domingo, 26 de abril de 2015

O que se esconde atrás de um ideal?



Muitas vezes, por trás de uma reivindicação qualquer, se escondem amontoados de ambições, ódios, vaidades ou vinganças.
O grupo que, teoricamente, reivindica a manutenção da Secretaria Municipal de Cultura tem como real objetivo bater no Governo Alair Corrêa, que atravessa um momento financeiro delicado.
Todos os integrantes, sem exceção, ambicionam algo da administração municipal e/ou foram integrantes ou beneficiários da gestão municipal anterior. Pleiteiam cargos, favorecimentos, indicações, seja o que for. E esta é a razão pela qual não apontam suas armas diretamente para a figura do Prefeito – contentam-se em camuflar sua oposição ofendendo o ex- Secretário de Cultura, José Facury e até mesmo apelando para o racismo, quando um dos integrantes do grupo sugere que o mesmo seja “deportado” para o Líbano (terra natal da família do ex-Secretário) para que “se entenda com o El (grupo extremista terrorista local)”.
Convenientemente, em nenhuma das postagens do grupo é citado o ponto de vista do Jornal Opinião que, desde o início, bateu-se contra a criação de uma secretaria paralela e a voracidade com que empunharam as armas do confronto sem sequer intentarem o diálogo com o Poder Público – desobediência civil e afronta á Alair Corrêa, pura e simplesmente. Isso eles não comentam, limitam-se a ofender este editor no plano pessoal!
Não há uma só linha publicada por este jornal onde se leia que somos favoráveis á Fundação ou mesmo á Secretaria. O que se pode ler, isso sim, é nosso brado de protesto contra esta séria afronta – atentado constitucional – praticado contra o Governo Municipal.
O grupo se destaca pela sucessão de ações desastradas praticadas, criando organogramas de gestão de uma Secretaria que não existe, adicionando ilegalmente perfis das redes sociais de pessoas que não autorizaram essa inclusão apenas para aumentar seu número e promovendo um abaixo assinado eletrônico pela manutenção da Secult – á esta altura, documento totalmente desacreditado pelo antecedente criminoso de inclusão á revelia de perfis do Facebook.
Tudo isso visa apenas um ponto: a desmoralização do Governo e capitalização política, mas sempre tomando o cuidado de não atingir diretamente o Prefeito – pois dele esperam benesses.
Se Alair Corrêa cumprir o determinado pelo Fórum de Cultura e implantar a Fundação, isto servirá de bandeira para as eleições que se aproximam. Se o Prefeito os atender e rasgar a determinação do Fórum, se declararão vitoriosos e – ainda assim – utilizarão esta vitória politicamente.
O caminho natural para um grupo ou classe que se sinta prejudicada por qualquer determinação governamental seria a solicitação de audiência, para que o Prefeito recebesse estes representantes. Mas, não: a arrogância os impulsionou diretamente para a criação de um governo paralelo, e quando este jornal se levantou contra o absurdo, passaram a ofender seu editor. Sentiram a pancada, perceberam os próprios erros, esta é que é a verdade.


Uma nota pessoal:
Finalizando, cabe a colocação da desenvoltura com que ex-sub e seu marido se dedicam a ofender este editor no plano pessoal. Pois bem: já anteriormente esta senhora havia ameaçado “contar coisas” que saberia á meu respeito. Eu a desafiei que fizesse, e por absoluta falta do que dizer, calou-se.
É, portanto, chegada a hora de deixar as antigas considerações afetivas de lado (por conta de uma amizade destruída por ela mesma) e deixar bem claro que surpreendeu-me a mesquinharia do teor de suas críticas á mim.
Criticar minha motocicleta? Pelo amor de Deus! Chamar-me de “pena de aluguel”? Se algum jornalista se incomodar com isso, que renuncie á sua carreira, pois um tal Moacyr já timbrava em brindar-me assim, por defender Alair Corrêa nos piores anos dos absurdos do antigo Prefeito.
Outra, e típica de sua patologia: a tal senhora crê piamente que o mundo gira ao seu redor, e afirma que teria me resgatado de um “limbo” na Secretaria de Comunicação. Está aí Edinho Ferrô para ser consultado se assim foi.
O que digo é que eu – e mais ninguém – solicitei ao então secretário Facury minha transferência para lá. Eu fiz o pedido, eu assim quis e ele me aceitou.
Seria bom que esta senhora baixasse um pouco a bola e se lembrasse graças á qual reportagem – e de qual repórter – ela pôde se insinuar no grupo político de Alair Corrêa, já que se declarava janista fervorosa...
Tentar torcer minha posição – ao lado da legalidade – como se defendesse um secretário? Só cola nas cabeças ôcas dos que ainda não se deram conta da absoluta solidão em que esta criatura vive por conta destas mesmas intrigas, e que já está causando a cisão neste citado grupo oposicionista.
Esta ex-sub hoje é apenas um sub-fantasma, uma triste sombra do que já foi, a qual nem os outros fantasmas prestam mais atenção. Um ocaso deprimente que mostra ser muito mais prazeiroso ter um veículo parecido com uma Harley Davidson do que passar uma vida não chegando sequer próxima á uma Djanira.
Suas críticas, portanto, muito mais me abonam que quaisquer elogios.
Quanto ao racismo xenófobo de seu marido, apenas me ofende enquanto ser humano pensante, mas nada posso fazer. É alçada do ofendido, José Facury. Apenas lembro que o agressor igualmente é hóspede do meu país, e galo no terreiro dos outros vira galinha.
Uma boa semana á todos!