Mensalinho do PT: a compra de apoios "desinteressados" nas redes sociais
Não é de hoje que a esquerda se vale de militantes impregnando as redes sociais para aparentarem ao internauta a impressão de que os temas defendidos por eles são a opinião de uma maioria.
Por outro lado redes como Facebook, Twitter e até mesmo YouTube tem se notabilizado nos últimos meses pelas censuras e banimentos cada vez mais agressivos e injustificados de páginas e perfis conservadores e de direita - critério esse internacional, pois até o Presidente Donald Trump, nos EUA, afirmou que pretende investigar estes procedimentos.
Isso favorece o aparecimento de esquemas ilícitos de esquerda como esse, já que páginas, perfis e canais com posições consideradas "progressistas", por mais barbaridades que cometam, raramente são punidos.
O esquema de compra de influenciadores digitais foi revelado em uma sequência de comentários no Twitter, iniciados pela jornalista e militante Paula Holanda, que tem 6.857 seguidores, e é conhecida como @pppholanda.
Em uma conversa, publicada no sábado (25), ela contou que foi convidada por uma agência de marketing digital mineira chamada Lajoy para promover em seu perfil conteúdo de esquerda em troca de pagamentos.
Paula Holanda disse crer que a negociação, feita sem contrato, não envolveria campanha eleitoral de candidatos. Seria, isso sim, uma campanha de esquerda, e não uma campanha partidária. O perfil da jornalista é fechado.
Segundo ela, que admitiu ter tuitado a favor da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do candidato da sigla ao governo de São Paulo, Luiz Marinho, o esquema tratava realmente da promoção de políticos, pois logo recebeu um pedido para elogiar o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), candidato a reeleição.
Outros perfis apagaram suas publicações ou admitiram que foram contratados no mesmo esquema.
No esquema revelado, a Agência Lajoy teria sido contratada por uma empresa chamada Be Connected, de propriedade de Rodrigo Queles Teixeira Cardoso. Ele é membro suplente do diretório municipal do PT de Belo Horizonte, foi nomeado em 2015 como auxiliar de gabinete da deputada estadual Cristina Corrêa (PT-MG) e no ano passado como secretário parlamentar do deputado federal Miguel Corrêa (PT-MG).
O parlamentar, por sua vez, seria dono da empresa responsável pelo app Follow. Segundo relatos, influenciadores foram convidados a baixar o aplicativo, que "reúne conteúdo de diversos assuntos" e então a participar de ações relacionadas ao aplicativo "Brasil Feliz de Novo", mesmo nome da coligação presidencial do PT, PCdoB e PROS que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato.
Mensagens enviadas para influenciadores informavam que "através do compartilhamento de notícias nas redes sociais você garante renda extra de R$ 500 e pode chegar a R$ 2 mil por mês". Segundo as denúncias, Lulazord era o nome do grupo do Whatsapp em que o esquema era combinado.
A compra de influenciadores digitais não é lícita pois induz o internauta eleitor a acreditar que o apoio seria espontâneo.
O vídeo mostrado pelo nosso canal OPNews mostra Breno Nolasco, funcionário da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, chefiada pelo deputado Miguel Corrêa (PT), de quem também é assessor. Para vê-lo acesse https://youtu.be/qmfdPPMfKII
Junto a ele aparece Laís Boa Sorte, também participante na orientação doss ativistass participantes do esquema.