O prefeito Alair
Corrêa esteve na manhã desta quinta-feira (3) em Brasília (DF)
para mais uma reunião com representantes do Ministério da Fazenda,
prefeitos e secretários de municípios que fazem parte da
Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (OMPETRO).
Ao final da reunião,
o prefeito Alair Corrêa se mostrou confiante em sua análise sobre o
que ficou estabelecido:
"Retorno bem
animado porque avançamos bastante em nosso projeto de receber o que
perdemos, considerando que tudo ocorreu por causa da crise econômica
e da má administração da Petrobrás, e não por erro do município.
Volto para Cabo Frio mais animado e esperançoso", disse Alair.
Na próxima semana
haverá uma nova rodada de negociações entre os municípios
integrantes da OMPETRO e o Ministério da Fazenda.
Aproveitando a
oportunidade, o prefeito Alair Corrêa voltou a fazer um apelo aos
professores da rede municipal de ensino para que retornem às aulas:
"Aproveito o
momento para fazer um apelo ao SEPE, que se mantém em greve: que
voltem às escolas e concluam os boletins dos alunos. É verdade que
nos últimos quatro meses tivemos um atraso de 15 à 20 dias no
pagamento dos funcionários, mas agora, assim que recebermos o que
temos direito ou parte dele, a primeira coisa que faremos é colocar
em dia os salários. Peço que, na assembleia de amanhã (4), se for
possível, os professores procurem dar um passo atrás para avançar
depois”, disse o prefeito, que completou:
“Se nos próximos
dois ou três meses não for conseguido nenhum recurso para Cabo Frio
e se não acabarmos com os 15 a 20 dias de atraso no pagamento, se
acharem por bem, voltem á greve. Este é o meu pedido aos
professores", afirmou Alair.
OPINIÃO – Apelo
ao bom senso
Esta é a hora mais
que perfeita do SEPE Lagos mostrar á sociedade que sua longa jornada
de protestos não encerra nenhuma finalidade eleitoral, servindo de
palanque para promover candidaturas em outubro.
Do mesmo modo
mostrará, aos já inúmeros críticos desta postura intransigente do
sindicato, que a paralisação – tendo personificado suas queixas
em um suposto “inimigo” comum, Alair Corrêa – não teria sido
um bote salva vidas para tentar unir uma diretoria destroçada, com
dirigentes irreconciliáveis e que provocaram enorme cisão interna
entre os militantes da instituição.
Esta é a hora de
mostrar que a greve não é palanque eleitoral e que seus diretores
não precisam da mesma como uma “cola” que os mantenham unidos.
Que considerem a
situação das milhares de crianças e jovens sem aulas e sem rumos.
Que considerem a
rotina transtornada de milhares de pais e mães.
Que recuperem o
respeito do povo, adotando uma postura razoável e de bom senso.
Walter Biancardine
