualmente, apenas um esforçado medíocre.
Essa gente pouco fala sobre democracia – a verdadeira, e não o sofisma pespegado em suas bandeiras ditatoriais. Fingem não saber que o direito á reclamar tem como fronteira a obsessão: ultrapassado este limite, despenca-se no ridículo daqueles que se alimentam de polêmicas e todo o crédito se vai.
Essa gente ignora nosso direito de ir e vir, do uso pacífico das ruas e gritariam – se pudessem – em nossos ouvidos para nos convencer pela força: uma vez imbuídos de um objetivo, que se dane o povo e sua vida normal. Que se dane quem tem conta a pagar no banco: feche-o, faça-se a greve que depois pagaremos nossas dívidas com multa.
Suas vontades ditatoriais são expostas claramente ao acusarem todos os que querem apenas seguir com sua vida, cumprir seus compromissos, de “alienados”. Para eles, todos e cada um são apenas massa de manobra, manipuláveis e moldáveis ao gosto de suas necessidades políticas.
É uma gente que despreza o povo – a “plebe ignara” que tanto repudia os acadêmicos (ou os que pensam ser), e que enxerga apenas seu próprio ventre, faminto de privilégios e importância.
Sequer sabem que existe vida além de suas esquizofrenias e irritações frustradas.


Walter Biancardine

domingo, 30 de junho de 2013



Rede Social de Intrigas, Este É Um País Que Vai Pra Frente e o Diagnóstico Psicológico Da Esquerda Brasileira, entre outros...

·         Se em nossas maneiras e modos são refletidos aquilo que desejamos passar aos outros, tudo o que é escrito nas redes sociais retrata, á perfeição, o que vive em
nossas fantasias: tudo o que gostaríamos de ser e não somos, o que gostaríamos de falar pessoalmente e não temos coragem e o mundo cor de rosa de riqueza e sucesso que, no mais das vezes, não temos.
Causa pasmo assistir o bate-boca unilateral promovido por uma vaidade colossal e senil, como reação ao fato de uma jornalista publicar notícias em sua página do Facebook – como se isso fosse algo anormal.
Não cabe neste pequeno artigo, que marca a volta do Opinião, entrar no mérito da precisão ou estilo da profissional e sim destacar o fato de que a mesma cumpre seu dever de informar, enquanto um obsceno e semi decomposto ego medieval brada sua “superioridade” e entrega-se, publicamente, ao ócio – sine dignitate – em seu mundo imaginário de champagnes e mansões.
Fica aqui o registro de nossa solidariedade á jornalista Telma Flora que, cumprindo seu papel dentro de seus limites, traz a notícia para todos nós em sua revista eletrônica ou através das redes sociais.

·         Multidões bradaram contra os estádios “padrão FIFA” superfaturados, gritaram que “o gigante acordou” e não mais aceitariam o pão e circo costumeiro, e que estaríamos vivendo o momento histórico de uma “mudança” de mentalidade do povo brasileiro.
Pois bem: Brasil dá um pau na Espanha. Estádio (superfaturado e padrão FIFA) lotado, e multidões ululantes e contentes.
Tudo aquilo que a esquerda esquizofrênica acusou a ditadura militar (que já se foi há 30 anos!) de fazer, repete á perfeição. Usa o futebol como auto promoção e usa a massa ignorante e novidadeira para fingirem-se perplexos e, ao final, impingirem as reformas políticas que entregarão o Brasil nos braços de mais uma ditadura – só que de esquerda.
Faltou apenas a Dilma – tal qual Médici – a entregar a taça ao “escrete canarinho”, enquanto “seu Lulla” não assume.
 Este é um país que vai pra frente, ame-o ou deixe-o!

