
quarta-feira, 22 de março de 2017
A TRISTE CERTEZA DA COVARDIA -
Diante de mais um ataque terrorista na Europa - desta vez no Parlamento em Londres e bem no dia em que a Primeira-Ministra Theresa May estava no local pelo polêmico Brexit - temos alguns cenários e reações infelizmente imutáveis, principalmente da grande mídia, sempre tutora do comportamento governamental de qualquer país do mundo.
Apressam-se os meios tradicionais de comunicação em infantilizar a indignação natural do ser humano, dando destaques absurdos a coisas inócuas como "as pessoas já estão espalhando a hashtag 'pray for london' para se solidarizar", como se textinhos de Facebook ou Twitter fossem deter a sede de sangue islâmica.
A GloboNews em particular veicula agora de tarde um grupo de "jornalistas" liderado pela Andrea Beltrão, que conta com uma enojante senhora que apenas faz pasmar-se e sorrir diante da tragédia, em entonação vocal e postura flower-power explícitas e inexplicáveis.
Por outro lado, existe a certeza que nenhuma reação governamental de peso virá como resposta, pois os governos são reféns do politicamente correto e escravos da tolerância imposta pela esquerda mundial e vigiada pela grande mídia.
Mais um atentado, mais mortes, mais inação, mais covardia, mais teatrinho de matinê para o pagador de impostos e mais um passo dado rumo ao fim da civilização ocidental cristã.
Está na hora de surgir um líder que não ligue para a mídia (Trump, Le Pen e outros até tentam, mas falta-lhes a unanimidade que a mídia impede) e que responda á estas mortes de maneira clara: não é o fim de nossa cultura e religião que eles querem? Pois responderemos exterminando a cultura e religião homicida DELES.
Mas quem terá essa coragem e capacidade?
quarta-feira, 15 de março de 2017
CRETINICÍDIO - Ou "As leis que rendem votos"
Causa nojo ver a tentativa torpe de trazer para Cabo Frio a agenda de cretinices da esquerda, a mesma que mergulhou o Brasil na mais grave recessão desde 1929 e que nos lançou em verdadeira crise civilizacional.
A bola da vez é o “feminicídio”. E que diabos é isso?
Segundo os “iluminados teóricos da esquerda-caviar”, é quando uma mulher é morta “apenas por ser mulher” - ou seja, devem haver malucos por aí que matam apenas por que aquele ser humano não tem pinto. É o mesmo raciocínio “dividir para reinar” com o qual a esquerda implantou a triste lei “Maria da Penha”, que pune especificamente agressões conjugais - como se as outras agressões fossem "crimes menores".
Senhores, criem vergonha na cara: ASSASSINATO É ASSASSINATO, não importam os meios, circunstâncias e motivações! Para estes existem os AGRAVANTES E ATENUANTES, todos já AMPLAMENTE PREVISTOS NO CÓDIGO PENAL e sem necessidade de leis específicas. Na Lei, nenhuma vida é MAIS PRECIOSA QUE A OUTRA.
Estas leis visam apenas DIVIDIR O POVO E BENEFICIAR LEGISLADORES HIPÓCRITAS QUE AS FIZERAM!
E o pior de tudo é ver que a infame regra esquerdista se cumpre na risca: os maiores entusiastas do caos social são, normalmente, professores – muitos deles prenhes de preconceitos que infelizmente adoecem os espíritos de nossos filhos, netos ou irmãos, que não tem a sorte de estudar em locais imunes a tais doenças.
Outros, em outras carreiras mas igualmente forjando a profissão de jornalista, escrevem blogs repletos de chavões esquerdistas, tenta nos dividir, nos colocar uns contra os outros e nos emprenhar de preconceitos guerrilheiros, disfarçados de “amor, tolerância e progressismo”! Tudo para que a família se esfacele e o pobre jovem tenha apenas o ESTADO como fonte de referência, abrigo e proteção.
O fato é que certas categorias profissionais impõem um comportamento APOLÍTICO, se este trabalhador tem vergonha na cara: são médicos, juízes e professores – em especial estes últimos, responsáveis por perdermos duas ou três gerações inteiras de jovens, aleijados por seus conceitos depravados e pervertidos.
Para nós, do OPINIÃO, pouco importa que nos atirem de volta seus eternos xingamentos aprendidos na cartilha vermelha: “Fascistas, nazistas!”. Tão ignorantes são, que se esquecem de aprender que ambos – nazismo e fascismo – são vertentes DA ESQUERDA (por isso o nome “Nacional-Socialismo” ao nazismo de Hitler).
