segunda-feira, 27 de abril de 2015

NUNCA FOI TÃO FÁCIL MENTIR: AVAAZ, A FÁBRICA DE MULTIDÕES


Uma das mais polêmicas instituições, a qual luta para livrar-se da aura de fraude eletrônica – o site de petições Avaaz – frequentemente aparece nas páginas políticas das publicações brasileiras.
Tristemente, o mesmo quase sempre figura como acusado quando a credibilidade de seus métodos é posta em questão, não apenas pelos seus critérios relaxados de individualização do signatário como também pelo fato de seu chefe no Brasil possuir ligações notórias com o PT e não esconder sua política pouco ortodoxa de gestão do site.

Em 20 de junho de 2013, o jornalista Reinaldo Azevedo já denunciava na revista Veja: "Pedro Abramovay, o chefão do site Avaaz e um mimo da esquerda, avisa: O Brasil é nosso!
Ele, vocês sabem, é o chefão no Brasil da organização internacional de petições chamada “Avaaz” e já deixou claro que só ficam no site as petições com as quais o grupo concorda. O rapaz é advogado, ex-secretário nacional de Justiça e prosélito entusiasmado de várias causas. As mais notórias são a descriminação de todas as drogas e uma mudança de tratamento ao chamado pequeno traficante”.
O jornalista Luis Nassif igualmente pesquisou a referida ONG e suas descobertas são estarrecedoras, basta acessarhttp://jornalggn.com.br/b…/luisnassif/avaaz-golpe-ou-verdade

Este mesmo site foi o escolhido pelo grupo oposicionista que instituiu uma secretaria paralela de cultura em Cabo Frio, para abrigar uma petição pela permanência da Secult – em vias de ser transformada em fundação, obedecendo o decidido no Fórum de Cultura.

Excetuando-se a afronta em denominar-se secretaria civil de cultura, a escolha do tal site poderia no máximo não abonar completamente a alegada “despolitização” do movimento, mas quando revemos o histórico dos métodos de ação deste grupo, o que concluímos é preocupante.

A acintosa página no Facebook, denominada secretaria civil de cultura, foi recentemente objeto de duras críticas deste jornal, que comprovou métodos fraudulentos de inclusão de signatários na mesma. Até pessoas ligadas ao Governo Municipal, como o Diretor do Teatro Municipal Yuri Vasconcellos; a Diretora do Espaço Cultural Torres do Cabo, Nininha Dantas; o conhecidíssimo Evangelos Pagalidis – uma das molas propulsoras do Charitas – e, pasmem, o ex-Chefe de Gabinete da própria Secretaria de Cultura, James Santos, foram adicionados á revelia na página de oposição. Não escaparam desta “inclusão digital forçada” nem mesmo pessoas que prestavam serviços á Secult, como o popular Ayron Dias, do Programa Tá Maluco, igualmente sem ter sido consultado ou notificado.



Pois diante de tais métodos, o Jornal Opinião investigou o que o site Avaaz exige para que alguém se torne signatário de uma petição qualquer. O que constatamos foi um verdadeiro absurdo, pois basta incluir o nome e o enderêço de e-mail para que você esteja assinando uma demanda – apenas isso, sem nenhum método de confirmação que é você mesmo o signatário e sem sequer notificá-lo de sua assinatura, através do e-mail solicitado, e quantas vezes você quiser assinar, Ok!

Deste modo, chega-se ao absurdo de, por exemplo, lá adicionarmos o nome e o e-mail do Papa Francisco e clicarmos no “assinar” - e teremos o primeiro pontífice a subscrever uma demanda á favor do aborto, se assim nossa maldade fraudulenta desejar! E pior: o Santo Padre jamais saberá!
Ora, cesteiro que faz um cesto faz um cento e não é difícil acreditar que o mesmo atrevimento que incluiu nomes sem autorização em uma página do Facebook – facilmente verificável – muito mais á vontade ficará para lotar de assinaturas falsas a petição pela manutenção da Secult, cujos infelizes donos jamais saberão se estão lá ou não!

E como fazer para arranjar tantos e-mails? Ora, essa é a parte mais fácil! Se um cidadão comum, que se utiliza da internet apenas para atividades de trabalho e sociais, consegue facilmente ter um acervo de cem ou duzentos nomes, imagine alguém que lida com atividades políticas, vendas, cadastro de profissionais e por aí em diante!

Diante de tal estado de coisas, desta sucessão de afrontas ao Poder Público e trapalhadas diversas cometidas pelo grupo que exige a manutenção da Secult, chegamos á conclusão que, por vezes, uma causa plausível perde todo seu apelo diante do descrédito de seus promotores.

Insistir em pretender obrigar um Prefeito á atendê-los através de números falsos e desobediência civil, definitivamente, não parece ser o melhor e mais democrático meio de se obter as coisas.

Que o grupo abra mão do nome absurdo de secretaria civil; que se abstenha de sua já publicada estrutura organizacional – pois não existe governo paralelo – e que consiga apoiadores de carne e osso para, com a devida civilidade, pleitearem seus objetivos.

Chega de bagunça!


domingo, 26 de abril de 2015

O que se esconde atrás de um ideal?



Muitas vezes, por trás de uma reivindicação qualquer, se escondem amontoados de ambições, ódios, vaidades ou vinganças.
O grupo que, teoricamente, reivindica a manutenção da Secretaria Municipal de Cultura tem como real objetivo bater no Governo Alair Corrêa, que atravessa um momento financeiro delicado.
Todos os integrantes, sem exceção, ambicionam algo da administração municipal e/ou foram integrantes ou beneficiários da gestão municipal anterior. Pleiteiam cargos, favorecimentos, indicações, seja o que for. E esta é a razão pela qual não apontam suas armas diretamente para a figura do Prefeito – contentam-se em camuflar sua oposição ofendendo o ex- Secretário de Cultura, José Facury e até mesmo apelando para o racismo, quando um dos integrantes do grupo sugere que o mesmo seja “deportado” para o Líbano (terra natal da família do ex-Secretário) para que “se entenda com o El (grupo extremista terrorista local)”.
Convenientemente, em nenhuma das postagens do grupo é citado o ponto de vista do Jornal Opinião que, desde o início, bateu-se contra a criação de uma secretaria paralela e a voracidade com que empunharam as armas do confronto sem sequer intentarem o diálogo com o Poder Público – desobediência civil e afronta á Alair Corrêa, pura e simplesmente. Isso eles não comentam, limitam-se a ofender este editor no plano pessoal!
Não há uma só linha publicada por este jornal onde se leia que somos favoráveis á Fundação ou mesmo á Secretaria. O que se pode ler, isso sim, é nosso brado de protesto contra esta séria afronta – atentado constitucional – praticado contra o Governo Municipal.
O grupo se destaca pela sucessão de ações desastradas praticadas, criando organogramas de gestão de uma Secretaria que não existe, adicionando ilegalmente perfis das redes sociais de pessoas que não autorizaram essa inclusão apenas para aumentar seu número e promovendo um abaixo assinado eletrônico pela manutenção da Secult – á esta altura, documento totalmente desacreditado pelo antecedente criminoso de inclusão á revelia de perfis do Facebook.
Tudo isso visa apenas um ponto: a desmoralização do Governo e capitalização política, mas sempre tomando o cuidado de não atingir diretamente o Prefeito – pois dele esperam benesses.
Se Alair Corrêa cumprir o determinado pelo Fórum de Cultura e implantar a Fundação, isto servirá de bandeira para as eleições que se aproximam. Se o Prefeito os atender e rasgar a determinação do Fórum, se declararão vitoriosos e – ainda assim – utilizarão esta vitória politicamente.
O caminho natural para um grupo ou classe que se sinta prejudicada por qualquer determinação governamental seria a solicitação de audiência, para que o Prefeito recebesse estes representantes. Mas, não: a arrogância os impulsionou diretamente para a criação de um governo paralelo, e quando este jornal se levantou contra o absurdo, passaram a ofender seu editor. Sentiram a pancada, perceberam os próprios erros, esta é que é a verdade.