·         Esquizofrenia distônica: este é o diagnóstico da esquerda brasileira.
Explicando: na esquizofrenia o paciente vive em um mundo e uma realidade própria, divorciada da que todos nós vivemos. Vê conspirações de golpes da extrema direita, vê um movimento de massas “pacífico” apenas infiltrados de eventuais baderneiros – em todos os estados brasileiros – e vê, piormente, tentativas totalitaristas de impingir a ditadura, promovidas pelo Governo Federal, como “soluções e busca do diálogo”.
Recusa-se, de maneira doentia, a enxergar a realidade como ela é e transforma todos os argumentos á eles apresentados em uma sucessão de disparates e clichês mofados de 1968.
Já a distonia é conhecida popularmente como “rabugice”, é o eterno mal humorado e descontente. E alguém, em sã consciência, já viu um esquerdista feliz? Claro que não, e ele dirá que é pelo fato de sermos alienados e não vermos a realidade do país. É um círculo vicioso e doentio, que se alimenta e nutre outros doentes do mesmo calibre.
Já dizia meu guru Lobão: “Não adianta discutir com esquerdista, é como jogar xadrez com um pombo: ele vai derrubar todas as peças, cagar o tabuleiro todo e ainda sair arrulhando que ganhou”.
Falou e disse!


Walter Biancardine

quarta-feira, 13 de março de 2013

Para pensar no primeiro dia do papado de Francisco


Nulla Sallus Extra Christo

Até o momento e já decorridas mais de seis horas da eleição do novo Papa Francisco, nenhum blog da região comentou o fato nem teceu considerações sobre padres, batinas, missas ou outros quetais. Assim sendo, o OPINIÃO se adianta e resolve, através de seu editor, dar palpite mesmo sem ter sido perguntado. Como sempre, aliás.

Tá certo que um dos poucos prazeres que nos restam aos 50 anos de idade é sacanear argentino, mas no momento em que um hermano recebe uma procuração para assinar em nome de Deus aqui embaixo, até por uma questão de prudência elementar é bom ponderarmos alguns pontos, bastante favoráveis á Igreja Católica:

A) Conservadorismo e resistência ás mudanças do mundo
Quem, em sã consciência poderia – vivendo no mundo pelos idos da década de 60/70 – prever tamanho retrocesso da sociedade em termos de conceitos morais, preconceitos, reacionarismo, hipocrisia social e fundamentalismo religioso? A Igreja Católica não aderiu aos moderninhos flower Power e muito menos aos hedonistas das discotecas. E o tempo mostrou o acerto da sua posição, já que estamos hoje próximos de queimarmos mulheres nas fogueiras como bruxas e declararmos livros como malditos, em algum obscuro Index digital.

        B) Falta de transparência em suas administrações e na vida de seus membros
Padre não é Celebrity nem participa de Big Brother. Há que se manter um recato, ainda que alguns doentes se valham disso para perpetrar monstruosidades. O caso é que de tal maneira nos acostumamos a ver vidas alheias devassadas ao nível do voyerismo exponencial, que ao recebermos reações contrárias á nossa bisbilhotice adquirida, enxergamos o recato esquecido como arrogância e obstrução ao nosso direito á informação. Igualmente igreja não é empresa (ao menos a Católica), não possui um quadro de acionistas e se em dado momento imiscuiu-se em sociedades espúrias e estranhas aos seus propósitos, a conta deve ser debitada á falibilidade de religiosos com este mesmo pensamento progressista. Eclesiásticos que preservam a si e ao recato eclesiástico deveriam ser a regra em um mundo cada vez mais invasivo da privacidade alheia.

      C) Vista grossa á ramificações internas rotuladas como linha dura, tal como Opus Dei e outras, tidas como reacionárias e contrárias aos interesses do povo.
Tudo bem que não há nenhum santinho nesse meio, mas a argumentação contrária já sai de fábrica prenhe de conceitos políticos esquerdizantes, divergentes como água e óleo na medida em que querem cristianizar Karl Marx e marxizar Jesus. Fé e política não se misturam e padres de passeata esquecem-se de seu rebanho para concentrarem-se em sua massa. Qualquer Papa que afugente este pensamento deve ser visto como um defensor dos dogmas, e não das ideologias. E esta é sua profissão de fé.

