Se hoje vivemos em
uma sociedade idiotizada, compostas por pessoas que raciocinam e
vivem segundo premissas e idéias falsas, irreais ou mesmo
conflitantes, a culpa é da mídia – a mesma mídia que clama por
paz, defende “tratamento humano” para animais delinquentes, mas
exibe filmes em que heróis decepam cabeças com o ar de quem vinga o
planeta.
A massificação das
mentiras ideológicas, repetida diariamente de forma explícita ou
gramsciana, não importa, entope o cidadão mediano ao ponto de não
mais pensar e guiar-se apenas por slogans de fácil memorização e
sempre com um benefício excuso embutido, pois o ser humano comum
jamais foi reconhecido por sua nobreza de caráter.
A esquerda
apropriou-se de virtudes humanas e vendeu-as como méritos
ideológicos, daí o pensamento que alguém que se intitula
“conservador” ser visto, o mais das vezes, como alguém mau e
repressor. E o benefício excuso já citado vêm nas entrelinhas: a
esquerda e o progressismo são “liberais, sem preconceitos”, por
exemplo. Para alguém que busca desesperadamente um canal para
extravazar suas peculiariedades sexuais, nada mais óbvio que
esquerdizar-se ao ponto do fanatismo, pois no fundo defende nada além
de sua libido.
A irresponsabilidade
da grande imprensa e da mídia atinge níveis fúnebres quando vendem
utopias como uma sociedade de amplo entendimento, de paz, de
policiais gentis e desarmados tal e qual um mundo em que todos, sem
exceção, possuíssem o mesmo caráter, berço, referências e
limites que nós mesmos.
Esquecem da feia realidade, em que a imensa
maioria – por trás da casca de seres humanos – abriga irascível,
egoísta, sanguinário e individualista animal selvagem, e apenas
tratando-o como tal, poderá ser coagido (sim, coagido, pois a
concessão e a razoabilidade está além de sua capacidade de
entendimento) a fazer ou deixar de fazer algo.
Os romanos antigos
chamavam tal camada social de “proletários”, cujo sentido
original era de “prole”, de instrumento de perpetuação da
espécia – e apenas isso. Cruel mas verdadeiro, pois os ideais da
revolução francesa, “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”, são
apenas belas idéias porém biologicamente irrealizáveis.
O rebaixamento da
racionalidade, substituindo o pensamento pelo prazer libidinoso
(instilado ao paroxismo pelas músicas, vídeos, cinema, livros,
novelas, etc) nada mais é do que a infantilização do ser humano
aos níveis do descobrimento – e fixação – da sua própria
sexualidade e do prazer nela encontrado, e quando nos tornamos este
tipo de criança, tendemos a acreditar ainda mais facilmente (pois
não queremos pensar e sim gozar) nas palavras de ordem decretadas
pelos noticiários – a última delas, a “epidemia” repentina de
esfaqueamentos.
Creiam-me leitores,
isto é apenas o início: não bastou desarmar o cidadão comum, como
se o crime fosse por nós praticado ou abastecido por nossas armas de
fogo. Agora, há que se dar o golpe de misericórdia e desprover o
cidadão até mesmo de seu direito ao desespero – pegar uma faca,
um porrete, uma pá e defender-se da ameaça iminente.
Somos gado tangidos
ao matadouro, inermes, nas mãos de um pensamento psicopata de
esquerda que vende a idéia de que nosso conforto causa o crime e
deveremos pagar eternamente por nossas aspirações, até que o
último cidadão de bem tenha sido substituído por zumbí limítrofe
da criminalidade e servo do Estado.
A insistência dos
noticiários em divulgar os crimes de arma branca (que em nada
diferem em número dos anos anteriores) não é simples
sensacionalismo, há um propósito por detrás disso – simplesmente
nossa prisão domiciliar e morte por inanição de vida.
A esquerda é
ditadora. Não quer homens, quer robôs. Não quer trabalho, quer
escravidão. Não quer paz, quer morte para lucrar com isso.
A esquerda – essa
mesma que nos governa hoje, é cúmplice do crime organizado, lucra
com ele, se lambuza de sua depravação e quer nos impingir o padrão
moral da barbárie.
Mas nada faremos,
pois gozar – ejacular-se em todas as caras, paredes, vídeos,
músicas e almas é muito melhor que pagar o preço de ser humano.
Até quando seremos submissos?
Acreditem: a pior
coisa que pode acontecer é nada acontecer.
Walter Biancardine