Uma nota pessoal:
Finalizando, cabe a colocação da desenvoltura com que ex-sub e seu marido se dedicam a ofender este editor no plano pessoal. Pois bem: já anteriormente esta senhora havia ameaçado “contar coisas” que saberia á meu respeito. Eu a desafiei que fizesse, e por absoluta falta do que dizer, calou-se.
É, portanto, chegada a hora de deixar as antigas considerações afetivas de lado (por conta de uma amizade destruída por ela mesma) e deixar bem claro que surpreendeu-me a mesquinharia do teor de suas críticas á mim.
Criticar minha motocicleta? Pelo amor de Deus! Chamar-me de “pena de aluguel”? Se algum jornalista se incomodar com isso, que renuncie á sua carreira, pois um tal Moacyr já timbrava em brindar-me assim, por defender Alair Corrêa nos piores anos dos absurdos do antigo Prefeito.
Outra, e típica de sua patologia: a tal senhora crê piamente que o mundo gira ao seu redor, e afirma que teria me resgatado de um “limbo” na Secretaria de Comunicação. Está aí Edinho Ferrô para ser consultado se assim foi.
O que digo é que eu – e mais ninguém – solicitei ao então secretário Facury minha transferência para lá. Eu fiz o pedido, eu assim quis e ele me aceitou.
Seria bom que esta senhora baixasse um pouco a bola e se lembrasse graças á qual reportagem – e de qual repórter – ela pôde se insinuar no grupo político de Alair Corrêa, já que se declarava janista fervorosa...
Tentar torcer minha posição – ao lado da legalidade – como se defendesse um secretário? Só cola nas cabeças ôcas dos que ainda não se deram conta da absoluta solidão em que esta criatura vive por conta destas mesmas intrigas, e que já está causando a cisão neste citado grupo oposicionista.
Esta ex-sub hoje é apenas um sub-fantasma, uma triste sombra do que já foi, a qual nem os outros fantasmas prestam mais atenção. Um ocaso deprimente que mostra ser muito mais prazeiroso ter um veículo parecido com uma Harley Davidson do que passar uma vida não chegando sequer próxima á uma Djanira.
Suas críticas, portanto, muito mais me abonam que quaisquer elogios.
Quanto ao racismo xenófobo de seu marido, apenas me ofende enquanto ser humano pensante, mas nada posso fazer. É alçada do ofendido, José Facury. Apenas lembro que o agressor igualmente é hóspede do meu país, e galo no terreiro dos outros vira galinha.
Uma boa semana á todos!


sábado, 25 de abril de 2015

A FARSA DOS “MOVIMENTOS POPULARES”: Grupo aumenta seu número incluindo perfis do Facebook sem autorização dos donos


VOCÊ PODE FAZER PARTE DE UM E NÃO SABER
Grupo aumenta seu número incluindo perfis do Facebook sem autorização dos donos

E se você é um eleitor fiel de Alair Corrêa e de repente vê seu perfil do Facebook fazendo parte de um grupo de apoio á Marcos Mendes? O que você faria?
A mesma surpresa que o leitor deve estar experimentando agora foi sentida por integrantes da recém extinta Secretaria Municipal de Cultura de Cabo Frio, ao encontrarem seus perfis na página da estranha “Secretaria Civil de Cultura”, um movimento encabeçado pelo Guarda Municipal Carlos Ernesto Lopes, o Carlão, juntamente com Isabelle Valladares e Susiane Borges, que se recusam a aceitar as determinações do Fórum de Cultura, onde a proposta de criação da Fundação de Cultura foi votada e aprovada.

A criação desta “secretaria paralela” repete uma tática de afronta ao poder público inaugurada por um professor blogueiro local, que tentou implantar a “Câmara Paralela de Vereadores”, sem sucesso. A diferença é que nesta última tentativa contra o Governo Alair Corrêa – que simplesmente cumpriu o determinado pelo Fórum – integrantes foram adicionados ao grupo sem uma permissão expressa, visando apenas a exibição de um grande número de integrantes e, por consequência, uma suposta força política.

Dentre os participantes do grupo que teoricamente estão ligados ao Governo, destaca-se a presença do marido de ex-sub secretária – uma presença vigorosa, participante, reivindicativa e que causa estranheza não apenas pelo português corretamente escrito (já que o mesmo é estrangeiro) como também pelo conhecimento de detalhes internos que talvez apenas sua esposa soubesse. Curioso notar que esta ex-sub secretária foi afastada justamente por ter intentado articular a deposição do então secretário José Facury.

Pessoas como o então Chefe de Gabinete da Secult, James Santos, revelaram-se surpresas e indignadas com a inclusão de seus nomes na página:

- Tive o meu nome incluído à minha revelia na tal de secretaria civil de cultura, e não pretendendo discutir sabedoria com quem já está premeditando o golpe. Entretanto, prefiro acreditar na inocência e na boa intenção deste povo conspirativista, que não deve ter tido acesso ao Guia de Orientações para os municípios do Sistema Nacional de Cultura, onde todo o processo de uma Fundação é explicado, disse ele.


Do mesmo modo, o Diretor do Teatro Municipal de Cabo Frio, Yuri Vasconcellos, também teve seu nome incluído sem autorização, no movimento:
- Me incluíram sem me consultar. Até achei que, estando dentro, eu poderia obter informações mas quando percebí que o grupo é público, retirei meu nome pois qualquer um pode ler, explicou.


O apresentador de um dos programas de maior sucesso com o público jovem – o “Tá Maluco” - Ayron Dias, também revelou-se indignado com a manobra:
- Estava ligado á Secult, prestando serviços á ela, e de repente vejo meu nome numa coisa que nunca ouvi falar e que só prejudica quem simplesmente cumpre o que o Prefeito determina, isso é um absurdo, disse ele. 


A inclusão destas pessoas, á revelia, lança o descrédito sobre quase a totalidade dos participantes deste movimento de desobediência civil, pois ninguém agora poderá ter certeza de que os que lá estão tiveram a real intenção de participar.

Desde o anúncio da criação da Fundação e consequente articulação deste grupo, tal movimento tem sido marcado por suas ações desastradas e de claro prejuízo político para os próprios participantes. O nome “Secretaria Civil” já foi alvo de duras críticas por parte deste jornal e seus participantes recuaram, alegando que não seria uma secretaria paralela e sim “um canal de comunicação, onde todos poderiam se manifestar”.

Igualmente, a própria razão de ser do grupo – a permanência da Secretaria – é questionável, pois ficou decidido no Fórum de Cultura a criação da referida fundação, como proposta aprovada e, inclusive, anunciada como tal no blog da antiga ex-sub secretária de Cultura.
No bojo de toda esta confusão encontra-se uma petição pública, organizada pelo grupo, que solicita a permanência da Secretaria. Esta pesquisa, curiosamente, abriga-se no polêmico site Avaaz.org, já acusado por alguns setores de pertencer á pessoas ligadas ao Governo Federal e de nítida orientação ideológica.

Em 20 de junho de 2013, o jornalista Reinaldo Azevedo já denunciava na revista Veja: "Pedro Abramovay, o chefão do site Avaaz e um mimo da esquerda, avisa: O Brasil é nosso!
Pedro Abramovay, vocês sabem, é o chefão no Brasil da organização internacional de petições chamada “Avaaz”. Ele já deixou claro que só ficam no site as petições com as quais o grupo concorda. O rapaz é advogado, ex-secretário nacional de Justiça e prosélito entusiasmado de várias causas. As mais notórias são a descriminação de todas as drogas e uma mudança de tratamento ao chamado pequeno traficante”.

