quarta-feira, 28 de novembro de 2018

VOCÊ, MANIPULADO


O mainstream, a grande mídia, perdeu o monopólio da verdade. Desbancados pelas redes sociais - algumas delas cúmplices deste stablishment, pois as principais trataram de impor sua censura aos "inconvenientes" conservadores - mostram agora, sem nenhum pudor, todo seu desespero pelo "reino perdido".
Leia aqui tudo o que tem se passado, o comportamento estranho que sua emissora de TV, seu jornal, sua rádio ou suas revistas exibem e você não sabe o por que! 



Impossível não ver o desespero da mídia mundial, em relação ás vontades expressas por diversos povos do planeta.

Redes sociais possibilitaram troca de idéias jamais vista, livrando o ser humano de cadeias doutrinárias dos meios de comunicação e o resultado foi redução de minorias, pobres ou desassistidos ao seu verdadeiro tamanho: merecedores de ajuda mas jamais deuses com imunidades e poderes para direcionar a vida e cultura de um país.

E tal fato corta o pé da cadeira sobre a qual a esquerda mundial se assenta: sem comoção sentimental midiática, a Inglaterra tenta se livrar do Mercado Comum Europeu – verdadeiro soviete travestido de capital – Argentina expulsou os Kirschner e vive feliz com Macri; França sofre na pele atentados e a favela que Paris virou, com imigrantes dormindo nas ruas, fez a piedade se esvair em direção aos partidos de direita, que jamais tiveram tanta atenção; os Estados Unidos elegeram Trump e mesmo nós outros expulsamos o PT e suas ambições de ditadura.

E a esquerda não vive de fatos: vive de emoções, pieguice e baixas chantagens sentimentais – não é outro o comportamento adotado pela mídia mundial, de forma agora escancarada e sem comedimento, ao apresentar os noticiários.

Para começar, a direita só é chamada de “extrema direita”. O tom é alarmista, adjetivado e histérico, da forma que jamais um jornalista honrado ousaria se apresentar na TV – basta comparar a Band News com a vermelhíssima Globo News e seus comentários, suspiros e chiliques.

                           "A esquerda não vive de fatos: 
                      vive de emoções, pieguice e 
                    baixas chantagens sentimentais"

Tão rasteiros se tornaram que mesmo esta conscientização mundial, sobre a pobreza ser um mal e não uma casta privilegiada, é tratada como reacionarismo, nazismo e recheada de documentários sobre Auschwitz, fome na Somália ou criancinhas vítimas da guerra enviando mensagens de socorro pelo celular – sim, pois a mídia agora personaliza os dramas que vende: não há mais que cobrir uma guerra e sim o sofrimento de uma pobre criança desvalida, pois isto nos atingirá como um soco no estômago.

Guerra é guerra, vítimas sempre foram sofredoras e nada mudou no mundo.

O que mudou é que vítimas de Fidel jamais serão entrevistadas em seu sofrimento, esfomeados de Hugo Chavez estão esquecidos, ninguém quer saber dos parisienses andando em meio á bombas humanas e, pela primeira vez na história, os meios de comunicação estão perdendo sua ascendência sobre a formação de opiniões – gerando o desespero histérico da TV, que vemos nos dias atuais.

Não se trata de perder a compaixão, o amor ao próximo.

Trata-se, isto sim, de reconquistarmos – como maiorias que somos, pagadores de impostos, formadores de cultura e civilização – nossa devida importância e poder de mando, pois é cruel trocar o fardo do pecado original por dívidas históricas.

Que guerras sejam evitadas, fome e miséria sejam combatidas, desvalidos sejam assistidos – mas sem deuses e castas.

Todos tem seu lugar ao sol – inclusive nós.

Walter Biancardine (Texto escrito em 28 novembro 2016)