Está na hora de, mantendo a liberdade de imprensa que é sagrada, nos lembrarmos que muito do que se escreve por aí é apenas manifestação explícita de taras, desejos e recalques jamais solucionados nos divãs dos analistas – e como tal, merecem apenas nosso repúdio.
Chega de doutrinação!
segunda-feira, 13 de março de 2017
PARA VOCÊ, QUE É UMA BESTA -
- Eles criaram o carro elétrico, porque carros poluem muito mais que as chaminés das fábricas.
- Eles criaram o carro sem motorista, porque você é um barbeiro e quer jogar games no tablet enquanto viaja, perdendo a paisagem lá fora.
- Eles te empurraram o "feminismo renascido", que reivindica tudo, menos os direitos das mulheres - até porque elas já os tem.
- Eles te convenceram que o Brasil é racista, mas nunca vi ninguém chamar preto rico de "crioulo". Erraram a mira?
- Eles enfiaram na tua garganta abaixo que ser gay é um privilégio, e se estende muito - mas muuito além do que você faz na cama, e te pedem pra reivindicar TUDO.
- Eles montaram um circo pra te doutrinar (escolas, mídia, imprensa, teatro) que a esquerda é o paraíso na terra. Mas nenhum deles foi morar num país esquerdista, nem tem nenhum como exemplo de sucesso.
- Eles aboliram a censura - que é feia e autoritária - e inventaram a "patrulha ideológica", que te execra e faz você se sentir um leproso imbecil se pensar diferente.
- Eles abominam o cristianismo, a civilização judaico-cristã, porque ela coloca tradições e família antes da tutela do governo, e isso torna a vida das ditaduras de esquerda muito difícil. Bom mesmo é ser muçulmano, hare krishna, budista...qualquer merda, desde que você ajude a desmontar a estrutura de nossa vida.
- Eles te convenceram que o criminoso é uma vítima de você mesmo, de sua ganância. E que você deve ser expoliado quietinho, sem que a polícia "fascista" te socorra.
- Eles te fizeram crer que nazismo e fascismo são ideologias de direita, mesmo tendo Hitler batizado de "Nacional-SOCIALISMO" sua obra imunda.
- Eles te amarraram á mídia como única fonte de informação e doutrinação. Conclusões? Ideias próprias? Para eles, é heresia.
Isso tudo (e muito mais) foi feito "para o seu bem", pois você é uma besta e precisa ser tangido feito gado.
sábado, 11 de março de 2017
OPINIÃO - Os “Terríveis Tempos da Ditadura Militar"
Nasci e me criei ao feitio normal, tal e qual tantos outros meninos da Zona Sul carioca; nem pobre de marré, nem rico de comprar felicidade.
Mal chegado á este mundo, em dois meses veio a Revolução de 64 e foi sob ela que conheci a vida, entre as ruas úmidas de Copacabana e as férias tórridas em Cabo Frio.
Nestes tempos – verdes anos, diria um poeta – andava-se descalço os três quarteirões que separavam minha casa da praia. Uma rua Santa Clara que mais era um túnel, acobertada pelos pudores de tantas árvores que mal via-se o sol. Natural que nos meio-fios crescessem limo e que, eventualmente pequenos animais dos matos, dos morros pouco habitados, virassem tapetes peludos no asfalto.
Minha casa tinha uma só televisão e nela, poucos canais – 4 ou 5 emissoras, não mais.
Pedíamos ligações interurbanas á telefonista e ficávamos a esperar. Dava pra ir ao bar comprar cigarros e voltar, mesmo que fosse meia noite.
O rush tinha hora e local marcados, uma das poucas pontualidades cariocas. Andávamos de vidros abertos, capotas arriadas ou mesmo sem capacetes. Quem sabe, dependurados em caçambas ou montados em traseiras de buggies – nas horas difíceis, o meio era pendurar-se na escada do ônibus pois chegávamos onde queríamos e nem pagávamos passagem.
Mas o regime era militar e não se escolhia o Presidente da República.
Falando nele, foi com uma ponta de dor no coração que me despedi das barcas da Cantareira, a dos automóveis, que cediam lugar à maior ponte do mundo, à época: a Ponte Presidente Costa e Silva, ligando o Rio á Niterói. Uma obra que chamou atenção do mundo, em um tempo em que tudo parecia dar certo: tri-campeonato da Seleção no México, Transamazônica, Ponte.
