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Curiosidade: onde está Marquinho Mendes? (Foto RC24hs) |
O PT de Cabo Frio
não resistiu aos “encantos” do deputado recordista em processos
na Justiça, Marquinho Mendes, e aprovou agora há pouco, por
unanimidade, o apoio nas eleições desse ano.
Marquinho tem agora,
na coligação, os dois maiores partidos do país e o maior tempo de
TV entre os candidatos, embora esta seja uma equação de pé
quebrado: o PT é hoje, no Brasil, sinônimo da roubalheira de
mensalões e petrolões, remete diretamente ao deboche de um ex
presidente em vias de ser preso e à oligofrenia administrativa de
Dilma Roussef.
Pior: Marquinho e PT
juntos, em Cabo Frio, fedem irremediavelmente ao mais escancarado
acordo de suborno já divulgado: o escândalo do “Pacotinho Bom Pra
Cacete”, em que prometia mundos e fundos á um militante, que
gravou sua proposta e a tornou pública em redes sociais, TV's e
rádios.
A coligação PT/MM
agora viverá a situação de mútua delação espontânea: olhamos o
PT e lembramos do pacotinho de Marquinho. Viramos para Marquinho e
lembramos das sujeiras do PT – ou seja, um verdadeiro bloco de
sujos, que torna a pretensão natimorta.
Para alguns setores
do PT, a lembrança do “pacotinho bom pra cacete” ainda incomoda
e faz com que não aceitem a associação. Um militante avisou,
através das redes sociais, que “isso (a coligação) foi somente
um indicativo assinado por parte do Diretório Municipal, que não
tem caráter definitivo e intempestivo (sic). A direção nacional
estabeleceu data de 04/04 a 30/07 para o Partido debater e escolher
sua candidatura a prefeito. A decisão é estatutária, votam todos
os filiados, qualquer documento agora tem validade nula, serve
somente para propaganda”, afirmou o rapaz.
Ao que parece,
entretanto, ambos – Marquinho e PT – ainda não se deram conta da
mistura explosiva que tal união representa: ambos alimentam,
mutuamente, a lembrança de escândalos que o Brasil quer passar a
limpo neste domingo.
Tal união jamais
será um “rolo compressor”: é puro suicídio político. E pior, coletivo.
Walter Biancardine