quinta-feira, 10 de março de 2016

OPOSIÇÃO: AMÉM PEZÃO, VADE RETRO ALAIR -


O governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, determinou recentemente que o pagamento se servidores ativos, inativos e pensionistas será realizado até o décimo dia útil do mês subsequente. 

A decisão foi publicada no Diário Oficial e já está em vigor, com o pagamento de fevereiro saindo no dia 11 de março e após o governador Pezão ter pedido a “compreensão” dos servidores públicos – sem merecer nenhuma observação ou crítica do deputado estadual por Cabo Frio, Janio Mendes, que critica acidamente medidas semelhantes adotadas pelo governo municipal.

A assessoria de imprensa do governo afirmou que o adiamento foi necessário "por causa do agravamento da crise financeira fluminense, provocada pelo aprofundamento da desaceleração da economia brasileira".

Crise causa greves, mas só agora
Semana passada, funcionários e alunos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) realizaram um protesto no primeiro dia de paralisação da instituição, votada em assembleia anteriormente.

No último dia 20 de fevereiro, em assembleia geral realizada no Clube Municipal, na Tijuca, profissionais de educação das escolas estaduais decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.

De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro – SEPE/RJ – a decisão de paralisar as atividades foi tomada devido às últimas atitudes do governo estadual, que, além dos atrasos e parcelamentos nos vencimentos, mudou o calendário de pagamentos para, na ocasião da deflagração da greve, o sétimo dia útil. Além do mais, o governo enviou à Alerj projeto que prevê mudanças no sistema previdenciário do funcionalismo estadual.

A atitude do governador Pezão – que não foi criticado pelo deputado Janio Mendes – foi agravada pela nova data de recebimento ter sido novamente mudada, desta vez jogada para o décimo dia útil – e que, tal como seria de se esperar – não mereceu nenhum reparo do deputado cabofriense que, de maneira contraditória, apoia a greve do SEPE local e critica as ações municipais, em tudo semelhantes às de quaisquer governos em crise financeira.

Alerj autoriza Pezão a pegar empréstimo de R$ 1 bilhão no Banco do Brasil
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também autorizou que o governo estadual pegue o empréstimo de R$ 1 bilhão para cobrir as dívidas do Rioprevidência. O crédito será feito com o Banco do Brasil e tem prazo de pagamento de 180 meses, carência de 12 meses e taxa de juros de 19,43% ao ano. Na sessão extraordinária, estavam presentes 61 dos 70 deputados da Casa.

Durante a sessão o vice-líder do governo, deputado Jânio Mendes, disse acreditar que as mudanças ajudaram a melhorar o projeto: “As emendas garantem a transparência, com a divulgação de relatórios sobre o uso dos recursos, e determinam que o dinheiro seja destinado exclusivamente para o pagamento de aposentados e pensionistas”, explicou, sem se lembrar de sua posição contra a reposição dos royalties pretendida por Cabo Frio – cidade que o elegeu – e que teria destinação semelhante.

OPINIÃO - Rio está mal, mas melhor que Cabo Frio
A presidente Dilma Rousseff já havia aprovado anteriormente um crédito de R$ 3,5 bilhões para ajudar o Estado do Rio a desafogar as contas até o fim do ano. O aporte é usado para diminuir o rombo de R$ 12 bilhões do Rioprevidência, fruto exatamente de uma antecipação da receita de royalties de petróleo do estado, que compensa a queda da arrecadação em 2015 por causa do recuo expressivo do preço do produto – a coincidência com a situação de Cabo Frio faz o leitor pensar: “Por quê para o Rio o deputado apoia, mas para sua cidade natal, não?”.

A verdade é que o distinto parlamentar não consegue explicar por que aqui, em nossa cidade, ele colheu – publicamente e de maneira espalhafatosa – assinaturas visando impedir o acesso a um direito enquanto na Alerj, sem respeitar a coerência e contrariando o bom senso, vota favorável em toda e qualquer ação do governo Pezão.

Exemplos? O voto do deputado à favor das contas do ano de 2014, da dupla Cabral/Pezão, apesar das graves denúncias de irregularidades nas mesmas.

Outro exemplo? Em 31 de março deste ano o nobre deputado votou favoravelmente ao empréstimo de 6 bilhões – mais um – e ainda enfiou no mesmo um projeto para ampliar serviços de radioterapia. Pois bem, o tal projeto foi vetado pelo governador Pezão e o sr. Janio – pasme – votou pela manutenção do veto! Ou seja, votou contra si mesmo!

Para sairmos do assunto “empréstimo”, abordemos então a questão da educação: o deputado é fervoroso defensor das ações do mais espúrio dos sindicatos, o SEPE/Lagos, que deflagrou uma greve em data absurda, com duração exagerada e com seu apoio. As causas do movimento são, principalmente, os atrasos no recebimento de salários.

Pois este mesmo deputado sequer consegue corar ao passear indiferente diante da situação dos igualmente professores – só que, palavra mágica, estaduais – com salários postergados por força de lei! E quem aprova estas leis?

Ao fim e ao cabo de todo o desgastante e desnecessário espetáculo de confissão de culpa trazido à público pelo SEPE – quando acusávamos o mesmo de empregar métodos determinados por instâncias superiores, ou mesmo quando denunciávamos o apoio dos Mendes cabofrienses – por diversas vezes sofremos a pecha de “paranóicos”, que estaríamos vendo conspirações em todos os lugares.

Pois com a sequência de matérias encerrada por esta, esperamos ter demonstrado claramente ao povo de Cabo Frio que – à parte as dificuldades financeiras da cidade – que o movimento do SEPE foi um ato político, desastroso para ele mesmo, mas foi.

Contou com gente treinada para a guerra psicológica nas redes sociais. Contou com apoio logístico de barracas, alimentos e, principalmente, dinheiro – pois deve á Justiça agora cerca de um milhão de reais pelo descumprimento da determinação judicial de retorno às aulas na data aprazada, mas parece tranquilo quanto a isso.

E contou também, como demonstramos, com o apoio político de um deputado que esperava ser o principal beneficiário de todo este horror.

O deputado escorrega para fora discretamente, enquanto o SEPE terá de se explicar ao Conselho Tutelar sobre o que aconselhavam que mães e pais fizessem com seus filhos em casa, ao saírem para o trabalho.

O deputado escorrega deixando a conta de um milhão de reais, devidos á Justiça, para o SEPE pagar.
O deputado escorrega, mas o SEPE escorrega também: fechado em copas, silencioso, apenas aguarda a poeira assentar pois prometeram mais baderna ao povo de Cabo Frio.

E ela virá.

Walter Biancardine.



quarta-feira, 9 de março de 2016

QUEM QUER A PAZ? - DIRIGENTES DO SEPE AMEAÇAM NOVAS BADERNAS


Parece que virou moda militantes e dirigentes sindicais, agora do SEPE, ameaçarem povo.
Veremos o comportamento do sindicato ao longo do ano, pois o JORNAL OPINIÃO VAI LEMBRAR DESTA BRAVATA - e cobrar.

AS BAIXAS DA GREVE – Secretária de Educação de Cabo Frio pede exoneração


Depois de ter enfrentado a maior crise já vivida pela Educação em Cabo Frio com greve deflagrada há três meses pelo SEPE/Lagos, a Secretária Municipal de Educação, Juciara Dimas Noronha, pediu hoje a exoneração do cargo.

A decisão, segundo fontes ligadas á Prefeitura, deveu-se a seu estado de saúde, que estaria bastante abalado pelos três meses de movimento paredista, considerado por estas mesmas fontes como “desgastante e extenuante” para todos os envolvidos.