Podíamos ir e vir á vontade, de dia, de madrugada, mas certamente com um gostinho de saudades da velha Cantareira. E como viajávamos de madrugada!
Aliás, como no velho samba, tínhamos “a madrugada como companheira”: noitadas que começavam nas batidas do Oswaldo, na Barra, e terminavam no Cervantes – sol nascendo – em Copacabana. A madrugada era nossa, a noite era nossa, a cidade era nossa, e retribuíamos com um bairrismo que beirava o paroxismo apaixonado.
Mas o regime era militar, e não se escolhia governadores – ao menos, o do Rio, não.
É de se notar que no relato já havia eu adquirido jeito e cabeludice de rapaz feito – e isso significava os primeiros pileques e seus vexames, como largar o carro numa vaga esdrúxula na rua, com vidros abertos, e acordar ressaqueado e temeroso de que houvessem levado o caríssimo toca fitas Roadstar, que eventualmente permanecia em sua santa paz.
Conversávamos nas esquinas. O lugar da turma era na rua, e lá ficávamos, sem ter o que fazer, até que o sono vencesse, o assunto acabasse ou o sol nascesse – o que acontecesse primeiro. Bando de fedelhos, pelos seus 16, 17 anos, a perambular pelas madrugadas e plenamente seguros, pois os bandidos tinham, por estes loucos anos, medo da polícia.
Mas o regime era militar, e não se podia falar mal do governo na TV – bem como também não se podia falar palavrões nem mostrar bundas e pintos, afinal uma criança poderia estar na sala.
Tempos loucos, que não entendiamos. Panfletos clamavam por liberdade, e nós nos perguntávamos: “somos então uns oprimidos?”
Vi amigos crescerem, estudarem, arranjarem bons empregos ou partirem para o comércio, com a cara e a coragem. A rua era uma extensão de nossa casa e o bairro nos pertencia. Saíamos e voltávamos à hora que bem nos aprouvesse, e para onde nos desse na telha – mas os folhetos e cochichos nos bares era sempre “Queremos Liberdade!”.
Chicos e Caetanos nos acenavam uma Terra Prometida maravilhosa, com a tal liberdade, que não sabíamos o que era pois “havíamos nascido sob ditadura”.
Resmungávamos contra a inflação, mas no final das contas, com as aplicações, ficavam seis por meia dúzia. E o país crescia, alucinadamente, até que vieram os anos oitenta.
Tempos de anistia, de fim da censura, de volta dos exilados e, coincidentemente, violência e estagnação econômica – a década perdida.
Nunca pediram tanto a tal liberdade e ela, finalmente, veio.
Hoje, temos instituições democráticas, um governo civil e eleições diretas para todos os níveis, bem como o fim da censura.
Mas tenho medo de sair às ruas, pois não são mais minhas.
Mais gente morre por bala anualmente, que em toda guerra do Vietnan, e nada podemos fazer, pois o desarmamento – dos honestos – nos deixou desprotegidos e a polícia é sempre vista pela mídia como criminosa, enquanto meliantes são vítimas.
Mas temos um governo civil e eleições diretas – cujas urnas são impossíveis de confiar e nem ao menos submetidas a uma auditoria.
Hoje meu Rio desmaravilhou-se, e sucumbe ao domínio do crime, do poder paralelo e arbitrário – tal qual uma ditadura, só que criminosa – sem que tenhamos como protestar ou escolher outra vida.
Um celerado sociopata decide se devo viver ou não, segurando um fuzil de assalto, a cada sinal de trânsito ou via expressa, enquanto tento esquecer as madrugadas, pois são tempos de toque de recolher.
Uma nação inteira é saqueada, sangrada até a falência, sem que possamos remover ou prender os responsáveis, pois são os mesmos que clamavam por “liberdade” e agora nos acusam de golpismo.
Mas agora temos eleições diretas para todos os níveis.
Poucos se atrevem a protestar, pois a censura deu lugar á patrulha ideológica e á condenação ao ostracismo – e neste oblívio não há arte nem poesia.
Mas agora a censura acabou.
E podemos apreciar peitos, bundas, pintos e toda a diversidade de genitálias, preferências, taras, orientações sexuais bem como músicas que endeusam traficantes, que louvam a piranhice como “mulheres decididas” e, felizes, nos emburrecemos, embrutecemos, decaímos à padrões jamais vistos – mesmo nos países mais ridicularizados no planeta.
E ninguém clama mais por liberdade, pois não sabemos o que fazer com ela.
Era ISTO que nos prometiam, naqueles tempos?