O jornalista Luis Nassif igualmente pesquisou a referida ONG e suas descobertas são estarrecedoras, basta acessar http://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/avaaz-golpe-ou-verdade

CONCLUSÃO
Todos tem o direito de ser contra ou a favor da Fundação de Cultura ou da extinção da secretaria relacionada, isso nem se discute. Mesmo com toda a estranheza causada por uma – em tese - “mudança de idéia”, desdizendo o referendado no Forum de Cultura e preferindo a Secretaria, ainda assim existiria o espaço para o diálogo pois vivemos em um governo democrático e que procura atender os anseios dos mais diversos segmentos da sociedade.

O que não se pode admitir são os métodos stalinistas, de clara afronta, pretendendo ganhar tudo no grito – e outra não foi a atitude do grupo ao partir sem mais delongas para a criação de uma secretaria paralela, a acusação lançada sobre o governo municipal tachado como “ditatorial e militarista” (pois a pseudo secretaria se intitula “civil”), a auto-vitimização em declararem-se “perseguidos” e a criação de uma petição sem sequer terem tentado um diálogo com o Prefeito Alair Corrêa. Coroando este horror, encontramos a má-fé em incluir pessoas desavisadas como apoiadores de um movimento de desobediência civil, sem a expressa concordância das mesmas.

O Jornal Opinião vem lutando em favor da LEGALIDADE desde o início desta situação absurda. Defendemos o que é legal, não o secretário A, B ou C. Se o leitor deseja se inteirar de tudo o que aconteceu, basta ler as matérias anteriores deste jornal.

Finalizando, havemos de pensar se a desonestidade nos métodos, agressividade, arrogância e demagogia deste grupo de algum modo os abona em suas pretensões de serem os novos gestores da cultura em Cabo Frio.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Falando fino




Cientes da mancada cometida ao criarem a "Secretaria Civil de Cultura", o grupo dos descontentes golpistas postou comentário (conforme fotos anexas) seguindo fielmente o preceito de "primeiro bater - se reagirem a gente dialoga" adotado.
O senhor em questão que, teoricamente, teria sido o autor do texto, afina o rugido e tenta explicar que a "Secretaria Civil" é apenas "um canal de diálogo, de caráter simbólico (!)", sem pretensões partidárias, e ainda cita algumas leis - como se as mesmas intimidassem aqueles que sabem estar certo.
Que não possui pretensões partidárias, disso sabemos pois o único objetivo é o golpe, puro e simples, de deposição de um secretário.
De volta ao ponto e segundo a análise feita por ele, de uma maneira peculiar e quase esquizofrênica, o senhor em questão conclui que, pelo fato de existir a palavra "pendente" no tópico de criação da fundação, esta palavra significaria que a proposta não teria sido aprovada ainda e que nem mesmo seria anseio da categoria. Curioso contraste com o que a ex-sub escreveu em seu blog, apontando a mesma como "proposta aprovada".
Mais curioso ainda esta postagem se torna quando descobrimos que o referido senhor sequer compareceu á reunião citada.
Ora, a Fundação é uma proposta aprovada e que o prefeito Alair Corrêa atendeu. Ponto.
A extinção da Secretaria de Cutura, por outro lado, é uma decisão do prefeito não apenas visando economia como também agilidade e auto financiamento, pois terminaria com a eterna dependência do Poder Público para financiar projetos.
Portanto, e para finalizar, deixaremos bem claro alguns pontos:
A) A Fundação é uma proposta aprovada e que agora está sendo implementada pelo prefeito;
B) A criação de uma Secretaria Civil paralela é um aborto, uma vergonhosa mancada, uma afronta e um desafio ao Poder Público mas que agora - cientes da burrice feita - querem recuar da ofensa, dizendo que a mesma é um simples canal de diálogo.
C) A cultura de Cabo Frio age de forma limpa, direta e honesta. Não se utiliza de perfis alheios no Facebook para ofender ou até mesmo tentar desqualificar este editor.
D) Toda essa excrescência foi causada pela união das frustrações vaidosas de uma ex-sub, que se uniu á opositores sem visão (pois os mesmos até ensaiavam uma tímida aproximação com o prefeito) para dar seguimento á seu golpe fracassado. Acabaram, graças á esta senhora que a ninguém representa, se tornando totalmente antagonistas do processo cultural em curso.
E) Teria sido mais honesto o comparecimento destes descontentes ao fórum de cultura, ao invés de tentarem posteriormente amotinar-se contra uma decisão da própria categoria. Se eles são tão numerosos quanto dizem, a proposta de uma fundação jamais teria sido aprovada.
F) A criação desta palhaçada cultural desmoralizou definitivamente seus criadores, pois agiram de modo infantil e quase pirracento - "Se o prefeito não nos dá uma secretaria, criamos a nossa!"
G) O senhro José Facury foi o secretário e, segundo o prefeito Alair Corrêa, será o presidente da nova fundação. Somente o prefeito tem o poder para removê-lo do cargo.
H) Este jornal defende a LEGALIDADE e não o secretário. Neste quesito e também no de honradez administrativa, os golpistas devem abster-se de julgar os outros segundo seus próprios traços de caráter.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Na evidência do erro, se escondem posando de vítimas -

Triste confirmar que as armas - as mesmas baixas e vis armas - pelos oposicionistas do golpe nunca mudam: primeiro atacam com a ferocidade de um leão, ofendendo, caluniando e travestindo suas pretensões recusadas de "movimento popular".
Então, basta que alguém demonstre COM PROVAS a má fé e o golpismo imbuído que - como mágica! - fazem-se de vítimas e reclamam que a Secretaria de Cultura "não sabe dialogar"!!!
Pois senhores golpistas, eu pergunto: ONDE ESTAVA O DIÁLOGO QUANDO, ANTES DE PROCURAR A PRÓPRIA SECRETARIA, RESOLVERAM FAZER PETIÇÕES PÚBLICAS?
ONDE ESTAVA O DIÁLOGO QUANDO PUBLICARAM AGRESSIVO E MENTIROSO TEXTO, CONVOCANDO INCAUTOS PARA A DESOBEDIÊNCIA DE ALGO DETERMINADO PELA PRÓPRIA CLASSE?
ONDE ESTAVA O DIÁLOGO QUANDO - O PIOR E MAIS ABSURDO DOS ERROS - CRIARAM O MONSTRENGO, PROVA CABAL DO GOLPISMO, CHAMADO "SECRETARIA CIVIL DE CULTURA"?
Mas após a publicação das provas de que a Fundação era um anseio da classe, determinado em sua própria conferência, encolhem-se e se fazem de vítimas.
Pois de nada mais adianta: a burrice já está feita, tornada pública e vocês terão de conviver com isso.
Alair Corrêa é o Prefeito desta cidade e não um joguete para que, numa hora se peça a fundação e, noutra, se desdiga tudo.
A classe artística e cultural da cidade pediu a fundação e foi atendida. Todas e quaisquer suspeitas levantadas sobre a forma sobre a qual a mesma será gerida nada mais são do que julgar os outros pelo próprio caráter.