A Prefeitura Municipal de Cabo Frio informou, através de seu site, a decisão da Secretária de Educação na manhã de hoje (9), e divulgou uma nota do prefeito Alair Corrêa, que lamentou sua saída e solicitou que, mesmo sem vínculo, se mantivesse a frente da secretaria até o próximo dia 30.

Segue nota enviada pelo Prefeito Alair Corrêa:

Lamentei ao receber na manhã de hoje (9) o pedido de exoneração da Secretária de Educação, Professora Juciara, que por motivo de estafa pediu afastamento do cargo. Pedi que mesmo sem vínculo se mantivesse a frente da secretaria até o próximo dia 30, ajudando a nova secretária que será anunciada nas próximas horas, para que possamos assim dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido pela SEME”.

Prefeito Alair Corrêa

OPINIÃO – É dose pra leão

Poucas vezes se registrou na história da cidade uma greve levada a frente com tamanha fúria, servindo-se da coação psicológica em redes sociais, constantes passeatas, invasões de patrimônio público, depredações e até agressões.

Interesses políticos deflagraram, financiaram, mantiveram e orientaram o movimento, provocando por isso a exacerbação além dos limites do razoável e prejudicando os próprios professores, que se viram herdeiros de uma insatisfação pública que nunca foi contra eles e sim contra o sindicato.

Três longos e agressivos meses cobraram um preço caro a todos os envolvidos na questão, e com a secretária Juciara não foi diferente: sucumbiu à estafa, ao stress mais violento e fulminante, que acabaram por deixá-la fora de combate.

O prefeito Alair Corrêa precisará tirar da cartola um gestor com perfil de atleta, para resistir á maratona de problemas, impasses e manobras que ainda virão, pois não se enganem: a trégua do SEPE é provisória e estratégica. Logo virão mais protestos, pois até o momento o placar entre sindicato e governo é 1X0 para este último.

É questão de esperar. Não vai demorar muito.


Walter Biancardine

MAV's do SEPE: muito ainda o que aprenderem – Militantes reconhecem fraude



Primeiro, os dirigentes e ativistas do SEPE mentiram que “não estariam segurando resultados do ano letivo e que jamais fariam isso”.
A duração exagerada da mais falsa das greves acabou por afrouxar o discurso e admitiram, publicamente, a chantagem.

Depois acusaram a Prefeitura de sonegar dinheiro do FUNDEB para pagar a folha salarial, alegando que o mesmo seria plenamente suficiente para tal.
O prefeito Alair Corrêa ofereceu então ao sindicato a gestão destas verbas, e eles tiveram de dar uma verdadeira marcha à ré no discurso recusando gerir tal orçamento, pois sabiam ser insuficiente para os salários.

Finalmente, em pleno e acalorado debate nas redes sociais sobre a greve, inundavam de agressões as postagens contrárias ao movimento, alegando que o mesmo não era político e que eles, os agressores, seriam apenas “profissionais de ensino revoltados com a situação”.

Pois o Jornal Opinião prova agora, com exclusividade, que não apenas o ditado “é mais fácil pegar um mentiroso que um manco” é correto como, igualmente, nossa acusação de que A GREVE É POLÍTICA, ORQUESTRADA E FINANCIADA DE CIMA E SE UTILIZA DE GUERRILHEIROS VIRTUAIS, É VERDADEIRA.

Em um impressionante ato de inocência – ou despreparo para a função de MAV – a matéria postada pelo Opinião, “Guerrilha Virtual - O Que São os MAV's do SEPE”, cumpriu sua função - isca lançada e mordida pelo peixe.

Obviamente copiada (e adaptada para as circunstâncias locais) de conhecidíssimo texto publicado originalmente pelo jornal Folha de São Paulo, inclusive sendo referenciada abertamente em inúmeros trabalhos sobre o tema (vide https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20140309085848AAhrlcp ) e citada por comentaristas do porte de Reinaldo Azevedo, da Revista Veja, tal postagem mereceu o ataque impensado, impulsivo e, digamos,”inocente”, dos guerrilheiros virtuais do SEPE, ENTREGANDO SUAS FONTES DE TREINAMENTO E A VERDADE SOBRE SUAS ATIVIDADES NA REDE.

E por quê afirmamos isso? Ora, seria algo normal um internauta, que comenta sobre os fatos do dia nas redes sociais, dar-se ao trabalho de pesquisar sobre uma estratégia que, na maioria das vezes, sequer sabe que está sendo vítima? Haveremos de convir que APENAS GENTE INTERESSADA NO TEMA – SEJA UM MAV OU UM JORNALISTA CALEJADO – SABERIA DA EXISTÊNCIA DE TAL TRABALHO.

Esta era, pois, a última pedra que restava ser derrubada do tétrico edifício de mentiras de um sindicato, que deflagrou uma greve escancaradamente política objetivando favorecer alguns dirigentes perante a opinião pública e, principalmente, seus financiadores em escalões mais altos – e todos sabemos quem são.

Até mesmo seu objetivo mais básico – os holofotes da mídia – falhou, pois graças ao exagero do movimento, à intransigência e truculência de seus líderes, a população de Cabo Frio pouco á pouco percebeu – através das denúncias do Jornal Opinião e de pais, mães e alunos inconformados, nas redes sociais, e da coragem isolada de um garoto de 13 anos – toda a baixeza do ato.

Nada conseguiram com isso, além de verem desmascaradas suas intenções e métodos sujos de atuação.

Agora, é varrê-los para a lata de lixo da história.

Walter Biancardine


terça-feira, 8 de março de 2016

MENOS DE 24HS - MAIS DE 2.000 ACESSOS EM UMA ÚNICA POSTAGEM! OBRIGADO, LEITOR!


Guerrilha virtual – O que são os MAV's do SEPE?



Inventada no 4º Congresso do PT, em 2011, a sigla significa Militância em Ambientes Virtuais.
São núcleos de militantes treinados para operar na internet, em publicações e redes sociais, segundo orientações partidárias, e que permeou por todas as organizações e partidos de esquerda no Brasil, tendo chegado a Cabo Frio de maneira mais evidente na recente polêmica em torno da greve politica do SEPE/Lagos.

Estes militantes podem ser os conhecidos “Fakes” - perfis falsos em redes sociais – como inclusive gente real, mas que se dedica a este tipo de “guerrilha” por interesses pessoais; quase um “alugar-se como soldado”. Do mesmo modo você poderá encontrá-los escrevendo em blogs, jornais ou até em programas de rádio e TV. Mas a linguagem os entrega: usam as mesmas expressões, termos e argumentos.

A ordem é fabricar correntes volumosas de opinião articuladas em torno dos assuntos do momento, tal como a greve do SEPE,por exemplo. E a ordem vem de cima: um centro político define pautas, escolhe alvos e escreve uma coleção de frases básicas. Os militantes as difundem, com variações pequenas, multiplicando suas vozes pela produção em massa de pseudônimos - os famosos "Fakes".

No fim da linha, um “Pensador Coletivo” (o cara que controla os fakes) fala a mesma coisa em todos os lugares, fazendo-se passar por multidões de indivíduos anônimos – por isso é um erro formar opiniões sobre qualquer assunto baseado em comentários da internet, pois de modo nenhum significam maioria ou senso comum.

Você pode não saber o que é MAV, mas ele conversa com você todos os dias. Assim, ao acessar seu Facebook e ver que, sobre um determinado assunto, uma enxurrada de comentários praticamente domina o espaço, esteja certo: esta não é a opinião da maioria e sim o rugir da guerra virtual, pois o “Pensador Coletivo” se preocupa imensamente com críticas ao objeto de sua missão: um partido, sindicato ou ideologia.