Walter Biancardine
sábado, 4 de março de 2017
quinta-feira, 2 de março de 2017
Editorial - DESCANSE EM PAZ, RIO DE JANEIRO -
Em 1982, com a chegada de Leonel Brizola ao governo do Estado do Rio, uma funesta conjunção se iniciou: a demagogia populista do "socialismo moreno" PROIBIU a policia de subir morros e deu ocasião a que traficantes iniciassem seus arsenais, desfrutando da impunidade que reina até hoje.
Paralelo a isso, programas popularescos como o extinto "O Povo na TV" - com Wagner Montes - tinha como prato diário açoitar a policia e sua "brutalidade".
E, para completar, o fim do regime militar tirava de cena a conotação de força do Estado - que passou a ser civil, moderninho, liberal e cioso dos "direitos humanos".
Tudo isso aconteceu entre os anos de 1982/85.
Como arremate horrendo, a cidade do Rio - outrora Maravilhosa, com seus folclóricos cariocas - se extinguiu em meados da década de 90.
Nélson Motta e Evandro Mesquita são os últimos exemplares, conservados no formol, desta raça desaparecida.
O que existe hoje é um povo neurótico, vivendo em uma terra de ninguém; falida, arrasada pela guerra civil e dominada pelo crime.
A esquerda matou o Rio, com o apoio de todos.
Era chique e descolado ser de esquerda.
Lia-se o Pasquim.
Triste.
Walter Biancardine
quarta-feira, 1 de março de 2017
EDITORIAL - Parabéns, Hell de Janeiro!
Queria desejar os parabéns pelos 452 anos do meu Rio de Janeiro, mas do Rio que eu conheci, aquele, o legal.
Um Rio em que o carioca, raça extinta, ainda habitava suas ruas e era dono delas, de cada botequim, e conhecia todos os portugueses donos das milhares de padarias da cidade.
Um Rio em que, no carnaval, se tocava e dançava samba, e não funk.
Um Rio em que, descendo a rua Santa Clara em Copacabana, por exemplo, podiamos saber da vida de todo mundo: bastavam dois dedinhos de prosa com os porteiros, em seu eterno afã de lavar as calçadas com as mangueiras de uma água ainda abundante e barata.
Um Rio em que se valorizava quem realmente fez o seu folclore, quem definiu o carioca em sua melhor acepção e quem deu ao mundo suas melhores histórias e lendas: o habitante classe média (existia isso, então!) da Zona Sul, berço da Bossa Nova que mostrou ao mundo quem era o Brasil.
Um Rio que também era Zona Norte, com as mulheres mais lindas do mundo concentradas em um único bairro: Tijuca, bem como os infalíveis botequins "São Jorge" espalhados por todo o subúrbio da Central e Leopoldina.
Queria dar os parabéns ao Rio - o Rio da Fábrica de Sabão Português no Cajú; o Rio do chafariz do Bairro Peixoto, da Turma do Camões, dos malucos da Constante Ramos, da Turma do Remo do Flamengo - que decidiam qualquer briga e suspiravam por entrar na chique Le Bec Fin.
Rio do Rian - je ne regrette rién, mas trocá-lo por um bordel disfarçado de piano Sobre as Ondas foi demais.
Rio do Roxy, da Cinelândia, do 154 que passava fumaçando na porta de minha casa, dos táxis Zé do Caixão e Fuscas sem o banco da frente e taxímetro capelinha.
Rio do anotador do jogo do bicho, de uma calma digna de bela dama adormecida, quando a madrugada caía. Rio do silêncio que reinava soberano entre as árvores enrugadas, das lojas de armarinho e das boutiques chiquérrimas bem alí, na sua rua, ao lado de sua casa.
Rio dos biscoitos Globo e Limão e Mate berrados na praia, com direito á chorinho.
Rio em que se filava cigarros na cara de pau e ninguém achava ruim.
Queria não ter perdido esse Rio, que foi morto, vencido pela barbárie, crime, deseducação - um Rio onde o carioca vai á São Paulo e se encanta com a cordialidade lá encontrada!
Sou órfão de uma cidade, sem raízes, com referências que foram demolidas, revogadas, esquecidas, motivos de chacota ou acusações de elitismo.
De qualquer modo, deixo meus parabéns á cidade que me viu nascer e crescer.
Só não queria ter tido o triste dever de enterrá-la.
Aquele Rio, hoje, jaz em minhas memórias.
O Rio já foi mó barato, cara!
Walter Biancardine
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