A MENTIRA OPOSICIONISTA

Quem acompanha a cultura em Cabo Frio certamente se deparou, estarrecido, com uma atitude infantil e insubordinada - de evidente declaração de guerra - por parte de um Guarda Muncipal que se diz "Agitador Cultural" e de uma ex-sub secretária exonerada, que insubordinou-se contra as determinações de seu chefe, o Prefeito, e bandeou-se para a oposição.
Esta atitude surreal foi a criação de uma "Secretaria Civil de Cultura", como protesto e afronta á decisão do Prefeito Alair Corrêa em cumprir as determinações da própria classe artística, manifestadas através de sua conferência.
O tal Guarda Municipal rebelado postou o seguinte texto:


O que o pobre esqueceu foi o exarado por deliberação da própria conferência de cultura (na qual não esteve presente) e que a própria ex-sub publicou em seu blog, antes de tornar-se oposicionista:



Fica, desta maneira, provada a farsa que instituiu esta excrescência legal e sem nenhuma representatividade no meio cultural, chamada "Secretaria Civil".
Que os verdadeiros artistas de Cabo Frio, que sempre lutaram pela cultura e nunca pelo status de "Secretário de Governo" se acautelem contra essa gente.


Perdedores inconformados e seu "Governo Paralelo"


Seria de espantar, não possuísse forte apelo patético, o gesto deste senhor - Guarda Municipal que se arroga líder cultural em nossa cidade - em criar em sua cabeça um "governo paralelo" e instituir sua própria e particlar "Secretaria CIVIL de Cultura".
Repetindo o gesto de jovem blogueiro, que instituiu sua "Câmara Paralela de Vereadores" há não muito tempo, o Guarda Municipal finge esquecer que a fórmula "Fundação" foi escolhida há tempos via VOTAÇÃO, promovida pela própria classe artística.
Óbviamente houveram os perdedores, que preferiam outra via, e os ensandecidos inconformados, que preferiram a desobediência civil pura e simples.
Há pouco mais de um ano, uma sub-Secretária, inconformada com seu papel coadjuvante - que julgava pouco para tamanha importância que só ela mesma se atribuía - articulou uma conspiração para derrubar o então Secretário José Facury.
Deu com os burros nágua e foi, sucessivamente, sendo realocada em outras pastas que, seja como for, igualmente sofriam suas intrigas e a dispensavam.
Esta senhora, pela própria dinâmica de sua derrota particular, acabou sendo acolhida pelo único grupo que - por conveniência - a aceitaria: o dos opositores inconformados.
Assim, atualmente temos de sofrer uma situação abstrusa onde uma ex-sub - PAGA PELO MUNICIPIO - conspira juntamente com um guarda municipal - TAMBÉM PAGO PELO GOVERNO - para descumprir as ordens do Prefeito, que assim determinou após consulta á classe artística!
Que este guarda municipal use seu programa de TV para desancar tudo e todos que não gosta: é seu direito, desde que mantenha o respeito e renuncie á seus proventos na Prefeitura.
Que esta ex-sub desabafe suas frustrações ególatras em redes sociais e em participações neste mesmo programa: é feio, mas já que ela é "EX", então igualmente é seu direito, se abrir mão de seu salário.
Que um menino blogueiro tome uma overdose de Toddynho e institua sua "Câmara Paralela de Vereadores", é ridículo, mas disso não passa.
Mas que nesse feio cozido o guarda intitule sua "Secretaria" como "CIVIL", é rebaixar-se ao mais rasteiro dos simbolos apelativos.
Para eles, Alair Corrêa seria um ditador militar?
Com a palavra, os amotinados.

Janio Mendes foge de desafio e põe em risco sua credibilidade


Em entrevista ontem (20) na rádio Sucesso FM, o deputado estadual Janio Mendes - que recentemente afirmou na mídia ser a empresa de limpeza pública COMSERCAF "um ralo da corrupção de Cabo Frio" - cumpria o triste dever de safar-se da resposta imediata do presidente da autarquia, que foi uma ação judicial, e do prefeito Alair Corrêa, que o desafiou: “se Jânio provar qualquer irregularidade na Comsercaf, eu renuncio agora, mas se ele não provar, ele que renuncie o seu mandato”.
Falando aos ouvintes da rádio, Jânio Mendes recuou do desafio e disse que "não poderia colocar o mandado de deputado em jogo porque o cargo não é dele e sim do povo".
(Fonte: Jornal Diário Cabofriense)

JOSÉ FACURY NO OPINIÃO - POR QUE UMA FUNDAÇÃO CULTURAL...?


A Fundação pública é uma espécie de autarquia, com regime jurídico, administrativo e econômico com todas as prerrogativas e sujeições que lhes são próprias, para prestar atividades não lucrativas de interesse coletivo.
Desta forma, uma Fundação Cultural possui ampla autonomia para buscar parcerias e recursos de terceiros no sentido de viabilizar a implantação de ações na esfera da cultura. 
Diferente dos órgãos públicos (secretarias), que não podem selar contratos, as fundações podem gerar receitas próprias, contratar um quadro funcional que atenda as necessidades técnicas da demanda sistêmica da cultura, tornando-a mais estrutural e programática.
A Fundação Cultural pode obter outras rendas, além dos recursos do orçamento municipal, através da cobrança de ingressos, concessão de exploração comercial de espaços de suas instalações, doações, parcerias com a iniciativa privada e venda de publicações, cartões ou outros produtos. Estas receitas adicionais podem ser integralmente aplicadas, por exemplo, na manutenção dos espaços culturais e fazer valer a lei de incentivo do ISS e IPTU para uma aplicação significativa com o intuito de ampliar os editais de fomento
A implantação de uma política cultural mais democrática e participativa encontra terreno fértil na estrutura de uma fundação, já que os meandros administrativos da estrutura organizacional fazendária não são muito afetos a decisões colegiadas, fora do âmbito legislativo.
Portanto, quer seja da forma direta ou indireta, no que diz respeito á arrecadação e ao desembolso geral, ela deve ser planejada em uma composição de execução participativa com a sociedade civil através dos conselhos e seus institutos, para o sustento democrático do seu potencial prático.
Lógico que, com ou sem o debate democrático, qualquer objeto que saia dessa proposta do prefeito Alair Correa, que esteja próximo ao antigo anseio da categoria, servirá para avançarmos ainda mais nas demandas culturais.
José Facury

domingo, 19 de abril de 2015

Convivência


Existem mágicas cotidianas que são produzidas aleatoriamente e que só nos damos conta quando algo abrupto nos chama atenção para as mesmas.
No plano das convivências, tive esta visão recentemente, ao receber comentário sobre postagem que fiz referente ao meu credo político.
Existem aqueles que concordam totalmente, outros em parte e certamente haverão os que discordam frontalmente, e é justamente aí que identifico a tal "mágica".
Limitando-me aos discordantes - no todo ou em parte - fico cá com meus botões a pensar em José Facury, viajante cultural em plena travessia entre a Secretaria Municipal de Cultura e a tão sonhada Fundação de Cultura: eis um homem que, tenho certeza, não concorda em nada com meu credo político. Adepto da via socialista com uma fé inabalável e crente sincero do homem como espécie, em nada minhas catilinárias mudariam seus pontos de vista. E eis a mágica: somos amigos! Eu não o tento convencer de nada e nem ele á mim, e talvez este seja o segredo! Ou não?
Deixo esta pergunta pendente citando meu outro amigo, datado de mais de 40 anos de convivência, que se chama Marcelo Marino e escreveu recente comentário causador destas linhas.
Ele sim, tenta-me convencer de tudo, e eu á ele, numa rinha ideológico-social-financeira-automotiva de quatro décadas!
Imaginava eu que amizades seriam mantidas pelo silêncio nas discordâncias, mas observo que elas também são temperadas pelos bate-bocas discordantes, e absolutamente necessários.
Poderia acrescentar Carlos Bara, Bonifacista ferrenho cuja amizade comigo - alairista - não sofre abalos.
E já que falamos em Alair Corrêa, e o próprio? Socialista até a medula e que certamente nem se dá ao trabalho de ler meus arroubos direitistas?
E agora, qual será o teor dessa mágica?
Deixo a pergunta para ser respondida pelos leitores, neste domingo vadio e insuportável - como devem ser todos os domingos.
Que o Faustão lhes seja leve!