Os sistemas políticos pluralistas são sustentados pela dissonância: a crítica é benéfica porque descortina problemas que não seriam enxergados num regime monolítico. O “Pensador Coletivo” não concorda com esse princípio democrático: seu imperativo é rebater a crítica imediatamente, evitando que o vírus da dúvida se espalhe pelo tecido social e destrua seus objetivos – coisa que o SEPE falhou, pois apesar de seus “guerrilheiros virtuais”, a pressão da indignação de pais e alunos sobrepujou os esforços dos militantes para apontar a greve contra um adversário político.

Uma tática preferencial é acusar o crítico de estar a serviço de interesses de malévolos terceiros: um partido adversário, "a mídia", "a burguesia", ser “portariado”, puxa saco de prefeitos ou tudo isso junto. É que, por sua própria natureza, o Pensador Coletivo não crê na hipótese de existência da opinião individual.

Suas fraquezas:
O MAV abomina argumentos específicos e não é treinado para rebatê-los.
Seu centro político não tem tempo para refletir sobre textos críticos e formular réplicas substanciais. Os militantes difusores não têm a sofisticação intelectual indispensável para refrasear sentenças complexas. Você está diante de um MAV quando se depara com fórmulas genéricas exibidas como refutações de argumentos específicos. O uso dos termos "elitista", "preconceituoso" e "privatizante", assim como suas variantes, é um forte indício de que seu interlocutor não é um indivíduo, mas o Pensador Coletivo que é incapaz de debater. E esta é sua fraqueza.

No seu mundo ideal, os dissidentes seriam enxotados da praça pública.
Como, no mundo real, eles circulam por aí, a alternativa é pregar-lhes o rótulo de "inimigos do povo". Você provavelmente conversa com um MAV quando, no lugar de uma resposta argumentada, encontra qualificativos desairosos dirigidos contra o autor de uma crítica cujo conteúdo é ignorado. "Direitista", "reacionário" e "racista" são as ofensas do manual, mas existem outras. Um expediente comum é adicionar ao impropério a acusação de que o crítico "dissemina o ódio".

O Pensador Coletivo – seja ele um fake ou pessoa de carne e osso – é uma máquina política regida pela lógica da eficiência, não pela ética do intercâmbio de ideias. Por isso, ele nunca se deixa enfrentar pela exigência de consistência argumentativa: ele simplesmente foge do assunto.

Vocês serão sempre espionados, monitorados e, como se diz por aí, “trolados” por um grupo organizado. Que fique claro: não são indivíduos debatendo em defesa de um sindicato. Trata-se de uma tropa de assalto à livre expressão e, não raro, de uma agressividade asquerosa.

Pagos com dinheiro público -
Esse trabalho é financiado com dinheiro público, que financia uma campanha suja, de interesse de uma legenda, de um político, de um grupo ou mesmo de um sindicato. Assim, é praticamente impossível fazer um debate honesto, entre indivíduos, em áreas de comentários de páginas abertas ao público como o Facebook.

Como combater:
A maneira de combatê-los? Desmascare-os através de questões específicas, insistentemente. Nunca desista de sua pergunta nem permita que mudem de assunto, mesmo as custas de ofensas pessoais para desviar de alvo. Insista e mostre a todos que participam do debate que o MAV não está ali expressando sua indignação, mas sim trabalhando á troco de dinheiro ou favores políticos.

Não se deixe impressionar pelo volume de “pessoas” contra seus argumentos: nenhum deles será capaz de rebater você com idéias, apenas com frases determinadas por superiores – e se calarão diante de questões específicas, repetidas com insistência por você.

Desmascarar um MAV – ainda mais do SEPE – é fácil: basta ter estômago e paciência.

Walter Biancardine


NOTA - Opinião aplaude atitude de Alair Corrêa ao fim parcial da greve do SEPE


O Jornal Opinião aplaude a firmeza com que o prefeito Alair Corrêa enfrentou o movimento paredista e, igualmente, destaca sua disposição democrática de novamente chamar os sindicalistas para entendimento, mesmo após a assembleia que determinou o fim do ano letivo de 2015.
Ressalvamos, entretanto, que não nos sentimos em condições de compartilhar o entusiasmo do Chefe do Executivo somente com esta decisão sindical, reservando-nos o direito de aguardar a plena normalização das atividades docentes para tal.
Que tudo seja normalizado o mais breve possível, para que possamos estender os cumprimentos, aqui expressos ao prefeito, também aos sindicalistas pelo bom senso que haverão de demonstrar.
Walter Biancardine.
Editor -

segunda-feira, 7 de março de 2016

ÚLTIMA HORA URGENTE - SEPE ENCERRA 3 MESES DE GREVE – SÓ QUE NÃO!



Refletindo claramente as divergências entre os dirigentes da entidade, o SEPE acaba de decidir em assembleia pela finalização DO ANO LETIVO DE 2015, lançando os resultados em folha e permitindo que alunos façam matrícula ou peçam transferência, mas PERMANECERÁ EM ESTADO DE GREVE, ou seja, SEM AULAS.

Desde o dia 29 de janeiro a volta às atividades está determinada pela Justiça, penalizando com multa diária de 50 mil reais o descumprimento.

Considerando os dias corridos de desacato á determinação Judicial (de 16/02 ao atual 07/03), o Sindicato já deve á Justiça a soma de R$1.000.000,00 (um milhão de reais), mas dinheiro não parece ser problema para o SEPE.

A decisão dupla – é greve mas não é – deixa claro o reconhecimento do abuso claro e ostensivo de tomar o ano letivo como refém em suas negociações. Por outro lado, a permanência em “estado de greve” não só representa a continuidade do palanque eleitoral como expõe, de maneira evidente, a desunião que impera entre seus dirigentes – uns mais radicais que outros, alguns mais razoáveis, outros intransigentes, unidos apenas pela greve salvadora.

A decisão medrosa nada resolveu – apenas demonstrou que reconhecem os abusos mas que não podem abrir mão de seu palanque. Enquanto isso, milhares de crianças continuam sem aulas.


A vergonha parece não ter fim.

EDITORIAL GREVE DO SEPE – OS LIMITES DO BOM SENSO



É ponto pacífico que a Prefeitura não consegue – e nem conseguirá, sem a compreensão dos servidores – integralizar o pagamento da folha até o quinto dia útil, a menos que dinheiro externo entre nas contas do município, tal como a reposição dos royalties. Assim sendo, por diversas vezes conclamou o prefeito Alair Corrêa que o sindicato compreendesse a situação; que pelo bem geral cessasse a greve e pactuasse uma trégua até que as contas fossem regularizadas e os recebimentos de salários, novamente pagos na data correta.

A intransigência falou mais alto e a recusa permanece.

Todos os esforços – no sentido de uma negociação política, que beneficiasse alunos, pais e principalmente o ano letivo de 2015 – foram infrutíferos, diante de uma renitência que só nos permite concluir que há, de fato, uma motivação política no ato.

Tendo ultrapassado todos os limites do bom senso, a greve imposta á sociedade pelo SEPE/Lagos certamente não terá outro desfecho além da via judicial.

A QUESTÃO LEGAL – O QUE A LEI DETERMINA

No Supremo Tribunal Federal, prevaleceu o entendimento de que a greve de servidores públicos só seria juridicamente possível após a edição da lei regulamentadora.