        D) Falta de comunicação com os fiéis, e consequente perda dos mesmos.
Missa ou show? Jesus já dizia que a fé é uma manifestação íntima, mística, e o mais próximo disso que hoje se consegue é a catarse coletiva de algumas cerimônias religiosas – quase sempre com mais de dois mil presentes. É o crente quem deve buscar a salvação, ou a mesma deve ser oferecida como o remédio que transcende. A Igreja Católica ainda se aferra em tratar de almas e não de bolsos. Se isso não comove pessoas cada vez mais embrutecidas, talvez seja a apostasia geral profetizada no Apocalipse. Mais uma vez a lentidão da Igreja trabalha á seu favor, pois os anos mostrarão o erro dos mega-templos. Quem sabe eu viva ainda para assistir esta auto crítica da humanidade, desta vez em dimensões cósmicas!

Walter Biancardine

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA


Inevitável como a morte e o imposto de renda são os comentários, opiniões e “achismos” bizarros, que decoram uma grave situação de crise como a que vivemos, com o roubo de nossos royalties.
Preferiria acreditar na miopia irrecorrível dos palpiteiros que pululam nas entrevistas de rádio, TV e jornais, mas infelizmente a realidade é bem outra: trata-se de malícia e cálculo, mesmo.
Para justificar e fundamentar minha tese, cito um argumento que tem se tornado habitual naqueles que não enxergam o saque sofrido por três Estados da Federação como algo tão grave assim: de que não haveria base para se alegar “quebra de contrato” pelo fato de que as empresas petrolíferas – as pagadoras de fato dos royalties – continuarão pagando a mesma coisa, já que não se discutiram mudanças nos percentuais pagos e sim nos distribuídos aos Estados.
Vamos desenhar, que é pra essa gente entender: além dos contratos óbvios firmados entre os municípios e empresas privadas - e que, sem dinheiro não serão cumpridos - existe uma coisa chamada “Pacto Federativo”, que nada mais é que um contrato para que uma república funcione. Uma das cláusulas deste contrato é a mal fadada que estipula o quanto cada unidade da Federação receberá a título indenizatório pelos riscos e prejuízos ambientais em seus territórios, bem como pelos gastos inevitáveis que se verão obrigados a fazer para digerirem o enorme e súbito aumento do fluxo de gente, automóveis, cargas, doentes, escolas para os filhos do petróleo, crimes, esgotos, iluminação pública, novos bairros, engarrafamentos, poluição do ar e mesmo camelôs nas calçadas, tudo resultado da corrida ao ouro negro.
Para fazer frente a estes encargos inevitáveis, utilizou-se durante anos os dinheiros dos royalties, previstos no citado pacto. E, de repente, tira-se tudo e as cidades que se virem para pagar a conta da festa, pois o que importa é que o Prefeito de Xambiobá – ilhada no meio do mato amazônico e a um milhão de quilômetros de distância do mais leve sopro de maresia –  possa reformar o coreto de sua cidadezinha com este dinheiro – agora sim, dividido com justiça e igualdade!
Esta tunga, senhores, chama-se “quebra do Pacto Federativo” – leia-se “rasgar um contrato”.
E a motivação é uma só: a mais obscena rasteira política, em busca de dividendos políticos e eleitoreiros.
Entenderam agora? Ou será preciso o Rio de Janeiro unir-se á São Paulo e Espírito Santo e fundarem uma nova república, para que os ilustres e calmos senhores se deem conta da quebra?
Uma outra pseudo cegueira, das várias que existem, é mais local e chama-se PCCR – Plano de Cargos, Carreira e Salários – parido pelo ex-Mendes em plena agonia da derrota eleitoral. Engendrou um monstro insustentável que, já sabia, não seria ele o infeliz a amamentá-lo.