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Alair cria a Fundação Municipal de Cultura


Durante uma entrevista no Programa Sidney Marinho na manhã desta sexta feira 17, o Prefeito Alair Corrêa revelou em primeira mão a criação da tão esperada Fundação de Cultura, substituindo a Secretaria Municipal de Cultura, extinta pelas últimas medidas de contenção de despesas, recentemente anunciadas;
Antiga reivindicação da grande maioria da classe artística e cultural do município, a Fundação contará com a agilidade necessária para tocar os projetos em andamento e, como fundação, poderá inclusive captar recursos para o financiamento de projetos culturais e firmar parcerias com o mesmo fim.
Alair revelou também que José Facury, titular da pasta até então, será o novo Presidente da entidade.
Assista o vídeo, copiado das imagens da TV Litoral.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Então, o côrno é sempre o último a saber?


Só pra ver se entendí direito: o PT já anda pelo seu quarto tesoureiro, porque todos os anteriores foram presos.
José Dirceu, José Genoino, Delubio e mais um monte de gente graúda - não são raia-miúda, não! - estão, ou estavam, em cana. Pessoal de primeiro, segundo e terceiro escalão estão enrolados, indiciados, presos ou respondendo a processos cabeludos - e todos são do PT ou intimamente relacionados ao partido.
Pois como diria o jornalista Marcelo Resende, "aí eu te pergunto": toda a cúpula do PT e mais apaniguados de livre trânsito no primeiro esclão estão atolados até o pescoço em processos por crime de corrupção, lavagem de dinheiro, prevaricação, formação de quadrilha e o escambau. Todos, e todos são ou eram dirigentes. MAS LULA E DILMA DIZEM QUE NADA SABIAM E FICA POR ISSO MESMO! Ou seja, tal como o chifrudo da história, Lula e Dilma estavam por aí, governando numa boa, quando souberam - estarrecidos! - dos "mal feitos"! Foram os últimos a saber, ele o líder inconteste do partido mais naufragado em escândalos na história do Brasil e ela, a ex-presidente da estatal falida, cuja gestão se deu justo no período investigado!
MAS LULA E DILMA DIZEM QUE NADA SABIAM E FICA POR ISSO MESMO!
E por quê, perguntareis. Eu não respondo, apenas aponto: este mesmo partido - uma facção criminosa travestida de agremiação política - impôs (aparelhou, melhor dizendo) a mais alta corte de justiça do país. E meu dedo aponta para os srs. Lewandovski, Toffoli, e agora Fachim, todos paridos, criados, nutridos e incensados aos postos antes ocupados por gente merecedora em seus esforços e saber.
Nunca um analfabeto funcional como Dias Toffoli, rábula de porta de cadeia, poderia estar no STF. Nunca um alcoviteiro covarde como Lewandovski teria estatura moral para usar aquela toga.
MAS SÃO ESTES VERMES, PARASITAS DA DITADURA PETISTA, QUE GARANTEM A IMPUNIDADE  DOS PRINCIPAIS PERSONAGENS, LÍDERES E BENEFICIÁRIOS DO MAIOR ROUBO JÁ APLICADO AOS COFRES DE UMA NAÇÃO EM TODA A HISTÓRIA DESTE PAÍS, ROUBO QUE CATAPULTOU O TORNEIRO MECÂNICO E EX-SINDICALISTA Á OITAVA POSIÇÃO DENTRE AS MAIORES FORTUNAS DO PLANETA, SEGUNDO A REVISTA FORBES!
E todos os dias sofremos ver, ler e ouvir nos noticiários mais uma prisão, mais uma denúncia, mais um escândalo envolvendo a ditadura petista - MAS PARA LULA E DILMA, BASTA DIZEREM QUE NADA SABIAM E FICA POR ISSO MESMO.
Vergonha de ser brasileiro.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

OPINIÃO: todos querem copiar!


Abandonando a linguagem jornalistica e dirigindo-me aos leitores em primeira pessoa, este retorno inesperado do Jornal Opinião se dá pelo mais reles dos motivos: a cobiça alheia pelo nome que tornou-se símbolo de uma luta, juntamente com o Blog Cartão Vermelho do amigo Álex Garcia, contra o surreal e incompetente desgoverno do Sr. Marcos Mendes.
Tempos atrás o nome OPINIÃO já fora utilizado indevidamente pelo Sr. Tony Godoy, o que levou nós ambos quase ás vias de fato, numa época em que este jornal estava á todo vapor. Entretanto, após muito desentendimento, conseguimos eu e ele nos comportarmos como pessoas civilizadas e resolvemos o problema, com a retirada do nome indevido por parte do Sr. Godoy, que afirmou não saber da existência deste veículo - mesmo após processos do Sr. Marcos Mendes - no que, pelo bem da harmonia jornalística, acreditei.
Agora, qual não foi minha surpresa ao ver o Sr. Rafael Peçanha repetir a negligência e postar em seu blog um anúncio de um novo veículo de comunicação, o qual terá o nome de - adivinhem! - OPINIÃO!
Creio que é destino gastar minha vida a lutar para manter o que criei e que tornou-se um símbolo, como já disse, de uma luta e de um posicionamento político bastante claro: O OPINIÃO É PARTIDÁRIO DO SR. ALAIR CORRÊA, sempre foi mesmo nos piores momentos, e não admitiremos que este nome agora seja usado para propagar idéias justamente CONTRA o homem cujos ideais abraçamos, compartilhamos e defendemos desde 2009.
Igualmente, o OPINIÃO defende o ideário CONSERVADOR DE DIREITA, sem nenhum constrangimento, e o faz desde os trevosos tempos onde pelejar pela livre iniciativa, meritocracia, fim das esmolas estatais e mostrar-se frontalmente contra toda a ação de esquerda era sinônimo de excomunhão social, deboche e discriminação.
O JORNAL OPINIÃO está de volta e, tal qual Alair Corrêa, mostrando-se igual á massa de bolo: quanto mais batem, mais crescemos!
Podem esperar, leitores: a briga nem começou!

