Muitas
vezes, por trás de uma reivindicação qualquer, se escondem
amontoados de ambições, ódios, vaidades ou vinganças.
O
grupo que, teoricamente, reivindica a manutenção da Secretaria
Municipal de Cultura tem como real objetivo bater no Governo Alair
Corrêa, que atravessa um momento financeiro delicado.
Todos
os integrantes, sem exceção, ambicionam algo da administração
municipal e/ou foram integrantes ou beneficiários da gestão
municipal anterior. Pleiteiam cargos, favorecimentos, indicações,
seja o que for. E esta é a razão pela qual não apontam suas armas
diretamente para a figura do Prefeito – contentam-se em camuflar
sua oposição ofendendo o ex- Secretário de Cultura, José Facury e
até mesmo apelando para o racismo, quando um dos integrantes do
grupo sugere que o mesmo seja “deportado” para o Líbano (terra
natal da família do ex-Secretário) para que “se entenda com o El
(grupo extremista terrorista local)”.
Convenientemente,
em nenhuma das postagens do grupo é citado o ponto de vista do
Jornal Opinião que, desde o início, bateu-se contra a criação de
uma secretaria paralela e a voracidade com que empunharam as armas do
confronto sem sequer intentarem o diálogo com o Poder Público –
desobediência civil e afronta á Alair Corrêa, pura e simplesmente.
Isso eles não comentam, limitam-se a ofender este editor no plano
pessoal!
Não
há uma só linha publicada por este jornal onde se leia que somos
favoráveis á Fundação ou mesmo á Secretaria. O que se pode ler,
isso sim, é nosso brado de protesto contra esta séria afronta –
atentado constitucional – praticado contra o Governo Municipal.
O
grupo se destaca pela sucessão de ações desastradas praticadas,
criando organogramas de gestão de uma Secretaria que não existe,
adicionando ilegalmente perfis das redes sociais de pessoas que não
autorizaram essa inclusão apenas para aumentar seu número e
promovendo um abaixo assinado eletrônico pela manutenção da Secult
– á esta altura, documento totalmente desacreditado pelo
antecedente criminoso de inclusão á revelia de perfis do Facebook.
Tudo
isso visa apenas um ponto: a desmoralização do Governo e
capitalização política, mas sempre tomando o cuidado de não
atingir diretamente o Prefeito – pois dele esperam benesses.
Se
Alair Corrêa cumprir o determinado pelo Fórum de Cultura e
implantar a Fundação, isto servirá de bandeira para as eleições
que se aproximam. Se o Prefeito os atender e rasgar a determinação
do Fórum, se declararão vitoriosos e – ainda assim – utilizarão
esta vitória politicamente.
O
caminho natural para um grupo ou classe que se sinta prejudicada por
qualquer determinação governamental seria a solicitação de
audiência, para que o Prefeito recebesse estes representantes. Mas,
não: a arrogância os impulsionou diretamente para a criação de um
governo paralelo, e quando este jornal se levantou contra o absurdo,
passaram a ofender seu editor. Sentiram a pancada, perceberam os
próprios erros, esta é que é a verdade.
Uma
nota pessoal:
Finalizando,
cabe a colocação da desenvoltura com que ex-sub e seu marido se
dedicam a ofender este editor no plano pessoal. Pois bem: já
anteriormente esta senhora havia ameaçado “contar coisas” que
saberia á meu respeito. Eu a desafiei que fizesse, e por absoluta
falta do que dizer, calou-se.
É,
portanto, chegada a hora de deixar as antigas considerações
afetivas de lado (por conta de uma amizade destruída por ela mesma)
e deixar bem claro que surpreendeu-me a mesquinharia do teor de suas
críticas á mim.
Criticar
minha motocicleta? Pelo amor de Deus! Chamar-me de “pena de
aluguel”? Se algum jornalista se incomodar com isso, que renuncie á
sua carreira, pois um tal Moacyr já timbrava em brindar-me assim,
por defender Alair Corrêa nos piores anos dos absurdos do antigo
Prefeito.
Outra,
e típica de sua patologia: a tal senhora crê piamente que o mundo
gira ao seu redor, e afirma que teria me resgatado de um “limbo”
na Secretaria de Comunicação. Está aí Edinho Ferrô para ser
consultado se assim foi.
O
que digo é que eu – e mais ninguém – solicitei ao então
secretário Facury minha transferência para lá. Eu fiz o pedido, eu
assim quis e ele me aceitou.
Seria
bom que esta senhora baixasse um pouco a bola e se lembrasse graças
á qual reportagem – e de qual repórter – ela pôde se insinuar
no grupo político de Alair Corrêa, já que se declarava janista
fervorosa...
Tentar
torcer minha posição – ao lado da legalidade – como se
defendesse um secretário? Só cola nas cabeças ôcas dos que ainda
não se deram conta da absoluta solidão em que esta criatura vive
por conta destas mesmas intrigas, e que já está causando a cisão
neste citado grupo oposicionista.
Esta
ex-sub hoje é apenas um sub-fantasma, uma triste sombra do que já
foi, a qual nem os outros fantasmas prestam mais atenção. Um ocaso
deprimente que mostra ser muito mais prazeiroso ter um veículo
parecido com uma Harley Davidson do que passar uma vida não chegando
sequer próxima á uma Djanira.
Suas
críticas, portanto, muito mais me abonam que quaisquer elogios.
Quanto
ao racismo xenófobo de seu marido, apenas me ofende enquanto ser
humano pensante, mas nada posso fazer. É alçada do ofendido, José
Facury. Apenas lembro que o agressor igualmente é hóspede do meu
país, e galo no terreiro dos outros vira galinha.
Uma
boa semana á todos!