sábado, 25 de abril de 2015

A FARSA DOS “MOVIMENTOS POPULARES”: Grupo aumenta seu número incluindo perfis do Facebook sem autorização dos donos


VOCÊ PODE FAZER PARTE DE UM E NÃO SABER
Grupo aumenta seu número incluindo perfis do Facebook sem autorização dos donos

E se você é um eleitor fiel de Alair Corrêa e de repente vê seu perfil do Facebook fazendo parte de um grupo de apoio á Marcos Mendes? O que você faria?
A mesma surpresa que o leitor deve estar experimentando agora foi sentida por integrantes da recém extinta Secretaria Municipal de Cultura de Cabo Frio, ao encontrarem seus perfis na página da estranha “Secretaria Civil de Cultura”, um movimento encabeçado pelo Guarda Municipal Carlos Ernesto Lopes, o Carlão, juntamente com Isabelle Valladares e Susiane Borges, que se recusam a aceitar as determinações do Fórum de Cultura, onde a proposta de criação da Fundação de Cultura foi votada e aprovada.

A criação desta “secretaria paralela” repete uma tática de afronta ao poder público inaugurada por um professor blogueiro local, que tentou implantar a “Câmara Paralela de Vereadores”, sem sucesso. A diferença é que nesta última tentativa contra o Governo Alair Corrêa – que simplesmente cumpriu o determinado pelo Fórum – integrantes foram adicionados ao grupo sem uma permissão expressa, visando apenas a exibição de um grande número de integrantes e, por consequência, uma suposta força política.

Dentre os participantes do grupo que teoricamente estão ligados ao Governo, destaca-se a presença do marido de ex-sub secretária – uma presença vigorosa, participante, reivindicativa e que causa estranheza não apenas pelo português corretamente escrito (já que o mesmo é estrangeiro) como também pelo conhecimento de detalhes internos que talvez apenas sua esposa soubesse. Curioso notar que esta ex-sub secretária foi afastada justamente por ter intentado articular a deposição do então secretário José Facury.

Pessoas como o então Chefe de Gabinete da Secult, James Santos, revelaram-se surpresas e indignadas com a inclusão de seus nomes na página:

- Tive o meu nome incluído à minha revelia na tal de secretaria civil de cultura, e não pretendendo discutir sabedoria com quem já está premeditando o golpe. Entretanto, prefiro acreditar na inocência e na boa intenção deste povo conspirativista, que não deve ter tido acesso ao Guia de Orientações para os municípios do Sistema Nacional de Cultura, onde todo o processo de uma Fundação é explicado, disse ele.


Do mesmo modo, o Diretor do Teatro Municipal de Cabo Frio, Yuri Vasconcellos, também teve seu nome incluído sem autorização, no movimento:
- Me incluíram sem me consultar. Até achei que, estando dentro, eu poderia obter informações mas quando percebí que o grupo é público, retirei meu nome pois qualquer um pode ler, explicou.


O apresentador de um dos programas de maior sucesso com o público jovem – o “Tá Maluco” - Ayron Dias, também revelou-se indignado com a manobra:
- Estava ligado á Secult, prestando serviços á ela, e de repente vejo meu nome numa coisa que nunca ouvi falar e que só prejudica quem simplesmente cumpre o que o Prefeito determina, isso é um absurdo, disse ele. 


A inclusão destas pessoas, á revelia, lança o descrédito sobre quase a totalidade dos participantes deste movimento de desobediência civil, pois ninguém agora poderá ter certeza de que os que lá estão tiveram a real intenção de participar.

Desde o anúncio da criação da Fundação e consequente articulação deste grupo, tal movimento tem sido marcado por suas ações desastradas e de claro prejuízo político para os próprios participantes. O nome “Secretaria Civil” já foi alvo de duras críticas por parte deste jornal e seus participantes recuaram, alegando que não seria uma secretaria paralela e sim “um canal de comunicação, onde todos poderiam se manifestar”.

Igualmente, a própria razão de ser do grupo – a permanência da Secretaria – é questionável, pois ficou decidido no Fórum de Cultura a criação da referida fundação, como proposta aprovada e, inclusive, anunciada como tal no blog da antiga ex-sub secretária de Cultura.
No bojo de toda esta confusão encontra-se uma petição pública, organizada pelo grupo, que solicita a permanência da Secretaria. Esta pesquisa, curiosamente, abriga-se no polêmico site Avaaz.org, já acusado por alguns setores de pertencer á pessoas ligadas ao Governo Federal e de nítida orientação ideológica.

Em 20 de junho de 2013, o jornalista Reinaldo Azevedo já denunciava na revista Veja: "Pedro Abramovay, o chefão do site Avaaz e um mimo da esquerda, avisa: O Brasil é nosso!
Pedro Abramovay, vocês sabem, é o chefão no Brasil da organização internacional de petições chamada “Avaaz”. Ele já deixou claro que só ficam no site as petições com as quais o grupo concorda. O rapaz é advogado, ex-secretário nacional de Justiça e prosélito entusiasmado de várias causas. As mais notórias são a descriminação de todas as drogas e uma mudança de tratamento ao chamado pequeno traficante”.

O jornalista Luis Nassif igualmente pesquisou a referida ONG e suas descobertas são estarrecedoras, basta acessar http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/avaaz-golpe-ou-verdade

CONCLUSÃO
Todos tem o direito de ser contra ou a favor da Fundação de Cultura ou da extinção da secretaria relacionada, isso nem se discute. Mesmo com toda a estranheza causada por uma – em tese - “mudança de idéia”, desdizendo o referendado no Forum de Cultura e preferindo a Secretaria, ainda assim existiria o espaço para o diálogo pois vivemos em um governo democrático e que procura atender os anseios dos mais diversos segmentos da sociedade.

O que não se pode admitir são os métodos stalinistas, de clara afronta, pretendendo ganhar tudo no grito – e outra não foi a atitude do grupo ao partir sem mais delongas para a criação de uma secretaria paralela, a acusação lançada sobre o governo municipal tachado como “ditatorial e militarista” (pois a pseudo secretaria se intitula “civil”), a auto-vitimização em declararem-se “perseguidos” e a criação de uma petição sem sequer terem tentado um diálogo com o Prefeito Alair Corrêa. Coroando este horror, encontramos a má-fé em incluir pessoas desavisadas como apoiadores de um movimento de desobediência civil, sem a expressa concordância das mesmas.

O Jornal Opinião vem lutando em favor da LEGALIDADE desde o início desta situação absurda. Defendemos o que é legal, não o secretário A, B ou C. Se o leitor deseja se inteirar de tudo o que aconteceu, basta ler as matérias anteriores deste jornal.

Finalizando, havemos de pensar se a desonestidade nos métodos, agressividade, arrogância e demagogia deste grupo de algum modo os abona em suas pretensões de serem os novos gestores da cultura em Cabo Frio.