Walter Biancardine
Editor

terça-feira, 2 de julho de 2013

Analfabetismo Ideológico


Cada dia que passa torna-se um sofrimento maior ler os blogs e demais veículos de oposição ao governo municipal, que pululam esperançosos pela cidade.
É óbvio que este governo comete erros, tem falhas e pontos a reparar. Mas, diferentemente do anterior, o saldo positivo é muito maior.
Na tarefa diária de se informar sobre o que acontece ou pensam os midiáticos, deparamo-nos com enormidades como um menino que – candidamente – convoca seus leitores para formarem uma “Câmara Municipal Paralela”, uma aberração que apenas denota o inconformismo de encontrar-se alijado do processo político pelo anacronismo de suas ideias.
Sempre é bom que o povo tenha um espaço onde possa expor suas necessidades, reivindicações ou mesmo elogios. Mas aí cabe a pergunta: em um veículo tão sectário e radical quanto o referido blog, haverá espaço ou liberdade para o elogio? E, se houver, o mesmo virá solitário ou acompanhado de nota repleta de réplicas aterradoras?
A ideia de um espaço de debates é excelente, mas chamá-lo de “Câmara” soa á insurgência, á revolta pura e simples, cheira á hormônios estudantis em fúria e ao sentimento de saber-se rejeitado.
Em outro blog, já veterano e engordado pela longa e paquidérmica inércia de suas propostas, o autor dispara sua metralhadora giratória contra tudo e todos: Deus, o diabo e até mesmo a Terra do Sol. A amargura é a tônica, o deboche é o tempero e assim prossegue bradando contra seu próprio fracasso, esquecido de que foi venal – teria se entregado ao capitalismo? – ao retirar suas críticas ao evento Cabo Folia tão logo recebeu patrocínio do mesmo em suas páginas.
Clama o decadente escriba contra diversas secretarias do governo – algumas poucas que realmente enfrentaram ou enfrentam problemas, como em qualquer gestão – e outras tantas que nada mais fazem do que cumprir, com brilho, suas obrigações. Ele, em sua ânsia de vândalo ideológico, as vitima com as balas perdidas de seus recalques pessoais.
Exemplo? Gritou o citado senhor contra a Secretaria de Cultura, afirmando que por lá haveria apenas desocupados que nada fariam e, o mais das vezes, sequer apareceriam para cumprir o expediente. Mas, com a característica esquizofrenia esquerdopata – que já foi objeto de análise na postagem anterior – recusa-se a admitir o sucesso retumbante do PROEDI, que deixou as instalações da Secretaria lotadas, a ponto de serem distribuídas senhas e prorrogarem o prazo de inscrição. Varreu da mente a realização da Conferência Municipal de Cultura, que norteou os caminhos culturais da cidade e colocou Cabo Frio em condições de receber os auxílios de programas federais e estaduais. Ignorou o lançamento da revista Nossa Gente, editada pela mesma Secretaria, que é iniciativa pioneira na informação cultural oficial do município. E por aí vai, em sua faina delirante.
Já outro blog, de um irado senhor cuja única palavra que conhece é “vagabundo”, mescla-se com o blog anterior em sua incapacidade de compreender o que um assessor de imprensa de um governo tem de fazer, como dever de ofício. Na tosca, partidária e anti democrática visão de ambos, um assessor de imprensa bom seria aquele que esculachasse o governo para o qual trabalha. Ambos – que não são jornalistas – desconhecem que o opinativo não tem vez nos releases oficiais e que obviamente tais declarações referem-se ás realizações desta mesma gestão, e não podem ter o caráter de análise política. Os estúpidos reivindicam editoriais por parte de assessores e sequer conseguem entender que o comprometimento do profissional também é ideológico – e portanto ele defenderá este governo em suas funções ou fora delas. Para eles, idealistas só os do seu oligofrênico e patético grupelho. O resto resumiria-se á um bando de aproveitadores. Mas já diziam os antigos: “o gato que usa, acusa.”
Desconhecem os rudimentos da democracia. Elogiam a força e intimidação como maneira válida, onde os fins justificariam os meios. Praticam a perseguição pessoal quando percebem a contundência de argumentos que desmascarem a podridão de seus objetivos egoístas e não é outra a razão de atirarem pedras á Secretaria de Comunicação e á Secretaria de Cultura, pois sabem que por lá anda alguém que os vê exatamente como são: famintos de benesses, de poder pessoal, de privilégios, e que não hesitariam em praticar os mesmos desvios de caráter exibidos em seus escritos, uma vez no poder.
Vocês podem enganar estudantes secundaristas cheios de ilusões, mas a mim, não.
Um encerra seu blog alegando ser perseguido e, no mesmo instante o blog de seu alter-ego infla-se de uma acuidade política que jamais teve, já que seu dono prefere o Kung-Fu ás urnas. Uma vez de volta á blogosfera, o mesmo esvazia-se. Que coincidência!
Outro, critica todas as ações e repartições do governo por onde seus desafetos andem. Criticou igualmente a micareta em Cabo Frio, inúmeras, repetitivas e cansativas postagens que, por encanto, sumiram para dar lugar á vistosos anúncios do Cabo Folia – vendeu-se por 30 dinheiros.
Outro ainda, e bem mais obscuro, vitimado por poderoso complexo de inferioridade, chama tudo e todos de vagabundos, apela ao baixo nível e torna seu espaço um antro histriônico, um “Programa do Ratinho” onde persegue e  destila seu ódio inesgotável contra tudo o que represente sucesso, alegria ou efetividade na vida da cidade, que o esquecerá de maneira tão definitiva quanto ele não consegue livrar-se do complexo de ser, intelectualmente, apenas um esforçado medíocre.
Essa gente pouco fala sobre democracia – a verdadeira, e não o sofisma pespegado em suas bandeiras ditatoriais. Fingem não saber que o direito á reclamar tem como fronteira a obsessão: ultrapassado este limite, despenca-se no ridículo daqueles que se alimentam de polêmicas e todo o crédito se vai.
Essa gente ignora nosso direito de ir e vir, do uso pacífico das ruas e gritariam – se pudessem – em nossos ouvidos para nos convencer pela força: uma vez imbuídos de um objetivo, que se dane o povo e sua vida normal. Que se dane quem tem conta a pagar no banco: feche-o, faça-se a greve que depois pagaremos nossas dívidas com multa.
Suas vontades ditatoriais são expostas claramente ao acusarem todos os que querem apenas seguir com sua vida, cumprir seus compromissos, de “alienados”. Para eles, todos e cada um são apenas massa de manobra, manipuláveis e moldáveis ao gosto de suas necessidades políticas.
É uma gente que despreza o povo – a “plebe ignara” que tanto repudia os acadêmicos (ou os que pensam ser), e que enxerga apenas seu próprio ventre, faminto de privilégios e importância.
Sequer sabem que existe vida além de suas esquizofrenias e irritações frustradas.


Walter Biancardine

domingo, 30 de junho de 2013



Rede Social de Intrigas, Este É Um País Que Vai Pra Frente e o Diagnóstico Psicológico Da Esquerda Brasileira, entre outros...

·         Se em nossas maneiras e modos são refletidos aquilo que desejamos passar aos outros, tudo o que é escrito nas redes sociais retrata, á perfeição, o que vive em
nossas fantasias: tudo o que gostaríamos de ser e não somos, o que gostaríamos de falar pessoalmente e não temos coragem e o mundo cor de rosa de riqueza e sucesso que, no mais das vezes, não temos.
Causa pasmo assistir o bate-boca unilateral promovido por uma vaidade colossal e senil, como reação ao fato de uma jornalista publicar notícias em sua página do Facebook – como se isso fosse algo anormal.
Não cabe neste pequeno artigo, que marca a volta do Opinião, entrar no mérito da precisão ou estilo da profissional e sim destacar o fato de que a mesma cumpre seu dever de informar, enquanto um obsceno e semi decomposto ego medieval brada sua “superioridade” e entrega-se, publicamente, ao ócio – sine dignitate – em seu mundo imaginário de champagnes e mansões.
Fica aqui o registro de nossa solidariedade á jornalista Telma Flora que, cumprindo seu papel dentro de seus limites, traz a notícia para todos nós em sua revista eletrônica ou através das redes sociais.

·         Multidões bradaram contra os estádios “padrão FIFA” superfaturados, gritaram que “o gigante acordou” e não mais aceitariam o pão e circo costumeiro, e que estaríamos vivendo o momento histórico de uma “mudança” de mentalidade do povo brasileiro.
Pois bem: Brasil dá um pau na Espanha. Estádio (superfaturado e padrão FIFA) lotado, e multidões ululantes e contentes.
Tudo aquilo que a esquerda esquizofrênica acusou a ditadura militar (que já se foi há 30 anos!) de fazer, repete á perfeição. Usa o futebol como auto promoção e usa a massa ignorante e novidadeira para fingirem-se perplexos e, ao final, impingirem as reformas políticas que entregarão o Brasil nos braços de mais uma ditadura – só que de esquerda.
Faltou apenas a Dilma – tal qual Médici – a entregar a taça ao “escrete canarinho”, enquanto “seu Lulla” não assume.
 Este é um país que vai pra frente, ame-o ou deixe-o!