Por mais justa que seja a pretensão de qualquer trabalhador por sua melhoria de vida – a ambição é um direito inalienável e espantosamente esquecido, talvez porque a palavra tenha sido proscrita dos dicionários esquerdistas – o louvável pensamento coletivista é abolido num passe de mágica quando se trata do anúncio de tempos adversos. Aí então vale o velho ditado “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Que se danem a cidade, os hospitais, as obras e todo o bem comum. O que interessa é o reajuste! E que se dane o Prefeito e como ele vai pagar isso tudo, pois as esquerdas acreditam piamente ser o Estado possuidor de uma máquina de fabricar dinheiro – basta ver o que fizeram com a União Soviética, que faliu estrondosamente e ainda arrastou a Ilha da Fantasia do Kamarada Fidel para a vala comum da insolvência.
Pois bem, em nossos tristes trópicos salineiros creem os sindicalistas – e bradam á todo volume e em todas as mídias disponíveis – que os “royalties não são destinados ao pagamento de salários” e, por isso, o PCCR pode e deve ser pago já, de preferência tudo de uma vez goela abaixo.
Até os mariongos sobreviventes no Canal Itajurú sabem que salários e royalties não se bicam, por força de lei. Mas os bravos kamaradas insistem na argumentação maliciosa, convenientemente esquecendo que a retirada de uma cordilheira de dinheiro do tamanho representado pelos royalties provocará o colapso da infra estrutura da cidade – escolas e hospitais emperrarão – bem como um efeito dominó sobre toda a economia local, resultante do simples e óbvio fato de ser a Prefeitura a maior força motriz não apenas de Cabo Frio, mas da economia de toda a região.
Obras pararão, empreiteiras não receberão (olha aí a quebra de contrato!), trabalhadores serão demitidos. A Prefeitura por sua vez terá de fazer sua parte e cortar em sua própria carne, eliminando cargos e vantagens dos servidores públicos, e com isso a implosão será consumada.
Mas é válido supor que quaisquer tentativas de cortes no funcionalismo será retaliada por eles com mais e sonoras passeatas e greves – ou seja, de todo jeito eles ganham, com ou sem PCCR.
E a motivação, novamente, é uma só: a mais obscena rasteira política, em busca de dividendos políticos e eleitoreiros.
Crêem os sindicalistas - sempre espantosamente vinculados a partidos da esquerda - que conseguiram colocar o governo municipal em xeque-mate: se cumprir o PCCR – mesmo com prejuízo de toda uma economia – ganha-se perante o trabalhador, que enxergará uma liderança atuante e combativa que conseguiu vantagens.
Se não paga e, pior, corta na carne, também ganha-se pois aviva o movimento sindical, sempre a espera do eterno Messias chamado “justiça social” que, tal como a reforma agrária, deve ser usado como bandeira mas jamais obtido – prejudica a dialética, eles bem sabem.
E assim, por ambições pessoais, vantagens políticas, imediatismo e o mais evidente egoísmo, pretendem levantar a opinião pública contra a prudência óbvia de um experiente administrador, pois de um jeito ou de outro sairão ganhando.
No meio de tanta cegueira e individualismo, surge como única ponta de esperança justamente a enorme experiência de Alair Corrêa, que serve pela quarta vez como Prefeito em Cabo Frio; uma sorte que devemos agradecer á Deus diariamente, pois fosse outro sentado naquela cadeira e as especulações se resumiriam á escolha de outra cidade para se viver.
Que os bravos sindicalistas creiam que existe o “efeito dominó”, fator real, palpável e iminente, e com potencial para implodir nossa economia.
Alguns deles, da área de educação e que são preparados para ensinar, afiados em suas didáticas, que possam aprender a lógica econômica; que parem, em um minuto de humildade, para olhar ao redor e enxergarem outras 200 mil almas, as quais igualmente dependem do sacrifício de todos e nada tem a ver com as ambições de poucos.
Existem ainda outras várias cegueiras á procura de mídia, soltas por aí.
Mas creio já serem trevas demais para artigo pouco.