Essa posição permaneceu inalterada até o ano de 2007, quando a Corte promoveu um giro histórico na sua compreensão do instituto do Mandado de Injunção. A Lei de Greve do setor privado (Lei 7.783/1989) passou a vincular todas as greves de servidores públicos no país, até que o Congresso Nacional aprove a lei específica reclamada pelo art. 37, VII da Constituição.

O DESCONTO DOS DIAS PARADOS.

A Lei n. 7.783/1989, aplicável provisoriamente às greves no serviço público, trata do enquadramento jurídico do período de paralisação nos seguintes termos:

Art. 7º Observadas as condições previstas nesta Lei, a participação em greve suspende o contrato de trabalho, devendo as relações obrigacionais, durante o período, ser regidas pelo acordo, convenção, laudo arbitral ou decisão da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único. É vedada a rescisão de contrato de trabalho durante a greve, bem como a contratação de trabalhadores substitutos, exceto na ocorrência das hipóteses previstas nos arts. 9º e 14.

Deste modo, o período de greve é considerado como suspensão do contrato de trabalho, donde se extrai que os dias parados, em princípio, não são pagos.

A aplicação do art. 7º aos servidores públicos estatutários exige ao menos duas ressalvas:
a) a competência para apreciar e julgar conflitos referentes a greves no serviço público não é da Justiça do Trabalho, e sim da Justiça Comum, como definiu o STF nos MI´s 670/ES, 708/DF e 712/PA;
b) não há propriamente um contrato de trabalho entre o servidor estatutário e a Administração Pública, mas sim uma relação de trabalho cujos termos são definidos unilateralmente pelo Estado, através da edição de leis em sentido formal.

De qualquer forma, o art. 7º da Lei nº7.783/1989 tem sido utilizado como fundamento para sustentar o não pagamento dos dias parados aos servidores em greve, o que gera, porém, debates e polêmicas intermináveis na doutrina e jurisprudência nacionais.

Ao se admitir a greve no serviço público sem corte de ponto, haveria violação ao princípio da isonomia, porquanto os trabalhadores da iniciativa privada têm seus contratos de trabalho suspensos durante o período da greve, como prevê o art. 7º da Lei nº 7.783/1989. Nas palavras de Bezerra Leite, “é preciso que os trabalhadores públicos brasileiros se conscientizem acerca da própria natureza instrumental da greve e assumam os riscos que a deflagração do movimento lhes impõe”

O jurista Álvares da Silva caracteriza como “uma incoerência e um absurdo” que o servidor público faça greve recebendo salário. Ao se referir às greves que ocorriam antes da decisão do STF em 2007, o mencionado autor afirma que “transferia-se totalmente para a sociedade o ônus da paralisação e o servidor a praticava sem nenhum risco ou consequência. Esta incoerência agora acabou”

Ao julgar os Mandados de Injunção nº 670/ES, 708/DF e 712/PA, o STF fixou parâmetros que devem ser observados pelos tribunais, no julgamento de litígios referentes a movimentos paredistas.

Conforme a Suprema Corte, a greve provoca, em princípio, suspensão do contrato de trabalho (e, por conseguinte, o não pagamento de salários), mas esta premissa deve ser afastada nos casos em que a greve foi provocada pelo atraso no pagamento dos servidores, ou por situação “excepcional” similar.

Assim sendo, a questão do pagamento pelos dias parados deve ser resolvida conforme as particularidades de cada caso concreto, havendo nuances que não podem ser desconsideradas.

O CASO DO SEPE

Este é justamente o ponto onde devemos situar a greve do SEPE perante os atrasos salariais: os atrasos – ponto principal do movimento – não foram provocados por má gestão, perseguição ou descaso e caberá á Justiça decidir – diante das várias correntes que preconizam o não pagamento ou a integralização dos vencimentos – o que acontecerá com os bolsos dos professores grevistas.

Diante de uma inegável situação de calamidade financeira, pública e notória, que abrange não apenas os âmbitos municipais e estaduais como alcança inclusive a esfera Federal, haverá a Justiça de considerar a causa como absolutamente alheia à vontade da Prefeitura de Cabo Frio. Em nenhum momento a prefeitura pretendeu eximir-se da obrigação de pagar; do mesmo modo obedeceu – com os atrasos que motivaram o movimento – esta obrigação, efetuando verdadeiros “contorcionismos” financeiros para jamais deixar de cumpri-la.

Devemos levar em conta também os gestos de boa vontade, levados a público pela Prefeitura, que não apenas ofereceu ao Sindicato a gestão dos recursos provenientes do FUNDEB como igualmente, por mais de duas vezes, conclamou a categoria ao entendimento e negociação – inclusive intermediado pela Câmara de Vereadores – mas sem que houvesse aceite da tal gestão nem flexibilização de reivindicações, por parte do SEPE.

A Prefeitura de Cabo Frio, segundo o apurado pelo Opinião, não contesta nem pretende ver revogada a obrigatoriedade do pagamento até o quinto dia útil de cada mês, apenas conclama a categoria para que compreendam a situação emergencial a qual atravessa o município – com causas públicas e notórias – para que, por intervalo de tempo a ser combinado entre as partes, abram mão provisoriamente deste direito em favor da regularização geral da folha de pagamentos de todo o corpo de servidores municipais, igualmente afetados pela crise causadora dos transtornos.

Persistindo em tal intransigência, dilapidam suas reputações perante a opinião de pais e alunos, bem como diante de toda a sociedade cabofriense e não deixam outra saída que não a Justiça.

Que seja feita.


Walter Biancardine

SEPE ACABOU: QUER A LEI MAS SÓ CONTRA OS OUTROS – Sindicato descumpre legislação, ordens judiciais, apelos ao bom senso. O que mais falta?


A maioria absoluta dos movimentos sociais ou qualquer outra coisa que cheire “reivindicar direitos” no Brasil foi corroída pelo vírus da hipocrisia petista e instruído para ser “tropas de choque” no mais perfeito exemplo dos aloprados que tocam, hoje, a baderna no país.

Com o SEPE não foi diferente: independente de sua precária situação interna – com dirigentes que não se entendem, não confiam mutuamente nem se suportam – o sindicato há muito abandonou sua função de defesa dos interesses de classe para rebaixar-se a um pequeno exército mercenário, que aluga sua capacidade de fazer tumulto ao melhor pagador.

Hoje este sindicato espúrio passa por cima do bom senso, do bem estar e dos direitos de milhares de alunos, pais e mesmo da Lei e de suas determinações, na convicção de que basta empunhar a falsa bandeira da “defesa de direitos” que encurralarão a Justiça em uma chantagem diante da opinião pública.

A verdade é que O PRIMEIRO A DESCUMPRIR A LEI É O SEPE! DESCUMPRIU E CONTINUA A DESCUMPRIR!

O direito a greve é garantido, mas é necessário que sejam cumpridos alguns requisitos, tais como PELO MENOS 30% DE FUNCIONÁRIOS TRABALHANDO; igualmente a Lei também exige que COMPAREÇAM DIARIAMENTE AO LOCAL DE TRABALHO PARA ASSINAR O PONTO e, do mesmo modo, GARANTE QUE O PAGAMENTO PODE SER SUSPENSO DURANTE A GREVE, ATÉ QUE A INSTÂNCIA JURÍDICA DECIDA PELA SUA LEGALIDADE OU NÃO.

E o SEPE? Cumpre estes requisitos? A resposta é um grande e sonoro NÃO!

