quarta-feira, 16 de março de 2016

O BRASIL DE LUTO: LULA INICIA DITADURA


Lula começa seu terceiro mandato e Jaques Wagner se encolhe na chefia de gabinete -

A presidente Dilma Rousseff decidiu agora há pouco, depois de muitas horas de reunião, que o ex-presidente Lula vai ocupar a Casa Civil do governo, no lugar de Jaques Wagner, que vai para a chefia de gabinete.

Está em discussão uma reforma mais ampla do primeiro escalão do governo. Dilma deve mexer em outras peças do Ministério, bem como na área da economia. Lula exigiu uma guinada nos rumos das políticas econômica e monetária, torrando as reservas internacionais para abatimento de dívidas e uma pressão pela redução da taxa de juros, estimulando um consumo artificial e criando um populismo fiscal.

O governo se esforça para convencer a população que a ida de Lula para o Palácio do Planalto seria para tentar salvar o mandato da presidente Dilma. Já a oposição afirma que o oferecimento de um ministério para Lula é para blindá-lo no campo da Justiça. A consequência prática é que Lula se livra da mira do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, já que passaria a ter como foro o Supremo Tribunal Federal.

OPINIÃO – AGORA, SÓ NA BALA

De maneira caprichosamente desavergonhada, a esquerda petralha fez item por item de tudo o que acusavam os “coxinhas” de pretender realizar: respondiam aos protestos contra Dilma alegando que “perdedores queriam o terceiro turno”, mas na prática temos agora o terceiro mandato de um caudilho, com o único objetivo de fechar de vez as portas da liberdade no Brasil.

Acusavam a direita de golpismo, mas outro nome não existe para uma excrescência chamada Lula ser, agora, o novo e virtual presidente – um golpe claro contra as instituições, corroborado pela sabujice em último grau de Renan Calheiros, que pretende oficializar o crime instituindo o parlamentarismo transex, por ele engendrado, e que brindaria o cleptocrata nove dedos com o título oficial de Primeiro Ministro – ou seja, o golpe dentro do golpe, o AI-5 vermelho.

Praticaram um evidente e debochado estelionato eleitoral por duas vezes: a primeira, quando Dilma reeleita fez tudo o que acusou a direita de pretender fazer, uma vez no governo. Agora, o último e mais grave estelionato: vota-se em Dilma, leva-se um Lula – querendo ou não.

Acusavam a direita de não ouvir a voz das ruas: pois para as entupidas orelhas petistas, 6.500.000 brasileiros gritando “fora Dilma, fora Lula” - a maior manifestação da história do país e, segundo aponta-se, do mundo – nada significa, é apenas um murmúrio que os libera para empurrar-nos, goela abaixo, o maior criminoso já surgido em nossa história pátria.

Igualmente taxavam opositores de praticarem um “discurso de ódio”, mas outra coisa não fez o vigarista nove dedos ao conclamar a militância á uma revanche, ao convocar o “exército do Stédile” e ao posar agora, claramente, como o vingador vermelho.

Não se iludam: a partir de agora a grande mídia – já quase totalmente sufocada – se afogará em dinheiro de anúncios estatais e em leis casuísticas que amordaçarão a liberdade de imprensa, conforme preconizado no infame PNDH III e pelo Foro de São Paulo.

Opositores serão perseguidos – veladamente como hoje ou às claras, se assim entender nosso ditador – empresas de comunicação serão retalhadas a custa de dinheiro e pressões politicas, bem como governadores e prefeitos terão de dobrar seus joelhos ao fuhrer de botequim, para conseguir nada mais que seus direitos.

E em 2018, ele virá de novo. E continuará vindo, enquanto quiser, por obra e graça da apatia de políticos venais e militares covardes, que – à despeito de 6 milhões de brasileiros desesperados – aceitarão calados qualquer coisa que não prejudique seus confortos e privilégios individuais.

O ex-presidente João Figueiredo estava certo: esta gente só sairá do poder à custa de muito sangue do povo brasileiro, à poder de balas e força bruta.

A era de fazer política acabou, agora é na bala.

Walter Biancardine