Walter Biancardine

segunda-feira, 11 de março de 2013

O ASSALTO AOS ROYALTIES


Em uma decisão de caráter persecutório, sem precedentes na história da República do Brasil, o Congresso Nacional derrubou o veto da Presidente Dilma Roussef, que preservava o percentual dos royalties recebidos por três estados da Federação, e com tal decisão jogou por terra não apenas as garantias contratuais já firmadas como também transformou os orçamentos dos municípios destes estados em letra morta. Esta inconseqüência ímpar sujeita todos os prefeitos dos municípios prejudicados á possibilidade de incorrerem no crime de responsabilidade fiscal – uma vez que o valor gasto em folha de pagamento, por exemplo, ultrapassará o teto permitido por lei se o orçamento for subtraído de uma soma antes utilizada para este cálculo.
Para coroar o saque e emprestar requinte de perversidade contra os estados produtores, uma comissão de deputados do nordeste já ingressou na ANP requerendo o bloqueio IMEDIATO dos dinheiros que receberíamos agora, já neste mês, e cuja falta decretará a falência súbita de prefeituras e o pânico de centenas de milhares de contribuintes e servidores públicos.
Tal decisão, cujas reais razões não cabem agora serem discutidas, coloca em risco até mesmo a unidade nacional, rasgando de cima a baixo o pacto federativo e mostrando claramente o desrespeito e irresponsabilidade de uma votação imbuída do pior dos egoísmos e que pode indispor irmãos contra irmãos dentro do território nacional.
Em nenhum momento tal proposta contemplou o sentido inverso, como por exemplo igualmente partilhar royalties sobre mineração de estados com o resto do Brasil.
Em nenhum momento tal proposta considerou que, por maior – ou mais tentador – que sejam os valores pagos á título indenizatório pela exploração do petróleo, tal montante se tornaria irrisório ao ser dividido pelos mais de cinco mil municípios brasileiros.
Em nenhum momento tal proposta levou em conta sobre quem recairá o ônus da exploração petrolífera, pois a cobiça dos bônus cegou a ponderação necessária para o legislar.
A proposta aprovada pelo Congresso Nacional é um machado que ameaça cortar os laços mais nobres que unem os brasileiros, expõe o lado mais sórdido e responsável pela péssima imagem de alguns políticos e visa apenas interesses eleitoreiros e demagógicos, já que esta redistribuição, fatiada para o orçamento de todos os municípios do território nacional, significará um copo d`água diante de um incêndio e nada ajudará as cidades mais carentes.
Penso ser perda de tempo imaginar uma medida provisória por parte da Presidente Dilma Roussef, pois a corrida presidencial já foi deslanchada prematuramente pelo ex Luis Inácio e ela jamais iria se indispor contra a maioria absoluta dos estados brasileiros editando algo que, por mais justo que seja, não é “rentável” politicamente.
Aguardar que o STF dê sua decisão final é sofrermos novamente a vergonha de vermos a judicialização da política, unicamente por medo, inércia e covardia legislativa e executiva, além de demorado – não podemos esquecer do bloqueio imediato dos dinheiros, exigido na ANP pela cobiça da bancada nordestina em Brasília.
Talvez a única saída seja a união de todos os municípios afetados em torno deste ideal de justiça, para não apenas conseguir do Governador Sérgio Cabral a sobretaxação imediata da produção petrolífera fluminense como também para forçar uma nova lei e um novo recomeço – desta vez com bases mais sólidas e bem definidas pela experiência dos estados saqueados – em Brasília.
Cabo Frio deve convocar os demais municípios da Região dos Lagos para se unirem em torno de nossa cidade, como fossemos um só município e para que demonstremos claramente que, acima da ganância, se encontra o imenso Brasil que não pode ser ameaçado pela irresponsabilidade demagógica de conveniências pessoais ou conjunturais.
Walter Biancardine

