Uma das mais polêmicas instituições, a qual luta para livrar-se da
aura de fraude eletrônica – o site de petições Avaaz –
frequentemente aparece nas páginas políticas das publicações
brasileiras.
Tristemente, o mesmo quase sempre figura como acusado quando a
credibilidade de seus métodos é posta em questão, não apenas
pelos seus critérios relaxados de individualização do signatário
como também pelo fato de seu chefe no Brasil possuir ligações
notórias com o PT e não esconder sua política pouco ortodoxa de
gestão do site.
Em
20 de junho de 2013, o jornalista Reinaldo Azevedo já denunciava na
revista Veja: "Pedro Abramovay, o chefão do site Avaaz e um
mimo da esquerda, avisa: O Brasil é nosso!
Ele, vocês sabem, é o chefão no Brasil da organização internacional de petições chamada “Avaaz” e já deixou claro que só ficam no site as petições com as quais o grupo concorda. O rapaz é advogado, ex-secretário nacional de Justiça e prosélito entusiasmado de várias causas. As mais notórias são a descriminação de todas as drogas e uma mudança de tratamento ao chamado pequeno traficante”.
O jornalista Luis Nassif igualmente pesquisou a referida ONG e suas descobertas são estarrecedoras, basta acessarhttp://jornalggn.com.br/b…/luisnassif/avaaz-golpe-ou-verdade
Ele, vocês sabem, é o chefão no Brasil da organização internacional de petições chamada “Avaaz” e já deixou claro que só ficam no site as petições com as quais o grupo concorda. O rapaz é advogado, ex-secretário nacional de Justiça e prosélito entusiasmado de várias causas. As mais notórias são a descriminação de todas as drogas e uma mudança de tratamento ao chamado pequeno traficante”.
O jornalista Luis Nassif igualmente pesquisou a referida ONG e suas descobertas são estarrecedoras, basta acessarhttp://jornalggn.com.br/b…/luisnassif/avaaz-golpe-ou-verdade
Este
mesmo site foi o escolhido pelo grupo oposicionista que instituiu uma
secretaria paralela de cultura em Cabo Frio, para abrigar uma petição
pela permanência da Secult – em vias de ser transformada em
fundação, obedecendo o decidido no Fórum de Cultura.
Excetuando-se
a afronta em denominar-se secretaria civil de cultura, a escolha do
tal site poderia no máximo não abonar completamente a alegada
“despolitização” do movimento, mas quando revemos o
histórico
dos métodos de ação deste grupo, o que concluímos é preocupante.
A
acintosa página no Facebook, denominada secretaria civil de cultura,
foi recentemente objeto de duras críticas deste jornal, que
comprovou métodos fraudulentos de inclusão de signatários na
mesma. Até pessoas ligadas ao Governo Municipal, como o Diretor do
Teatro Municipal Yuri Vasconcellos; a Diretora do Espaço Cultural
Torres do Cabo, Nininha Dantas; o
conhecidíssimo Evangelos Pagalidis – uma das molas propulsoras do
Charitas – e, pasmem, o ex-Chefe de Gabinete da própria Secretaria
de Cultura, James Santos, foram adicionados á revelia na página de
oposição. Não escaparam desta “inclusão digital forçada” nem
mesmo pessoas que prestavam serviços á Secult, como o popular Ayron
Dias, do Programa Tá Maluco, igualmente sem ter sido consultado ou
notificado.
Pois
diante de tais métodos, o Jornal Opinião investigou o que o site
Avaaz exige para que alguém se torne signatário de uma petição
qualquer. O que constatamos foi um verdadeiro absurdo, pois basta
incluir o nome e o enderêço de e-mail para que você esteja
assinando uma demanda – apenas isso, sem nenhum método de
confirmação que é você mesmo o
signatário
e sem sequer notificá-lo de sua assinatura, através do e-mail
solicitado, e quantas vezes você quiser assinar, Ok!
Deste
modo, chega-se ao absurdo de, por exemplo, lá adicionarmos o nome e
o e-mail do Papa Francisco e clicarmos no “assinar” - e teremos o
primeiro pontífice a subscrever uma demanda á favor do aborto, se
assim nossa maldade fraudulenta desejar! E pior: o Santo Padre jamais
saberá!
Ora,
cesteiro que faz um cesto faz um cento e não é difícil acreditar
que o mesmo atrevimento que incluiu nomes sem autorização em uma
página do Facebook – facilmente verificável – muito mais á
vontade ficará para lotar de assinaturas falsas a petição pela
manutenção da Secult, cujos infelizes donos jamais saberão se
estão lá ou não!
E
como fazer para arranjar tantos e-mails? Ora, essa é a parte mais
fácil! Se um cidadão comum, que se utiliza da internet apenas para
atividades de trabalho e sociais, consegue facilmente
ter um acervo de cem ou duzentos
nomes, imagine alguém que lida com atividades políticas, vendas,
cadastro de profissionais e por aí em diante!
Diante
de tal estado de coisas, desta sucessão de afrontas ao Poder Público
e trapalhadas diversas cometidas pelo grupo que exige a manutenção
da Secult, chegamos á conclusão que, por vezes, uma causa plausível
perde todo seu apelo diante do descrédito de seus promotores.
Insistir
em pretender obrigar um Prefeito á atendê-los através de números
falsos e desobediência civil, definitivamente, não parece ser o
melhor e mais democrático meio de se obter as coisas.
Que
o grupo abra mão do nome absurdo de secretaria civil; que se
abstenha de sua já publicada estrutura organizacional – pois não
existe governo paralelo – e que consiga apoiadores de carne e osso
para, com a devida civilidade, pleitearem seus objetivos.
Chega
de bagunça!