segunda-feira, 22 de junho de 2015

Crônicas de um domingo vadio



Esquerdista: o proxeneta da miséria
Uma crônica dominical normalmente tem a leveza de um passeio no parque, despreocupado, ocioso e confortável. Nada de caraminholas cerebrais, teorias conspiratórias ou a quase sempre entristecedora política.
Entretanto, um bom e autêntico paranóico não descansa. Nem aos domingos, dias santos ou frente á pia do banheiro, fazendo a barba.
Procuro amenizar minhas neuras envernizando-as com fugaz otimismo, mas sempre soa falso.
Como ser otimista quando nos certificamos que a inteligência pode, sim, sofrer lesões e ser contaminada pelo pensamento (vá lá) de esquerda? Conheço gente brilhante, inteligente, culta, mas que sofre com tal patologia que, de jeito nenhum, coaduna com o resto de seu pensamento límpido.
Como mentes capazes podem acreditar que é possível ao Estado prover o sustento de uma massa de despreparados? E pior, sem cobrar e fornecer meios para que os mesmos abandonem a esmola estatal? É lógico que tal política transforma o cidadão de bem num sem-vergonha parasita do Estado e encabrestado ao voto nos iluminados autores da dita providência.
Como a esquerda pode defender que o criminoso é, á priori, uma vítima da sociedade? Ora, se ele é resultado de uma sociedade doente e os mesmos parlamentares representam esta sociedade, por simples analogia verificamos que os mesmos já deveriam, de antemão, se considerarem eles próprios igualmente doentes.
Onde, num cérebro saudável, pode caber a aceitação de um “vale-puta”? Ou que um presidiário receba auxílio-reclusão? Ora, devemos agora sustentar os crimes e vícios alheios, da tal “sociedade doente”?
Como conceber uma mente que aceita igualmente pagar vale transporte para que familiares do preso o visite – bem como financiar sua “visita íntima”?
A esquerda legitima o crime, nos faz sustentar os criminosos, nos culpa por sua existência e odeia tudo o que diga respeito á conquistas pessoais, mérito individual. Em tal ideologia doente, a sua prosperidade, caro leitor, é fruto de um roubo: você roubou e oprimiu o pobre coitado e, portanto, ao te assaltar e te dar um tiro – do qual você não terá nenhuma assistência – ele nada mais estará fazendo do que promover sua “justiça social” particular.
Reduzir a maioridade penal, para eles, é tabu: perderão valiosos “soldados”, que poderão ser presos e deixarem de mostrar á você, leitor, a didática expropriação via assalto, estupro e tráfico, das suas concepções pequeno-burguesas de bens, honra e cidadania. Isso é coisa de “direitista reacionário, conservador nazista”.
A esquerda legitima a libido oculta, pois diz-se “liberal”.
A esquerda legitima o ócio, pois incentiva o sustento do cidadão pelo Estado.
A esquerda dissemina o “dividir para reinar”, incentivando o ódio racial, sexual, regional e político - “nós contra eles”.
A esquerda dissemina tudo isso, dizendo-se “dona” de virtudes puramente humanas, pois ideologias não são caridosas.
E, para isso, ela tomou de assalto a mídia, os setores culturais e educativos e até mesmo teológicos – vide um patife que ainda se intitula Frei – onde promove eficaz lavagem cerebral e formação de uma quase “juventude hitlerista” que trocou o bigodinho austríaco pelas barbas cubanas.
E ai de quem, como eu, protestar contra isso ou – pior – dispuser-se á, voluntariamente, combater esta verdadeira delinquência do pensamento, chamada “Esquerda”. A vitimização será berrada, em coros, por todas as bocas dos ditos “pensantes” - pois quem não é de esquerda, segundo eles, não pensa.
O esquerdista é incapaz de amar e ser amado. Por isso, deita-se com a perversão do pensamento.
E a esquerda não passa de uma prostituta ideológica.
Walter Biancardine