Manifestações
contra o governo da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), à
nomeação do ex-presidente Lula como chefe da Casa Civil e o PT
acontecem nesta quarta-feira (16) em ao menos 15 estados do país
(AL, AM, CE, ES, GO, MT, MS, MG, PA, PR, PE, RJ, RS, SC, SP) e no
Distrito Federal.
A imediata reação
popular aconteceu logo após a confirmação de Lula ministro e foi
alimentada pelos áudios divulgados pela Operação Lava Jato, onde
fica clara a intenção de fuga das operações da Justiça, por
parte de Lula.
Apesar dos mais de
seis milhões de brasileiros que foram às ruas contra Dilma e Lula,
o Palácio do Planalto anunciou nesta quarta-feira (16), por meio de
nota oficial, a nomeação do ex-presidente, investigado na operação
Lava Jato, para o cargo de ministro da Casa Civil, no lugar de Jaques
Wagner, que será deslocado para a chefia de gabinete da presidente
Dilma Rousseff.
Arrematando tudo e
em uma reação inesperada que pode ser o prenúncio de um
enfrentamento direto contra as manifestações, por parte de Dilma,
Lula e o PT, a posse coletiva dos novos ministros foi antecipada para
amanhã, quinta feira, às 10hs.
A impressionante
surdez do Planalto à voz das ruas não pode ser simples descuido:
talvez tudo o que precisem seja uma “convulsão social” - como
citado insistentemente pelo advogado de Lula – para justificar a
adoção de medidas extremas, como o Estado de Sítio, por parte do
grupo no poder.
Esperemos. As
próximas horas serão cruciais.