·         Esquizofrenia distônica: este é o diagnóstico da esquerda brasileira.
Explicando: na esquizofrenia o paciente vive em um mundo e uma realidade própria, divorciada da que todos nós vivemos. Vê conspirações de golpes da extrema direita, vê um movimento de massas “pacífico” apenas infiltrados de eventuais baderneiros – em todos os estados brasileiros – e vê, piormente, tentativas totalitaristas de impingir a ditadura, promovidas pelo Governo Federal, como “soluções e busca do diálogo”.
Recusa-se, de maneira doentia, a enxergar a realidade como ela é e transforma todos os argumentos á eles apresentados em uma sucessão de disparates e clichês mofados de 1968.
Já a distonia é conhecida popularmente como “rabugice”, é o eterno mal humorado e descontente. E alguém, em sã consciência, já viu um esquerdista feliz? Claro que não, e ele dirá que é pelo fato de sermos alienados e não vermos a realidade do país. É um círculo vicioso e doentio, que se alimenta e nutre outros doentes do mesmo calibre.
Já dizia meu guru Lobão: “Não adianta discutir com esquerdista, é como jogar xadrez com um pombo: ele vai derrubar todas as peças, cagar o tabuleiro todo e ainda sair arrulhando que ganhou”.
Falou e disse!


Walter Biancardine

quarta-feira, 13 de março de 2013

Para pensar no primeiro dia do papado de Francisco


Nulla Sallus Extra Christo

Até o momento e já decorridas mais de seis horas da eleição do novo Papa Francisco, nenhum blog da região comentou o fato nem teceu considerações sobre padres, batinas, missas ou outros quetais. Assim sendo, o OPINIÃO se adianta e resolve, através de seu editor, dar palpite mesmo sem ter sido perguntado. Como sempre, aliás.

Tá certo que um dos poucos prazeres que nos restam aos 50 anos de idade é sacanear argentino, mas no momento em que um hermano recebe uma procuração para assinar em nome de Deus aqui embaixo, até por uma questão de prudência elementar é bom ponderarmos alguns pontos, bastante favoráveis á Igreja Católica:

A) Conservadorismo e resistência ás mudanças do mundo
Quem, em sã consciência poderia – vivendo no mundo pelos idos da década de 60/70 – prever tamanho retrocesso da sociedade em termos de conceitos morais, preconceitos, reacionarismo, hipocrisia social e fundamentalismo religioso? A Igreja Católica não aderiu aos moderninhos flower Power e muito menos aos hedonistas das discotecas. E o tempo mostrou o acerto da sua posição, já que estamos hoje próximos de queimarmos mulheres nas fogueiras como bruxas e declararmos livros como malditos, em algum obscuro Index digital.

        B) Falta de transparência em suas administrações e na vida de seus membros
Padre não é Celebrity nem participa de Big Brother. Há que se manter um recato, ainda que alguns doentes se valham disso para perpetrar monstruosidades. O caso é que de tal maneira nos acostumamos a ver vidas alheias devassadas ao nível do voyerismo exponencial, que ao recebermos reações contrárias á nossa bisbilhotice adquirida, enxergamos o recato esquecido como arrogância e obstrução ao nosso direito á informação. Igualmente igreja não é empresa (ao menos a Católica), não possui um quadro de acionistas e se em dado momento imiscuiu-se em sociedades espúrias e estranhas aos seus propósitos, a conta deve ser debitada á falibilidade de religiosos com este mesmo pensamento progressista. Eclesiásticos que preservam a si e ao recato eclesiástico deveriam ser a regra em um mundo cada vez mais invasivo da privacidade alheia.

      C) Vista grossa á ramificações internas rotuladas como linha dura, tal como Opus Dei e outras, tidas como reacionárias e contrárias aos interesses do povo.
Tudo bem que não há nenhum santinho nesse meio, mas a argumentação contrária já sai de fábrica prenhe de conceitos políticos esquerdizantes, divergentes como água e óleo na medida em que querem cristianizar Karl Marx e marxizar Jesus. Fé e política não se misturam e padres de passeata esquecem-se de seu rebanho para concentrarem-se em sua massa. Qualquer Papa que afugente este pensamento deve ser visto como um defensor dos dogmas, e não das ideologias. E esta é sua profissão de fé.

        D) Falta de comunicação com os fiéis, e consequente perda dos mesmos.
Missa ou show? Jesus já dizia que a fé é uma manifestação íntima, mística, e o mais próximo disso que hoje se consegue é a catarse coletiva de algumas cerimônias religiosas – quase sempre com mais de dois mil presentes. É o crente quem deve buscar a salvação, ou a mesma deve ser oferecida como o remédio que transcende. A Igreja Católica ainda se aferra em tratar de almas e não de bolsos. Se isso não comove pessoas cada vez mais embrutecidas, talvez seja a apostasia geral profetizada no Apocalipse. Mais uma vez a lentidão da Igreja trabalha á seu favor, pois os anos mostrarão o erro dos mega-templos. Quem sabe eu viva ainda para assistir esta auto crítica da humanidade, desta vez em dimensões cósmicas!

