Em 1982, com a chegada de Leonel Brizola ao governo do Estado do Rio, uma funesta conjunção se iniciou: a demagogia populista do "socialismo moreno" PROIBIU a policia de subir morros e deu ocasião a que traficantes iniciassem seus arsenais, desfrutando da impunidade que reina até hoje.
Paralelo a isso, programas popularescos como o extinto "O Povo na TV" - com Wagner Montes - tinha como prato diário açoitar a policia e sua "brutalidade".
E, para completar, o fim do regime militar tirava de cena a conotação de força do Estado - que passou a ser civil, moderninho, liberal e cioso dos "direitos humanos".
Tudo isso aconteceu entre os anos de 1982/85.
Como arremate horrendo, a cidade do Rio - outrora Maravilhosa, com seus folclóricos cariocas - se extinguiu em meados da década de 90.
Nélson Motta e Evandro Mesquita são os últimos exemplares, conservados no formol, desta raça desaparecida.
O que existe hoje é um povo neurótico, vivendo em uma terra de ninguém; falida, arrasada pela guerra civil e dominada pelo crime.
A esquerda matou o Rio, com o apoio de todos.
Era chique e descolado ser de esquerda.
Lia-se o Pasquim.
Triste.
Walter Biancardine