Está claro hoje que este sindicato tenta se valer das mesmas táticas e métodos ilícitos e demagógicos preconizados pela esquerda bandida brasileira – a mesma que instrui CUT, MST, MTST, UNE e outras “tropas de choque” espúrias de um lulopetismo agonizante – sim, não se engane! As ordens e instruções vem de cima! Para provar a alegação, basta comparar a maneira do SEPE agir com as táticas empregadas pelos movimentos sociais, que dão sustentação á maior quadrilha de ladrões que já dominou este país e que está por um fio de ser expulsa do poder á ponta pés!

Está na hora de varremos essa canalha da vida pública brasileira! Chega de demagogia travestida de “luta por direitos”! Chega de enganação que só sobrecarrega pais e alunos! Chega de um sindicato que transtorna uma cidade e que é financiado pelo dinheiro do povo!

É hora de Justiça! É hora das Leis! CHEGA DE ASSISTIRMOS UM SINDICATO DEBOCHAR DAS LEIS E DO POVO!

O SEPE e seus dirigentes baderneiros estão mortos, e que o Judiciário providencie, urgentemente, seu funeral.

Walter Biancardine



domingo, 6 de março de 2016

CRÔNICAS DE UM DOMINGO VADIO - Amores, tempestades e o Bloco da Rama


Eleutério era um exemplo de cidadão cabofriense bem sucedido: herdeiro de uma pequena rede de lojas de eletrodomésticos, casado há dez anos com a mesma mulher, dois filhos irriquietos e um dos principais animadores do então ativíssimo Bloco da Rama, Leléu – como era chamado pelos colegas – tinha tudo que um jovem senhor de seus trinta e seis anos poderia querer.

Mesmo com o velho ainda a frente dos negócios, sua idade avançada fazia com que Leléu atuasse, na prática, como o verdadeiro dono de tudo. Da admissão de funcionários à compras e reposição de estoque, em tudo estava o dedo do jovem centralizador. Mesmo em suas horas de folga sua liderança era sentida, como na organização das saídas da grande paixão de sua vida – o Bloco da Rama.

Tinha Leléu dois parceiros inseparáveis no Bloco, aos quais delegava o pouco que sobrava de sua febril atividade organizadora. Ele e Nandinho – um dos parceiros – varavam madrugadas em intermináveis reuniões à portas fechadas na casa de Carlinhos, o outro parceiro e – convenientemente – solteiro e com uma casa disponível, e isso tornara-se rotina tão forte que nem mais incomodava Marieta, sua mulher.

Aos comentários de que o Bloco da Rama era um amontoado de bichas enrustidas procurando derivativo, o trio sempre respondia com um sorriso de desdém e a categórica afirmação de que seriam tão machos que sequer precisariam provar isso.

* * *

Ás vésperas do carnaval do ano da graça de Nosso Senhor de 1975, após uma lotada sexta-feira trabalhando na matriz de sua loja, entendeu Leléu de investir sua macheza na exuberância glútea de sestrosa mulatinha, a qual atendia na seção de rádio-vitrolas e sobre cujas nádegas o patrão já assestara sua pontaria desde que a mesma fora admitida.

Uma formidável tempestade de verão se aproximava, com trovões roncando, relâmpagos iluminando o lusco-fusco do entardecer e ensejando conveniente desculpa de Leléu para segurar a mulatinha após o expediente, sob pretexto de cobrir com lona algumas caixas que estavam no estoque, para evitar que molhassem.

A bem da verdade Luzia – a mulatinha – não rechaçava as investidas de Leléu. Afinal ele era jovem, rico e bem poderia ser um senhor que a ajudasse, nesta dura e difícil senda da vida, a montar sua própria casa. Sorria, lançava olhares e mesmo confidenciava intimidades como sua virgindade em seus dezessete anos. Pois naquele entardecer tempestuoso ela sentia-se criativa e sugerira uma alternativa obscena para desafligi-los da angústia descerebrada dos quadris.

Tal sugestão foi como prêmio de loteria para Leléu, antigo em cobiçar as nádegas rotundas da pequena saliente: apressadamente jogou-a de quatro por cima das caixas de papelão do estoque e ali mesmo satisfizeram-se.

* * *

Terminada a aflição, lembrou-se Leléu de sair de cima de Luzia e fumar um cigarro. Entretanto, o pior acontecera: amigos já o haviam prevenido contra os perigos da sodomia e agora, ao que tudo indicava, seus piores pesadelos tornaram-se realidade – estavam, ambos, engatados tal como dois cachorros em despudorado acasalamento.

Tudo tentaram, todas as posições, óleo de máquina de costura, cutucões na barriga da pobre que – cada vez mais nervosa – desesperava-se em gritos e xiliques histéricos, e nada funcionava.

Com suas partes cada vez mais edemaciadas e sentindo dores somente suspeitadas no inferno, decidiu Leléu cobrir a sí e a pobre desgraçadinha com tosco e imundo lençol, entrar em seu carro com ela no colo e dirigir até o hospital, última possibilidade de salvação, apesar do escândalo.

Como se o próprio Deus tivesse a firme resolução de castigá-los por seus pecados, a imensa tempestade que começara junto com suas libidinagens descia com fúria divina por sobre toda a cidade, tornando quase impossível distinguir um palmo que fosse, à frente.

Tudo tem seu lado bom, pensou Leléu: esta mesma tempestade também serviu para acabar com a luz de toda a região, permitindo que alcançassem o pronto-socorro sem serem incomodados – eis que nenhum doido se atreveria a sair ás ruas debaixo do verdadeiro dilúvio que se abatia sobre Cabo Frio.

Mas a ira de Deus não se detém com a simples escuridão. No próprio hospital Leléu – conhecidíssimo na cidade – logo foi avistado por enfermeiras companheiras de carnaval e médicos amigos do Bloco, os quais rapidamente tornaram pública sua miserável e humilhante condição.

Não fosse pouca tal desgraça, tão forte foi a tempestade que todo o teto mais a fachada de sua loja desabaram, sob o peso de toneladas de água, acionando um escandaloso e comentado trabalho do brioso Corpo de Bombeiros.

Feito antiga brincadeira do “telefone sem fio”, às notícias do pobre entalado somaram-se à do desabamento de sua loja, provocando uma romaria de amigos, amigas, parentes e mesmo autoridades, ao hospital em busca de notícias.
- É verdade que Leléu ficou preso nos escombros da loja?, perguntava um.
- Pois é, parece que ele e mais uma funcionária estavam trabalhando, e tiveram de ser separados com serra elétrica!, exagerava outro.

Lívido, Carlinhos entrara no hospital sem se importar com mais nada e berrando, alto e bom som:
- Leléu! Eu sabia! Sempre desconfiei de seus olhares pro Nandinho!

Toda aquela multidão teve sua curiosidade desperta pela insinuação, e cobrou explicações do pobre rapaz, acuado contra a parede. Sem ter como resistir, abriu o verbo:
- Eu, Nandinho e Leléu nos reuníamos em minha casa fingindo que era pra tratar dos assuntos do bloco...
- E dai?, urraram todos.
- E daí que a gente ficava juntos, os três...mas ele me trair e ficar só com o Nandinho escondido na loja, é muita sacanagem!

Mais sacanagem ainda o pobre deve ter achado, ao se deparar com as bisonhas figuras de Leléu e Luzia enrolados em lençóis, cabisbaixos e apressados, rumando de mãos dadas em direção ao carro.
Sem se fazer de rogado, o médico que os acompanhara satisfez a curiosidade popular detalhando, à sordidez possível, tudo o que os apetites irritados da turba quis saber.

* * *

O casal, na verdade, nem chegara a entrar no carro e já voltara ao hospital. Marieta os esperava na chuva, armada com a mesma pá que minutos antes estava usando para desafogar – sozinha – sua casa do lamaçal que infiltrara, e os moera à golpes.

