segunda-feira, 5 de março de 2018

Oportunismo? Rodrigo Maia lança candidatura á Presidência da República



O presidente da Câmara de Deputados confirmou o interesse em disputar a Presidência da República. O deputado federal Rodrigo Maia deve ter seu nome aprovado como pré-candidato no próximo dia 8, quando será a convenção do Democratas.

Em entrevista concedida agora há pouco, Maia destacou que há um suporte em relação ao seu nome, com apoio de empresários e colegas. Ele também falou do apoio da “sociedade civil”.
Maia defendeu que o Democratas deve ter um candidato e diante da situação de crise política que vive o país, com muitos partidos e políticos sendo repudiados pela sociedade, várias forças tentam se mobilizar em busca de um vácuo.
Caso se confirmem todas as candidaturas, teremos um processo eleitoral semelhante ao de 1989.
Na entrevista, Maia colocou como ponto de um possível discurso de campanha a Educação e a Segurança Pública.

Opinião:
O oportunismo é indisfarçável: todos agora se dizem “preocupadíssimos” com a segurança pública – assunto intocável por políticos e grande mídia até que o presidente Temer – por cálculo ou desespero – decidiu intervir no Rio de Janeiro.
O Brasil vive uma guerra civil não declarada. Somos um país onde não temos autorização do crime para usarmos as ruas, com leis demagógicas embasadas numa fraude chamada “direitos humanos”, que pune severamente quem reage ao crime enquanto afaga o bandido com regalias, privilégios, penas curtas e até serviço de motel.
A esquerda criou este monstro, achando que o bandido é “o guerrilheiro urbano” do futuro. Leonel Brizola deu a partida em 1982, proibindo a Polícia de subir os morros cariocas, e hoje vivemos seus efeitos – contando nossos mortos, nossos bens levados e nossa virtual prisão domiciliar.
O eleitor deve ficar atento: de notórios “bananas” - gente frouxa e covarde por DNA – á salafrários oportunistas oriundos de partidos ou até da TV, todos tentarão agora tirar proveito do medo e da situação de guerra que vivemos.
É hora de voltar os olhos àqueles que sempre lutaram pela repressão intolerante e dura ao crime.
E nem é preciso citar nomes.

Walter Biancardine