terça-feira, 20 de novembro de 2012

DA REDAÇÃO: Como somos burros, então nem pensaremos nisso:



Foi publicado no blog do professor Chicão uma mensagem do Dr. Carlos Magno, destinada a calar a boca dos ovarianos seguidores janistas.
Entretanto, lá no finalzinho da mesma, um trecho chama atenção dos mais atentos:
Não poderá ser diplomado nas eleições majoritárias (prefeito e vice) ou proporcionais (vereador) o candidato que estiver com o seu registro indeferido, ainda que sub judice. Nas eleições majoritárias, se, à data da respectiva posse (1º de janeiro), não houver candidato diplomado, o TSE entende que caberá ao presidente do Poder Legislativo assumir e exercer o cargo até que sobrevenha decisão favorável no processo de registro ou, se já encerrado, se realizem novas eleições, com a posse dos eleitos.”
Assim, aposto um litro de Jack Daniel's como os causídicos januários enrolarão – pouco se importando com a clara má-fé deduzida de seus atos protelatórios – com embargos, vistas, despachos, ebós, macumbas, retoques de maquiagem, não importa, tudo o que puderem; nunca com vistas à obtenção do bom direito mas sempre com o claro intuito de tumultuar, zonear e esculachar mais ainda a pobre vida do pobre povo da pobre Cabo Frio.
Como orgasmo dessa quizumba toda, o espasmo se dará na assunção do presidente da Câmara de Vereadores no dia 1º de Janeiro – data em que os janiopatas se congraçarão em uma catarse coletiva, pela enfim conseguida morte da cidade.
É o apocalipse almejado pelos derrotados, a velha máxima psicótica do “se não pode ser meu, não será de ninguém”.
Falando como jornalista – e mesmo como partidário de Alair – espero que a Justiça seja feita, ao decretar o fim inapelável das manhas embargantes dos queixosos sem razão.
Mas, falando como um cidadão que sou, apenas espero que Alair chame a turminha de Jânio pra uma conversa. Uma conversa muito, muito séria, em profundidade digna da política externa norte americana – que ofereça a paz em uma das mãos mas segurando um grosso porrete na outra.
Do contrário, quero o meu whisky entregue em casa.