* * *

O pai de Leléu vendeu a loja a uma rede carioca de eletrodomésticos, logo após seu filho mudar-se – desquitado – para São Paulo.

A família de Leléu – ex-mulher e filhos – igualmente saíram da cidade e ninguém nunca mais soube deles.


Nandinho e Carlinhos casaram-se informalmente, e foram morar no Arraial do Cabo, trabalhando como assessores de Luzia – que elegeu-se vereadora pelo novo município, logo após sua emancipação.

Walter Biancardine

DA REDAÇÃO - SEBE faz docinho


SEBE Lagos não quer Trolha de Pagamentos -
Financiado pela Lei Jouanet – que paga toda a minha criatividade após muita babação do ôvo esquerdo da presidonta Dízima Roussef – estou de novo, esta semana, nas caras páginas do Opinião graças aos milhões desviados da Petrobrás e que agora pagam meus luxos.
E observo que entra semana, sai semana, entra, sai, entra, sai e nunca que a furunfa entre o SEBE Lagos – Sindicato dos Sebosos da Região dos Lagos – e o prefeito Alair Correndo Atrás termina!
A última que eu soube é que o governo ofereceu a Trolha de Pagamentos dos professores para eles mesmos pagarem através do AFUNDEB, mas o SEBE recusou: alegaram que era muito grande e que ia doer.

As Três Marias -
Maria Mole, Maria Vai com As Outras e Maria Farinha – dirigentes do SEBE – vieram a público mostrar sua indignação pelo fotoshop mal feito delas, que anda circulando pelas redes sociais.
Segundo Maria Farinha, o autor da graça “nem se preocupou em, ao menos, remover o buço que ela não teve tempo de fazer”. Já Maria Mole disse que “até que ficou bonitinho, melhorou muito”, no que Maria Vai com As Outras concordou. Tal declaração fez com que Maria Farinha sentasse o cacete nas duas, que se embolaram na pancadaria e prometeram acampar em frente a Prefeitura até que “melhorassem o fotoshop”.

Velha indigitada -
Companheira de baladas da conhecidíssima e bíblica Betsabé, a milenar Judith Museumann – mais conhecida como “Aquela Velha” e querendo fazer o papel de “estou acima disso” - resolveu meter o bedelho onde não era chamada e quis por ordem no estouro da boiada contra o SEBE. Especialista em intrigas formada no Liceu de Trairagem em Ofícios, disse para Maria Mole que “ela estava lindinha”, no que foi violentamente contestada por Maria Farinha, que socou Maria Vai com As Outras e tudo degenerou em pancadaria.
Irritadas, as Três Marias prometeram acampar em frente a Prefeitura e só sair de lá quando Alair pagar uma plástica para elas e uma clínica geriátrica para “Aquela Velha”.

Atrasos -
Não é só o funcionalismo público que sofre com os atrasos. Eu, jornalista e escroque de renome, também sofro com as constantes protelações da grana dos pixulecos do petrolão, agora atrasando por causa da Devassa da Polícia Federal – aquela loira tarada e gostosa, que investiga tudo e me deixa no atraso.
Minha coluna era pra ter saído ontem, sábado, dia internacional do churrasco e pagodinho.
Lula desembarcou do Uber da PF e deixou comigo uma cueca toda borrada, mas com 35 reais dentro. Ainda sobraram 5 reais pra uma cervejinha com Edileusa, uma criatura que ajudo.
Fiz o que pude.

Assis Jatoubrigando é jornalista, escroque e está impressionado com o tamanho e a grossura da Trolha de Pagamentos dos Professores -

Todas as matérias aqui expostas são rigorosamente falsas. Qualquer semelhança com a realidade é muito azar.



EDITORIAL – NEM TUDO QUE É LEGAL É MORAL


Aos ignorantes da filosofia, aos pretensos “poços de saber”, aos carcomidos e pseudo-cultos “anciãos” que levam sua arrogância ao ponto de pretender descer á filigranas em uma disputa de massas só pela vaidade de dizerem-se livres pensadores: o Direito é embasado pela Filosofia em seu espírito, entretanto dela se desvia em meio ao incontável detalhamento legal e mesmo presta-se á aparência de indiferente, pois só age quando provocado.

A greve do SEPE só é “legal” porque ninguém ainda questionou esta “legalidade”.

Todo um funcionalismo público, mesmo á contragosto, compreende a impossibilidade da Prefeitura em pagar seus proventos na data devida e os recebe com o necessário atraso. Somente o SEPE – inflado pelo clima de palanque eleitoral – finge não entender e estende uma greve que só os favorece, fornecendo-lhes holofotes e proporcionando a união de líderes que se odeiam.

A bem da verdade, a Lei faculta o direito á greve, mas igualmente nos permite denunciar o abuso.

Quando um personagem resolve colocar-se – por vaidade – acima das paixões e arrotar uma desagregante “independência” de pensamento, nada mais faz do que dar vazão ao egoísmo de seu exibicionismo e seguir coerente com seu espírito desagregador, alcoviteiro e golpista – mesmo espírito que, um dia, insurgiu-se em motim contra o prefeito Alair Corrêa e pretendeu remover, via intrigas, o então secretário de Cultura José Facury de seu cargo – ali colocado por escolha e gosto de Alair. Resta saber quais as verdadeiras intenções deste personagem no caso em pauta: pura vaidade ou tenta desunir uma reação de pais duramente conquistada?

Quando um sindicato resolve colocar-se – por sobrevivência eleitoral e orgânica – acima das leis e arrotar uma pretensa força de pairar acima das leis, nada mais faz do que declarar abertamente seu desacato ás normas de convivência da sociedade – que, em última análise, são a base e fundamento do respeito ao qual todos temos direito. E todos sabemos quais as verdadeiras intenções deste sindicato, no caso em pauta.

Aos arrogantes vaidosos que recorrem á um anarquismo de museu para tentar elevarem-se ao “livre pensamento” - sem estofo cultural nem potência de pensamento para tal – recomendamos que reconheça, se não sua prepotente vaidade ao menos sua ignorância, e que busque a leitura de Gustave Le Bon – “A Psicologia das Massas”.

Aos criminosos amorais dirigentes de um sindicato já morto, recomendamos que escolham entre acatar o bom senso – que seja ao menos para angariarem algum respeito – ou que arquem com as consequências de um fatal enfrentamento das leis que, temperadas pelo espírito de Justiça reclamado por milhares de pais, não deixará pedra sobre pedra em seu frágil e condenado edifício moral.


Walter Biancardine

sábado, 5 de março de 2016

SEPE ENTREGA O JOGO: É TUDO POLÍTICA


Não há argumento possível que faça cessar a ambição desmedida.

Priorizando as ambições politicas de seus líderes, bem como visando a própria sobrevivência do sindicato – destruído e dividido pelas brigas entre as três principais lideranças – o resultado da assembleia do SEPE, acontecida ontem, não poderia ser outro: que se danem alunos, que se danem pais, que se dane o ano letivo.
E viva o salário, as vantagens e o poder como vereadores!

Alair estendeu a mão, abriu por pelo menos duas vezes as portas para negociação, mas os dirigentes se agarraram á única coisa que eles sabiam que o prefeito não poderia prometer: o recebimento no quinto dia útil.

Agora, seus garotos propaganda – Rafael Peçanha, Totonho, Folha dos Lagos e outros – deitam falação sobre a “intransigência” do governo. Mas o detalhe interessante, para quem tem um mínimo de sensibilidade, é perceber nestes escritos a falta de força, de verdade, de entusiasmo – a consciência pesou, sabem que passaram dos limites há muito e não foi outra a razão de convocarem os pais para tentar “limpar a barra”.

