Assassinato da vereadora Marielle: o que se sabe sobre o crime
Marielle havia participado de um evento no início da noite na Rua dos Inválidos, na Lapa. Por volta das 21h30, o carro em que estavam Marielle, o motorista e uma assessora passava pela Rua Joaquim Paralhes, no Estácio e nesse momento, um carro emparelhou com o veículo da vereadora e foram feitos disparos.
Marielle estava no banco de trás do carro, que tem vidros escurecidos. Por isso, a polícia suspeita que os criminosos acompanharam o grupo por algum tempo, tendo conhecimento da posição exata das pessoas. A vereadora foi atingida por 4 tiros na cabeça. Ainda não se sabe o calibre. O motorista, Anderson Pedro Gomes, levou pelo menos 3 tiros nas costas. O calibre também é ignorado. A assessora de Marielle foi atingida por estilhaços, foi levada a um hopistal e liberada. A polícia recuperou 9 cápsulas no local, mas ainda não se sabe o total de tiros disparados.
Os criminosos fugiram sem levar nada.
O carro da vereadora Marielle Franco foi levado pela polícia com marcações feitas na lateral e o vidro traseiro estourado, na Rua Joaquim Palhares, região central do Rio de Janeiro. Até o momento, a polícia ouviu duas testemunhas: a assessora de Marielle e uma segunda, não identificada.
A polícia busca imagens de câmeras de segurança.
OPINIÃO: Entre o luto e a raiva -
Não há como discutir, contemporizar ou tentar amenizar a dor de quem perde um ente querido de forma tão brutal.
Por outro lado, corremos o risco de parecermos insensíveis – mórbidos até – se lembrarmos que toda esta violência não tem as causas sociais apontadas pela esquerda, ao longo de mais de 30 anos de ditadura de opiniões na mídia.
A causa é clara: leis frouxas, leniência e passividade – quase uma cumplicidade – com o crime, glamourização de criminosos pela TV e as centenas de privilégios dados aos “marginalizados” pelo sistema que toda a esquerda – partidos, militantes e simpatizantes – apregoam por aí, queiramos escutar ou não.
A esquerda trata bandidos como coitados, relativiza sua violência culpando á nós – sociedade ordeira – por tudo isso, pois somos os “opressores”, e quaisquer medidas duras tomadas a favor de nosso direito sagrado á vida é imediatamente taxada de “fascismo”.
Onde está a deputada Maria do Rosário e seus discursos lacrimosos á favor destes animais?
De tudo isso, fica a justificável preocupação: a vereadora assassinada era do PSOL, partido de estimação da maior emissora do país – Rede Globo – que, dia sim e outro também, convida integrantes do mesmo para seus programas e telejornais.
E o que isso nos preocupa? Preocupa-nos a massiva campanha doutrinária que a emissora certamente fará; condenará o porte de armas, crucificará a polícia, chamará “sociólogos” e “especialistas” (curiosamente, todos filiados ou simpatizantes do PSOL ou outro partido de esquerda) para nos convencer que a culpa é nossa, de nossa insensibilidade para com os coitados que preferem o crime ao trabalho.
E não se espante se, nesta fúria doutrinária global, sobrar uma casca até para Jair Bolsonaro – afinal, ele é um “fascista” que defende nosso “atrevimento” de querermos nos defender!
Não adianta construir pracinhas, áreas de lazer, fazer rodinhas de capoeira ou prestigiar ONG’s que ensinam a garotada a dançar funk: bandido tem que ter medo de ser bandido, tem que saber do sofrimento que enfrentará, das consequências de seus atos – não há outra fórmula.
E enquanto o Brasil inteiro se perde neste tipo de discussão inútil e doutrinária, a família da vereadora sofre sozinha - pior, servindo de inocentes úteis á demagogos de plantão - tal como a família de 70 mil brasileiros, todos os anos.
Luto ou raiva?
Difícil escolher, hoje em dia.
Walter Biancardine