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Um pequeno ensaio sobre a burrice, má fé e deboche

Realmente, quando a massa cinzenta apodrece e seu dono decide tornar-se um esquerdopata, é nítida a imediata perda da individualidade - já preconizada, aliás, em todas as instruções da asneira coletivista de Marx.
Deste modo, é evidente que não apenas opiniões mas também até mesmo as mais comezinhas táticas de ataque - deboche, sarcasmo, covardia, burrice forjada ou real e a indefectível má fé - são traços comuns e obrigatórios em todas as suas ações e empreendimentos.
Leia-se por exemplo (para nos atermos á mídia) os relinchos escritos por provecto, rubicundo e felizmente esquecido professor onanista: agora compare-os com as enormidades que seu discípulo revoltadinho - um verdadeiro fóssil vivo do protótipo do jovem engajado dos anos 60, perdido no século XXI - escreve em seu blog. Está tudo lá, item por item, deboche por deboche, cagaço por cagaço, má fé por má fé, burrice por burrice. Em tudo tão semelhantes em seu teor, estilo e forma que acreditar-se-ia expelida por uma única e sebosa mão. Não percamos tempo em pistas falsas, tais como "ambos são professores e talvez a falta de culhão de dizer essas coisas (sem ser com o sorrisinho covarde do deboche) seja característica da profissão". Professor Chicão também ostenta este título professoral mas não tem meias palavras: diz na cara, doa a quem doer, e parte pra porrada se necessário - como bom e velho macho old school que é.
Travestir o recalque, o ódio e as frustrações em piadinhas de sorrisos meia-bomba é uma tática antiga, um derivativo de consolo inventado pelo falecido Pasquim e que até teve sua época. Tempos em que falar as coisas de forma reta trariam prisão, pau no lombo e morte. Hoje, agir assim é bichice, é usar uma muleta sem sentido e que ampara apenas a falta do que honrar entre as pernas.
Já a má fé, burrice intencional (ou não) e mentira é uma tática universal, não é privilégio dessa raça de covardes. Cabe entretanto o reparo no tocante ao desplante com que a utilizam, resultando no fato de que, longe de fingirem-se burros, sua má fé chama o leitor de idiota, o ofende e nivela ao calibre de antas.
Vejamos como exemplo o uso tosco da arruaça promovida pela trupe do pedreiro-funkeiro Naldo - que melhor estaria virando massa em uma obra do que (vá lá) cantando - e que resultou em tiros e delegacia:
Posta o indigitado fotos de manchetes de jornal dizendo que Cabo Frio está na mídia, mas por razões pouco honrosas. Sim, isto é fato - até porque quem convida porcos, farelos come.
O fato é que pretende o quadrúpede - após recalcados do governo passado terem soprado mentiras nas orelhas venais de alguns repórteres - que a arruaça em questão tenha sido patrocinada pela Prefeitura de Cabo Frio, com seguranças por ela contratados e com o mesmo evento arranjado por ela. A mentira assim saiu, em vários jornais e até mesmo no prestigiado G1, cuja turma atualmente anda bastante distraída.
Mas infelizmente para ele, para seu padrinho tampinha político e seu "senhor-que-ajuda" onanista, a verdade foi bem outra: O SHOW FOI PROMOVIDO POR UMA BOITE E NÃO PELA PREFEITURA DE CABO FRIO. Mais um bloco, inventado pela casa noturna, entre tantos que pululam por aí e tentam arrancar uma beirinha dos cofres da viúva. Outra: OS SEGURANÇAS PRESENTES ERAM DO CANTOR-PEDREIRO E DO BLOCO. A PREFEITURA NÃO DISPONIBILIZOU ESTE TIPO DE SERVIÇO, LIMITANDO-SE A POSTAR GUARDAS MUNICIPAIS NA COORDENAÇÃO DO TRÂNSITO. E o menininho birrento, em nenhum momento, fez questão de mostrar a sua tão falada "imparcialidade", aceitar o "jogo democrático" e ter a vergonha na cara de não mais se esconder em postagens indutoras de erro. FRAUDE BLOGUEIRA, em outras palavras.
E, para finalizar: A PREFEITURA DE CABO FRIO NÃO FOI A ORGANIZADORA DO BLOCO, CUJO EVENTO FOI DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DA CASA NOTURNA QUE O IDEALIZOU. O cantor-pedreiro não foi contratado pelo município e muito menos participou de qualquer evento promovido pela Prefeitura.
Mas isso o machão ESCONDEU, OMITIU E INDUZIU O LEITOR AO ERRO. DESONESTIDADE INTELECTUAL, 171 DA NOTÍCIA, que usa o deboche e o sorrisinho cínico como provas de uma pseudo superioridade arrotada pela ostentação de diplomas inúmeros que dão sim, á seu possuidor, o status de um armazém de fatos. Mas é um depósito constipado, estéril, que guarda mas não digere. E não digere porque apenas a inteligência do homem pode absorver e criar em cima do que armazena na cabeça.
E o pobre moço apenas armazena. Armazena e faz citações.
Pobre e covarde erudito de botequim. Deve ser muito triste viver uma fraude.
Mas deve ser muito pior ser a própria fraude.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Existencialismo político: realmente, o inferno são os outros


