domingo, 24 de maio de 2015

A PIOR COISA QUE PODE ACONTECER É NADA ACONTECER



Se hoje vivemos em uma sociedade idiotizada, compostas por pessoas que raciocinam e vivem segundo premissas e idéias falsas, irreais ou mesmo conflitantes, a culpa é da mídia – a mesma mídia que clama por paz, defende “tratamento humano” para animais delinquentes, mas exibe filmes em que heróis decepam cabeças com o ar de quem vinga o planeta.

A massificação das mentiras ideológicas, repetida diariamente de forma explícita ou gramsciana, não importa, entope o cidadão mediano ao ponto de não mais pensar e guiar-se apenas por slogans de fácil memorização e sempre com um benefício excuso embutido, pois o ser humano comum jamais foi reconhecido por sua nobreza de caráter.

A esquerda apropriou-se de virtudes humanas e vendeu-as como méritos ideológicos, daí o pensamento que alguém que se intitula “conservador” ser visto, o mais das vezes, como alguém mau e repressor. E o benefício excuso já citado vêm nas entrelinhas: a esquerda e o progressismo são “liberais, sem preconceitos”, por exemplo. Para alguém que busca desesperadamente um canal para extravazar suas peculiariedades sexuais, nada mais óbvio que esquerdizar-se ao ponto do fanatismo, pois no fundo defende nada além de sua libido.

A irresponsabilidade da grande imprensa e da mídia atinge níveis fúnebres quando vendem utopias como uma sociedade de amplo entendimento, de paz, de policiais gentis e desarmados tal e qual um mundo em que todos, sem exceção, possuíssem o mesmo caráter, berço, referências e limites que nós mesmos. 

Esquecem da feia realidade, em que a imensa maioria – por trás da casca de seres humanos – abriga irascível, egoísta, sanguinário e individualista animal selvagem, e apenas tratando-o como tal, poderá ser coagido (sim, coagido, pois a concessão e a razoabilidade está além de sua capacidade de entendimento) a fazer ou deixar de fazer algo. 

Os romanos antigos chamavam tal camada social de “proletários”, cujo sentido original era de “prole”, de instrumento de perpetuação da espécia – e apenas isso. Cruel mas verdadeiro, pois os ideais da revolução francesa, “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”, são apenas belas idéias porém biologicamente irrealizáveis.

O rebaixamento da racionalidade, substituindo o pensamento pelo prazer libidinoso (instilado ao paroxismo pelas músicas, vídeos, cinema, livros, novelas, etc) nada mais é do que a infantilização do ser humano aos níveis do descobrimento – e fixação – da sua própria sexualidade e do prazer nela encontrado, e quando nos tornamos este tipo de criança, tendemos a acreditar ainda mais facilmente (pois não queremos pensar e sim gozar) nas palavras de ordem decretadas pelos noticiários – a última delas, a “epidemia” repentina de esfaqueamentos.

Creiam-me leitores, isto é apenas o início: não bastou desarmar o cidadão comum, como se o crime fosse por nós praticado ou abastecido por nossas armas de fogo. Agora, há que se dar o golpe de misericórdia e desprover o cidadão até mesmo de seu direito ao desespero – pegar uma faca, um porrete, uma pá e defender-se da ameaça iminente.

Somos gado tangidos ao matadouro, inermes, nas mãos de um pensamento psicopata de esquerda que vende a idéia de que nosso conforto causa o crime e deveremos pagar eternamente por nossas aspirações, até que o último cidadão de bem tenha sido substituído por zumbí limítrofe da criminalidade e servo do Estado.

A insistência dos noticiários em divulgar os crimes de arma branca (que em nada diferem em número dos anos anteriores) não é simples sensacionalismo, há um propósito por detrás disso – simplesmente nossa prisão domiciliar e morte por inanição de vida.

A esquerda é ditadora. Não quer homens, quer robôs. Não quer trabalho, quer escravidão. Não quer paz, quer morte para lucrar com isso.

A esquerda – essa mesma que nos governa hoje, é cúmplice do crime organizado, lucra com ele, se lambuza de sua depravação e quer nos impingir o padrão moral da barbárie.

Mas nada faremos, pois gozar – ejacular-se em todas as caras, paredes, vídeos, músicas e almas é muito melhor que pagar o preço de ser humano. Até quando seremos submissos?


Acreditem: a pior coisa que pode acontecer é nada acontecer.

Walter Biancardine