Walter Biancardine

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA


Inevitável como a morte e o imposto de renda são os comentários, opiniões e “achismos” bizarros, que decoram uma grave situação de crise como a que vivemos, com o roubo de nossos royalties.
Preferiria acreditar na miopia irrecorrível dos palpiteiros que pululam nas entrevistas de rádio, TV e jornais, mas infelizmente a realidade é bem outra: trata-se de malícia e cálculo, mesmo.
Para justificar e fundamentar minha tese, cito um argumento que tem se tornado habitual naqueles que não enxergam o saque sofrido por três Estados da Federação como algo tão grave assim: de que não haveria base para se alegar “quebra de contrato” pelo fato de que as empresas petrolíferas – as pagadoras de fato dos royalties – continuarão pagando a mesma coisa, já que não se discutiram mudanças nos percentuais pagos e sim nos distribuídos aos Estados.
Vamos desenhar, que é pra essa gente entender: além dos contratos óbvios firmados entre os municípios e empresas privadas - e que, sem dinheiro não serão cumpridos - existe uma coisa chamada “Pacto Federativo”, que nada mais é que um contrato para que uma república funcione. Uma das cláusulas deste contrato é a mal fadada que estipula o quanto cada unidade da Federação receberá a título indenizatório pelos riscos e prejuízos ambientais em seus territórios, bem como pelos gastos inevitáveis que se verão obrigados a fazer para digerirem o enorme e súbito aumento do fluxo de gente, automóveis, cargas, doentes, escolas para os filhos do petróleo, crimes, esgotos, iluminação pública, novos bairros, engarrafamentos, poluição do ar e mesmo camelôs nas calçadas, tudo resultado da corrida ao ouro negro.
Para fazer frente a estes encargos inevitáveis, utilizou-se durante anos os dinheiros dos royalties, previstos no citado pacto. E, de repente, tira-se tudo e as cidades que se virem para pagar a conta da festa, pois o que importa é que o Prefeito de Xambiobá – ilhada no meio do mato amazônico e a um milhão de quilômetros de distância do mais leve sopro de maresia –  possa reformar o coreto de sua cidadezinha com este dinheiro – agora sim, dividido com justiça e igualdade!
Esta tunga, senhores, chama-se “quebra do Pacto Federativo” – leia-se “rasgar um contrato”.
E a motivação é uma só: a mais obscena rasteira política, em busca de dividendos políticos e eleitoreiros.
Entenderam agora? Ou será preciso o Rio de Janeiro unir-se á São Paulo e Espírito Santo e fundarem uma nova república, para que os ilustres e calmos senhores se deem conta da quebra?
Uma outra pseudo cegueira, das várias que existem, é mais local e chama-se PCCR – Plano de Cargos, Carreira e Salários – parido pelo ex-Mendes em plena agonia da derrota eleitoral. Engendrou um monstro insustentável que, já sabia, não seria ele o infeliz a amamentá-lo.
Por mais justa que seja a pretensão de qualquer trabalhador por sua melhoria de vida – a ambição é um direito inalienável e espantosamente esquecido, talvez porque a palavra tenha sido proscrita dos dicionários esquerdistas – o louvável pensamento coletivista é abolido num passe de mágica quando se trata do anúncio de tempos adversos. Aí então vale o velho ditado “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Que se danem a cidade, os hospitais, as obras e todo o bem comum. O que interessa é o reajuste! E que se dane o Prefeito e como ele vai pagar isso tudo, pois as esquerdas acreditam piamente ser o Estado possuidor de uma máquina de fabricar dinheiro – basta ver o que fizeram com a União Soviética, que faliu estrondosamente e ainda arrastou a Ilha da Fantasia do Kamarada Fidel para a vala comum da insolvência.
Pois bem, em nossos tristes trópicos salineiros creem os sindicalistas – e bradam á todo volume e em todas as mídias disponíveis – que os “royalties não são destinados ao pagamento de salários” e, por isso, o PCCR pode e deve ser pago já, de preferência tudo de uma vez goela abaixo.
Até os mariongos sobreviventes no Canal Itajurú sabem que salários e royalties não se bicam, por força de lei. Mas os bravos kamaradas insistem na argumentação maliciosa, convenientemente esquecendo que a retirada de uma cordilheira de dinheiro do tamanho representado pelos royalties provocará o colapso da infra estrutura da cidade – escolas e hospitais emperrarão – bem como um efeito dominó sobre toda a economia local, resultante do simples e óbvio fato de ser a Prefeitura a maior força motriz não apenas de Cabo Frio, mas da economia de toda a região.
Obras pararão, empreiteiras não receberão (olha aí a quebra de contrato!), trabalhadores serão demitidos. A Prefeitura por sua vez terá de fazer sua parte e cortar em sua própria carne, eliminando cargos e vantagens dos servidores públicos, e com isso a implosão será consumada.
Mas é válido supor que quaisquer tentativas de cortes no funcionalismo será retaliada por eles com mais e sonoras passeatas e greves – ou seja, de todo jeito eles ganham, com ou sem PCCR.
E a motivação, novamente, é uma só: a mais obscena rasteira política, em busca de dividendos políticos e eleitoreiros.
Crêem os sindicalistas - sempre espantosamente vinculados a partidos da esquerda - que conseguiram colocar o governo municipal em xeque-mate: se cumprir o PCCR – mesmo com prejuízo de toda uma economia – ganha-se perante o trabalhador, que enxergará uma liderança atuante e combativa que conseguiu vantagens.
Se não paga e, pior, corta na carne, também ganha-se pois aviva o movimento sindical, sempre a espera do eterno Messias chamado “justiça social” que, tal como a reforma agrária, deve ser usado como bandeira mas jamais obtido – prejudica a dialética, eles bem sabem.
E assim, por ambições pessoais, vantagens políticas, imediatismo e o mais evidente egoísmo, pretendem levantar a opinião pública contra a prudência óbvia de um experiente administrador, pois de um jeito ou de outro sairão ganhando.
No meio de tanta cegueira e individualismo, surge como única ponta de esperança justamente a enorme experiência de Alair Corrêa, que serve pela quarta vez como Prefeito em Cabo Frio; uma sorte que devemos agradecer á Deus diariamente, pois fosse outro sentado naquela cadeira e as especulações se resumiriam á escolha de outra cidade para se viver.
Que os bravos sindicalistas creiam que existe o “efeito dominó”, fator real, palpável e iminente, e com potencial para implodir nossa economia.
Alguns deles, da área de educação e que são preparados para ensinar, afiados em suas didáticas, que possam aprender a lógica econômica; que parem, em um minuto de humildade, para olhar ao redor e enxergarem outras 200 mil almas, as quais igualmente dependem do sacrifício de todos e nada tem a ver com as ambições de poucos.
Existem ainda outras várias cegueiras á procura de mídia, soltas por aí.
Mas creio já serem trevas demais para artigo pouco.

Walter Biancardine

segunda-feira, 11 de março de 2013

O ASSALTO AOS ROYALTIES


Em uma decisão de caráter persecutório, sem precedentes na história da República do Brasil, o Congresso Nacional derrubou o veto da Presidente Dilma Roussef, que preservava o percentual dos royalties recebidos por três estados da Federação, e com tal decisão jogou por terra não apenas as garantias contratuais já firmadas como também transformou os orçamentos dos municípios destes estados em letra morta. Esta inconseqüência ímpar sujeita todos os prefeitos dos municípios prejudicados á possibilidade de incorrerem no crime de responsabilidade fiscal – uma vez que o valor gasto em folha de pagamento, por exemplo, ultrapassará o teto permitido por lei se o orçamento for subtraído de uma soma antes utilizada para este cálculo.
Para coroar o saque e emprestar requinte de perversidade contra os estados produtores, uma comissão de deputados do nordeste já ingressou na ANP requerendo o bloqueio IMEDIATO dos dinheiros que receberíamos agora, já neste mês, e cuja falta decretará a falência súbita de prefeituras e o pânico de centenas de milhares de contribuintes e servidores públicos.
Tal decisão, cujas reais razões não cabem agora serem discutidas, coloca em risco até mesmo a unidade nacional, rasgando de cima a baixo o pacto federativo e mostrando claramente o desrespeito e irresponsabilidade de uma votação imbuída do pior dos egoísmos e que pode indispor irmãos contra irmãos dentro do território nacional.
Em nenhum momento tal proposta contemplou o sentido inverso, como por exemplo igualmente partilhar royalties sobre mineração de estados com o resto do Brasil.
Em nenhum momento tal proposta considerou que, por maior – ou mais tentador – que sejam os valores pagos á título indenizatório pela exploração do petróleo, tal montante se tornaria irrisório ao ser dividido pelos mais de cinco mil municípios brasileiros.
Em nenhum momento tal proposta levou em conta sobre quem recairá o ônus da exploração petrolífera, pois a cobiça dos bônus cegou a ponderação necessária para o legislar.
A proposta aprovada pelo Congresso Nacional é um machado que ameaça cortar os laços mais nobres que unem os brasileiros, expõe o lado mais sórdido e responsável pela péssima imagem de alguns políticos e visa apenas interesses eleitoreiros e demagógicos, já que esta redistribuição, fatiada para o orçamento de todos os municípios do território nacional, significará um copo d`água diante de um incêndio e nada ajudará as cidades mais carentes.
Penso ser perda de tempo imaginar uma medida provisória por parte da Presidente Dilma Roussef, pois a corrida presidencial já foi deslanchada prematuramente pelo ex Luis Inácio e ela jamais iria se indispor contra a maioria absoluta dos estados brasileiros editando algo que, por mais justo que seja, não é “rentável” politicamente.
Aguardar que o STF dê sua decisão final é sofrermos novamente a vergonha de vermos a judicialização da política, unicamente por medo, inércia e covardia legislativa e executiva, além de demorado – não podemos esquecer do bloqueio imediato dos dinheiros, exigido na ANP pela cobiça da bancada nordestina em Brasília.
Talvez a única saída seja a união de todos os municípios afetados em torno deste ideal de justiça, para não apenas conseguir do Governador Sérgio Cabral a sobretaxação imediata da produção petrolífera fluminense como também para forçar uma nova lei e um novo recomeço – desta vez com bases mais sólidas e bem definidas pela experiência dos estados saqueados – em Brasília.
Cabo Frio deve convocar os demais municípios da Região dos Lagos para se unirem em torno de nossa cidade, como fossemos um só município e para que demonstremos claramente que, acima da ganância, se encontra o imenso Brasil que não pode ser ameaçado pela irresponsabilidade demagógica de conveniências pessoais ou conjunturais.
Walter Biancardine