Parece não haver
limites para a delinquência institucional no Brasil.
Na tarde desta
quarta feira 30, a ainda presidente Dilma Roussef levou sua demência
de rainha louca ao paroxismo, promovendo um verdadeiro comício nas
dependências do Palácio do Planalto.
Tendo como pano de
fundo o lançamento de mais uma etapa do engodo “Minha Casa, Minha
Vida”, o PT mobilizou diversos ônibus repletos de militantes de
suas “SS” - movimentos ditos “sociais”, tais como MST, MTST,
CUT, etc – que não apenas afugentaram manifestantes pacíficos que
acampavam pró impeachment nos jardinem frente ao Palácio como,
também, invadiram as dependências do prédio para servir de claque
amestrada ao discurso.
E Dilma não fez por
menos: infringindo a lei de maneira escancarada (valer-se de prédio
público para comício, manifestação partidária ou governamental é
crime), não só dispôs do Palácio como se fosse sua casa como –
arremate precioso – fez um verdadeiro discurso de ódio explícito,
utilizando os velhos motes guerrilheiros como “nós X eles”, “não
vai ter golpe”, “luta contra as elites” e outras pérolas do
gênero.
Dificilmente
qualquer um dos presentes – e lá estavam diversos medalhões do PT
e aliados – terá desculpas para não corar diante de tamanho
destempero presidencial, diante de tão clara manifestação de
desequilíbrio, delinquência e incitação à baderna demonstrados
por Dilma que – houvesse uma só autoridade militar no local –
deveria dar-lhe voz de prisão imediata, ou ser preso junto com ela.
O PT mostrou que
quer a guerra. Mostrou que subestima o povo desarmado, o Congresso –
sumariamente escrachado por Dilma em seu discurso – e o Judiciário.
Mostrou que sua única chance de sobreviver é na base da força, da
revolta de grupelhos apoiado por militares adesistas e artistas como
porta-vozes da infâmia.
Talvez o mutismo das
Forças Armadas – até então tido em conta de prudente,
institucional e saudável – esteja no limiar de tornar-se
conivência ou omissão.
Talvez o melhor
local para protestar agora seja nas portas dos quartéis.
A rainha está,
irremediavelmente, louca.
Walter Biancardine