A verdade é que o SEPE se desmoralizou. Se não totalmente como entidade trabalhista, mas irrecuperável em sua posição de representante legítimo dos professores – pois mesmos os mestres, por mais que sofram transtornos, sabem que para tudo há um limite.

Agora nos resta aguardar a Justiça, que recebeu o pedido de pais de alunos pelo término imediato do ano letivo de 2015, e assistir a lenta e triste decomposição da entidade, com seus personagens-dirigentes zumbis.


Walter Biancardine

(Atualizado) LUGAR DE LADRÃO É NA CADEIA – MILITARES ADVERTEM PELA PAZ


O juiz Sérgio Moro não tem culpa se metade do Brasil se esconde de medo e a outra metade alardeia a má-fé esquerdista, para salvar o pilantra-mor, Lula.

Mesmo comentaristas de renome se borram, dizendo que o juiz deveria ter “expedido logo o mandado de prisão”, pois agora “Lula está irritado e ninguém sabe o que poderá fazer”.
Que medinho! Pois que faça!

Muita marola, muita bobagem se falou em torno da condução coercitiva do ex-presidente. Pois que fique bem claro que Moro determinou que a mesma só fosse usada caso Lula se recusasse a acompanhar os investigadores. E o covarde não queria ir.

É facultado ao juiz tal procedimento, neste caso. E ninguém está acima da lei.

Do mesmo modo, ao desaforo de Lula dizer que “queria ser ouvido por alguém com competência para isso”, foi-lhe respondido que “não cabe ao investigado escolher quem o ouvirá”. Calou a boca.

Existem provas de sobra, agora, contra Lula, Dilma e demais larápios do PT – incontestáveis, não há como negar.

A militância petista – sub miseráveis cuja única serventia que encontraram na vida foi alugar seu vandalismo ao melhor pagador, no caso um pão com mortadela – urra nas ruas e marcou, em desafio, um ato para o mesmo 13 de março que os cidadãos decentes haviam marcado, há meses, seu protesto. Querem ver o pau cantar no lombo, e verão.

Só que o forte da esquerda não é, nem nunca foi, a inteligência: Dilma se equilibra em um fiapo de sustentação – teve mesmo de se prostituir ao PT para continuar no poder – e se houver realmente confronto, com feridos ou até mortos, ela cai!

Que ninguém pense que a Anta decretaria Estado de Sítio: o Congresso não aprova.

E mesmo que aprovasse, lançaria o país numa guerra civil, pois a metade frouxa das Forças Armadas – se escondendo atrás da Legalidade (vide o generalzinho Villas Boas, baba ôvo de Aldo Rabello) – entraria em choque armado com a grande maioria de praças e oficiais que não mais toleram a roubalheira e deboche com a nação.

E aí a esquerda veria o que é apanhar de verdade. Teria saudades de 64 - vide Blog do Noblat, no O Globo, onde ele revela a advertência dos militares - http://noblat.oglobo.globo.com/meus-textos/noticia/2016/03/crise-ganhou-um-novo-componente-e-ele-veste-farda-e-pilota-tanques.html

Resumindo os fatos: a casa caiu. Lula é ladrão, Dilma foi eleita com dinheiro roubado, o PT – e todo o resto da esquerda – transviou-se de partidos politicos para facção criminosa e o país berrou que já deu, é o bastante, chega!

Não há mais como defender essa gente. Mesmo o mais fanático seguidor desta seita cleptocrata terá de admitir que acabou, ou se igualará na falta de caráter.

Pior do que um governo corrupto, é o sujeito que o defende.
13 de março, todos nas ruas!


Walter Biancardine

quinta-feira, 3 de março de 2016

Alair vai á Brasília e reposição dos royalties deve sair - Prefeito apela ao SEPE pelo início das aulas


O prefeito Alair Corrêa esteve na manhã desta quinta-feira (3) em Brasília (DF) para mais uma reunião com representantes do Ministério da Fazenda, prefeitos e secretários de municípios que fazem parte da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (OMPETRO).
Ao final da reunião, o prefeito Alair Corrêa se mostrou confiante em sua análise sobre o que ficou estabelecido:

"Retorno bem animado porque avançamos bastante em nosso projeto de receber o que perdemos, considerando que tudo ocorreu por causa da crise econômica e da má administração da Petrobrás, e não por erro do município. Volto para Cabo Frio mais animado e esperançoso", disse Alair.

Na próxima semana haverá uma nova rodada de negociações entre os municípios integrantes da OMPETRO e o Ministério da Fazenda.

Aproveitando a oportunidade, o prefeito Alair Corrêa voltou a fazer um apelo aos professores da rede municipal de ensino para que retornem às aulas:

"Aproveito o momento para fazer um apelo ao SEPE, que se mantém em greve: que voltem às escolas e concluam os boletins dos alunos. É verdade que nos últimos quatro meses tivemos um atraso de 15 à 20 dias no pagamento dos funcionários, mas agora, assim que recebermos o que temos direito ou parte dele, a primeira coisa que faremos é colocar em dia os salários. Peço que, na assembleia de amanhã (4), se for possível, os professores procurem dar um passo atrás para avançar depois”, disse o prefeito, que completou:

Se nos próximos dois ou três meses não for conseguido nenhum recurso para Cabo Frio e se não acabarmos com os 15 a 20 dias de atraso no pagamento, se acharem por bem, voltem á greve. Este é o meu pedido aos professores", afirmou Alair.

OPINIÃO – Apelo ao bom senso

Esta é a hora mais que perfeita do SEPE Lagos mostrar á sociedade que sua longa jornada de protestos não encerra nenhuma finalidade eleitoral, servindo de palanque para promover candidaturas em outubro.

Do mesmo modo mostrará, aos já inúmeros críticos desta postura intransigente do sindicato, que a paralisação – tendo personificado suas queixas em um suposto “inimigo” comum, Alair Corrêa – não teria sido um bote salva vidas para tentar unir uma diretoria destroçada, com dirigentes irreconciliáveis e que provocaram enorme cisão interna entre os militantes da instituição.

Esta é a hora de mostrar que a greve não é palanque eleitoral e que seus diretores não precisam da mesma como uma “cola” que os mantenham unidos.

Que considerem a situação das milhares de crianças e jovens sem aulas e sem rumos.

Que considerem a rotina transtornada de milhares de pais e mães.

Que recuperem o respeito do povo, adotando uma postura razoável e de bom senso.


Walter Biancardine

quarta-feira, 2 de março de 2016

ÚLTIMA HORA - E COMEÇOU A CORRIDA ELEITORAL!


Uma estranha nota saiu agora a pouco nas redes sociais, dando conta que o Dr. Newton Mureb, Diretor do Pronto Socorro de Cabo Frio, teria sido afastado do cargo.

Segundo a postagem, o afastamento seria por “discordar da irresponsabilidade da Prefeitura e não pactuar com a falta de compromisso com o pagamento dos médicos”. Ainda segundo a declaração, a Prefeitura teria a intenção de “manter na direção do Pronto Socorro de Cabo Frio somente profissionais que compactuem, sem questionamentos, com toda anarquia reinante na saúde, e que busquem vantagens ignóbeis e um pretenso poder” (sic).

O Jornal Opinião ainda não entrou em contato com a Prefeitura de Cabo Frio para saber se tal fato realmente se deu – o afastamento – e quais as verdadeiras razões. Do mesmo modo, até o momento nenhuma nota do referido Diretor, assinada por ele, veio á público explicar as razões do afastamento.