Tive a oportunidade de acompanhar relativamente de perto o desenrolar das negociações do novo PCCR - Plano de Cargos, Carreira e Remuneração - do funcionalismo municipal e não pude deixar de me espantar com alguns pontos que me fazem crer ser a política uma arte para quem tem estômagos de ferro.
Espantoso é como líderes sindicais, tão cordatos e gentis na presença de Prefeitos ou autoridades equivalentes, revestem-se de discurso inflamado e digno de uma queda da bastilha diante de seus ululantes "companheiros" de movimento. Tal é a discrepância que quase me fazem crer não estarem tratando do mesmo fato, ou então estarem cedendo ao canto de sereia dos agitadores profissionais, sempre presentes em qualquer comício - até os realizados sobre caixas de sabão.
Das duas, uma: ou cedem aos agitadores, ou cedem á mosca azul do poder. E isso é lá com a consciência de cada um deles.
Igualmente espantosa é a interpretação quase esquizofrênica dada por blogueiros e jornalistas derrotados nas últimas eleições: tanto eles quanto seus seguidores e efebos aferram-se em uma fúria e raiva quase palpáveis, a ira de estarem fora do jogo certamente os impulsiona em versões apócrifas, maliciosas e tendenciosas do fato.
O governo que agora conta pouco mais de um mês é uma ilha de projetos cercada de uns poucos derrotados que nada fazem além de odiar e invejar.
O discurso de que a "derrota faz parte do jogo democrático" é o terno e gravata com que pretendem vestir o escamoso demônio de seus recalques e ambições abortadas. Nada disso convence mais, a máscara caiu por terra.
O que se convenciona chamar "esquerda" ou mesmo "oposição" - tanto na mídia quanto em movimentos pseudo populares - nada mais significa hoje que um decrépito abrigo destes seres, que venderam alegremente a alma pelo poder e atualmente não os tem, nem o poder e muito menos a alma.
Este é um breve editorial, redigido na madrugada para cumprir a data de retorno prometida.
Amanhã o OPINIÃO estará de volta, com mais fôlego, para tormento de alguns e alegria de outros.

Walter Biancardine

sábado, 9 de fevereiro de 2013

O OPINIÃO VAI VOLTAR!

ATENÇÃO!

O BLOG DO JORNAL OPINIÃO ESTARÁ DE VOLTA NESTA QUINTA FEIRA, DIA 14 DE FEVEREIRO!
E VAI VOLTAR QUENTE!

NÃO PERCA!