Por certo hoje
aqueles que, como eu vivem da escrita, estarão escrevendo peças
sublimes de religiosidade, mensagens transcendentais e outras
quetais. Eu não, eu sou mais rasteiro, mediano e com felicidades
mais ao rés do chão.
Adotei coelhos
felizes de Páscoa para comemorar o sucesso fulminante do Opinião,
que na carona da crise brasileira – não disse que sou rasteiro? -
explodiu em números estratosféricos de acessos, tendo inclusive uma
só matéria arranhado os 20 mil acessos e mantendo uma média diária
de 4 a 6 mil visualizações em nossas humildes e opressoras páginas
coxinhas, com picos de 10 a 12 mil.
Abrindo os ovos
coloridos escondidos no quintal da fama, me dou conta de que não
devo me iludir: isto é apenas uma tempestade que – cedo ou tarde –
passará, para o bem do Brasil e de nossos nervos, e que certamente
as matérias locais ou fluminenses não terão a repercussão
nacional das atuais. Pé no chão, meu caro, e trabalhemos pois Cabo
Frio é nosso foco, nossa missão, e ainda há muita demagogia
esquerdopata nestas terras salinas para aplainarmos.
Empanturrado de
chocolate, arroto satisfeito a média de 2,5 a 3 mil acessos diários
nas notícias locais – nada mal para um jornal ainda em forma de
blog (em vias de tornar-se um emergente portal) e voltado para uma
cidade de 200 mil habitantes, mas que se firma hoje como a única
publicação com um lado claramente definido, com uma postura
política assumida e apoio declarado ao político Alair Corrêa –
porque jornalismo imparcial nunca existiu e sinceridade não faz mal
a ninguém.
Por enquanto, em
termos de mídia, estamos sozinhos na defesa da atual gestão mas
isto não durará muito. Estamos certos que o Diário Cabofriense
logo terminará sua reestruturação e a nós se juntará – e
outros tantos mais serão bem vindos, porque a luta nunca é de um só
quando a verdade é a causa.
Assim, entre coelhos
fofos, ovos lisérgicos e opositores dependentes de Viagra, seguimos
lutando pelo que acreditamos, por quem acreditamos, contando o outro
lado da moeda e desmascarando as farsas pré fabricadas de uma
oposição teleguiada, sem idéias próprias e obsoleta. O resultado
disso é o sucesso, o qual só podemos creditar na confiança que
nossos leitores – de Cabo Frio, do Rio e, enquanto durar a
pauleira, do Brasil – depositam em nós.
Que todos nós
tenhamos tantos motivos quanto eu, para comemorarmos uma Páscoa de
coelhos obesos e felizes, brindando ao sucesso que você, leitor, nos
confia.
Feliz Páscoa!
Walter Biancardine