É preciso não esquecer que acontecimentos assim, amparando-se em razões quase teatrais, sempre devem ser cuidadosamente investigados. Ainda mais quando os mesmos acontecem poucos dias após o anúncio de Alair Corrêa vir como pré candidato, nas próximas eleições.

Que o eleitor não se deixe enganar por factóides. É muito fácil uma “renúncia espetacular” quando temos outro emprego esperando por nós, do lado de lá – com vantagens políticas, é claro.

A verdade será apurada.

CURTAS E GROSSAS - Oposição quer governo gastando o que não tem


Fofinho -
O blogueiro Rafael Peçanha publicou texto fofo em seu blog, mostrando toda sua compreensão para com a Câmara de Vereadores – aquela mesma que passou por cima da necessidade emergencial de aguardar o FUNDEB e lascou a proposta de pagamento fixo dos professores todo quinto dia útil.

Fofinho II
Na meiguice que escreveu, Rafinha foi além: defendeu a construção de um novo prédio para abrigar a Câmara – escolheu uma bela hora para isso, por que será? – alegando que sairia até “mais econômico” para o contribuinte.
Obras! O moço quer obras!

Fofinho III
Para incentivar um turismo gerador de dinheiro – tipo uma Nova Orla – não pode fazer obra, é “desperdício de dinheiro”. Mas para “agradecer” a Câmara pela indecência do quinto dia útil – leia-se dois ou três desatinados, que provavelmente também serão gratos a ele – aí pode. E em plena crise braba.

Lógica sem fotoshop -
Opositores saem por aí tentando contar vantagem, dizendo que Alair Corrêa já era, etc.
Por que será que falam tanto nele, então?
Seria o caso de tratar, cada um, de suas campanhas eleitorais e esquecer o cara.
Afinal Vasco, Flamengo, Fluminense – eles se acham como tais times – iriam se preocupar com o Ibis e ficar o dia todo falando nele?

Visão tacanha -
Em blogs mais encorpados – parecem até um site – dublês de comentaristas políticos afirmam que a notícia da candidatura de Alair “não foi bem recebida nas redes sociais” e que “a maioria dos comentários era contra e achavam um absurdo”. Pra pensar na cama: será que no site do PT alguém acha que o Lula fez alguma falcatrua? Será que num site feminista alguém defende o machismo? Será que num jornal de oposição alguém acharia ótimo Alair ser candidato?
Melhor que esses “comentaristas” voltem para as notícias policiais e deixem a politica para quem entende.

Inventando folclore -
Ainda segundo esse mesmo blog – digo, site – Janio Mendes teria criado um novo personagem do folclore brasileiro: a “Mula DE cabeça”. Tá lá na manchete.
O moço saiu com essa, de tão nervoso que ficou após o anúncio de Alair.


ERRATA – COMUNICAÇÃO É DE MARCOS CHAVES – Alex Garcia também participa

O Jornal Opinião publicou mais cedo a notícia que Alex Garcia assumiria a Comunicação da Prefeitura de Cabo Frio, mas a informação correta é que ele exercerá a supervisão da mesma.
O cargo ficará com Marcos Chaves, que deve deixar a Comunicação de São Pedro da Aldeia para assumir aqui.

Está marcada para as 9hs desta quarta feira (02) uma reunião, no auditório da Prefeitura, onde serão expostas as linhas gerais da nova gestão.

terça-feira, 1 de março de 2016

PLANTÃO OPINIÃO - ARARUAMA PEDE SOCORRO


CURTAS & GROSSAS - Alex Garcia na Comunicação da PMCF!


Novos ares na Comunicação
Desde a reformulação administrativa, promovida pelo prefeito Alair Corrêa e com o consequente deslocamento de Edinho Ferrô, a Comunicação da Prefeitura andava sem um superior imediato.
Esta semana Alex Garcia, da antiga Coordenadoria de Estatística, deve assumir este vácuo e tentar levar adiante a tarefa.
Pelo que conheço de Álex, “release” é o apelido de uma borduna que ele mantém de molho na salmoura. Mas como o cara é profissional do ramo, certamente vai deixar seu temperamento mercurial no blog Cartão Vermelho – um dos mais lidos da cidade.

Santo Daime
Negociação emperrada, SEPE diz que assembleia decidiu pela permanência na greve pelo fato do governo não pagar salários até o quinto dia útil de cada mês.
Pela nojentésima vez Alair repete que “só pode pagar os professores no dia 20, que é quando entram as verbas do FUNDEB e outras”.
Rafael Peçanha, em seu blog, louva o seboso sindicato exaltando a “compreensão” dos “caridosos” sindicalistas, que resolveram “atender as necessidades do povo e que aceitarão a proposta da Câmara de Vereadores”. Sabe qual proposta? Pagar até o quinto dia útil do mês!
Ou todo mundo tomou chá de Santo Daime ou é deboche com nossa cara, mesmo!

Santo Daime II
Já no fossilizado blog do kamarada stalinista maoista Totonho – aquele, que acha médico um “pequeno burguês” - a doideira se repete: “somos muito legais e aceitamos receber até o quinto dia útil”. Considerando as relações patriarcais na oposição cabofriense, não sabemos se a lisérgica proposta foi elogiada inicialmente por Totonho e respeitosamente repetida por Rafael, ou se a Assembleia do SEPE foi uma festa muito doida, um verdadeiro Woodstock sindical, com as dirigentes (que se odeiam entre si) fazendo as pazes e se abraçando...e acabaram levando a proposta louca da Câmara a sério, como gancho para mais greve no futuro.
Paz e amor, bicho. E grana no bolso também!

Santa intriga
Existe uma outra hipótese, mais tortuosa, que tal proposta teria sido “encomendada” á alguns edis por apenas uma das dirigentes justamente para continuar fomentando mais greves e, de quebra, intrigas com suas outras duas “colegas”, e teria sido divulgada sem passar pelo crivo do coletivo.
O clima na cúpula do SEPE é tenso, e não é de hoje. Com relações praticamente cortadas, as três dirigentes agradecem aos céus todos os dias pela greve – assim, e só assim, conseguiram uma pequena e breve união de seus militantes, que andam com a pulga atrás da orelha.

Trairagem
Por falar em trairagem, o mesmo papiro – digo, blog – do Totonho vem dizendo que “a assessoria direta e indireta do deputado Federal Marquinho Mendes foi instruída a bater na reunião em que o prefeito Alair Francisco fez no Riala. A ideia é tentar restabelecer a polarização Alair X Marquinho, rompida pela ação política do deputado Janio Mendes”.
Quer dizer que o TOCO que Janio levou de Marquinho – eles se traem mutuamente – agora é chamado de “ação política”?
Tal como o sujeito que diz que a mulher dele “fez suas escolhas”, para explicar que tomou um par de chifres.

Eta jornalismo…
A página regional do G1, do O Globo, também fez matéria sobre a greve do seboso sindicato, dizendo que a proposta da Prefeitura em pagar salários condicionados a data de entrada das verbas do FUNDEB foi rejeitada em assembléia. A matéria explica que a proposta lisérgica da Câmara de Vereadores – pagamento no 5º dia útil – foi enviada ao prefeito.
Vai daí que o G1, muito pimpão, entrou em contato com a Prefeitura para saber a resposta, antes que a mesma se pronunciasse oficialmente!
Como se eles quisessem saber quem ganhou o Oscar, antes da cerimônia, e mandassem perguntar ao rapaz ali da Academia de Cinema!