Uma triste cena ontem: é o que foi o pretenso “debate” pela manutenção da Secretaria de Cultura de Cabo Frio, promovido por apresentador pertencente á grupo oposicionista do atual Governo Municipal.
Mais fácil é listar quem foi, pois nem integrantes deste mesmo grupo compareceram. Só que não o farei, posto que foram absolutamente irrelevantes.
Desbundado, perplexo com a constatação de que em seu grupo nem todos estão dispostos a dar a cara á tapa e percebendo o esvaziamento do mesmo, decorrente da falta de apelo de sua causa, o apresentador e seus poucos e queixosos convidados limitaram-se á sua zona de conforto: criticar o Secretário, criticar a gestão da cultura e criticar os últimos dois anos enaltecendo os oito longos invernos de maquiagens em que estiveram no poder.
Não criticaram o Prefeito – óbvio, pois ainda anseiam por cargos.
Não criticaram a fundação – pois querem Secretaria E fundação.
Não explicaram a fraude nos perfis do Facebook.
Não explicaram a fraude no site de petições.
Não explicaram sequer como o apresentador dizia, ao vivo, ter tanta gente curtindo seu programa no Facebook e – basta olhar – apenas pouco mais de uma dezena realmente ter clicado: é o vício na fraude.
De significativo só a divulgação de que o Movimento Negro vai promover uma reunião para alinharem o discurso contra o Prefeito Alair Corrêa – disfarçado de “movimento pela manutenção da Secult” - e combinarem estratégias de pressão para o Fórum. Até o sumido Carlos Victor, irmão do ex-prefeito, apoiou.
E assim o quadro permanece inalterado: três ou quatro cabeças querem mudar decisões democráticas em beneficio de suas ambições particulares, enquanto brigam entre si – pois onde a “eterna sub” está, lá estará a cisão – e vêem suas pretensões desmascaradas.
Já foram linhas demais para tão coronelista pretensão.
O clubinho da desobediência civil está morto.