Foi publicado no blog
do professor Chicão uma mensagem do Dr. Carlos Magno, destinada a
calar a boca dos ovarianos seguidores janistas.
Entretanto, lá no
finalzinho da mesma, um trecho chama atenção dos mais atentos:
“Não poderá ser
diplomado nas eleições majoritárias (prefeito e vice) ou
proporcionais (vereador) o candidato que estiver com o seu
registro indeferido, ainda que sub judice. Nas eleições
majoritárias, se, à data da respectiva posse (1º de janeiro), não
houver candidato diplomado, o TSE entende que caberá ao presidente
do Poder Legislativo assumir e exercer o cargo até que
sobrevenha decisão favorável no processo de registro ou, se já
encerrado, se realizem novas eleições, com a posse dos eleitos.”
Assim, aposto um litro
de Jack Daniel's como os causídicos januários enrolarão – pouco
se importando com a clara má-fé deduzida de seus atos protelatórios
– com embargos, vistas, despachos, ebós, macumbas, retoques de
maquiagem, não importa, tudo o que puderem; nunca com vistas à
obtenção do bom direito mas sempre com o claro intuito de
tumultuar, zonear e esculachar mais ainda a pobre vida do pobre povo
da pobre Cabo Frio.
Como orgasmo dessa
quizumba toda, o espasmo se dará na assunção do presidente da
Câmara de Vereadores no dia 1º de Janeiro – data em que os
janiopatas se congraçarão em uma catarse coletiva, pela enfim
conseguida morte da cidade.
É o apocalipse
almejado pelos derrotados, a velha máxima psicótica do “se não
pode ser meu, não será de ninguém”.
Falando como jornalista
– e mesmo como partidário de Alair – espero que a Justiça seja
feita, ao decretar o fim inapelável das manhas embargantes dos
queixosos sem razão.
Mas, falando como um
cidadão que sou, apenas espero que Alair chame a turminha de Jânio
pra uma conversa. Uma conversa muito, muito séria, em profundidade
digna da política externa norte americana – que ofereça a paz em
uma das mãos mas segurando um grosso porrete na outra.
Do contrário, quero o
meu whisky entregue em casa.