Primeiro, os
dirigentes e ativistas do SEPE mentiram que “não estariam
segurando resultados do ano letivo e que jamais fariam isso”.
A duração
exagerada da mais falsa das greves acabou por afrouxar o discurso e
admitiram, publicamente, a chantagem.
Depois acusaram a
Prefeitura de sonegar dinheiro do FUNDEB para pagar a folha salarial,
alegando que o mesmo seria plenamente suficiente para tal.
O prefeito Alair
Corrêa ofereceu então ao sindicato a gestão destas verbas, e eles
tiveram de dar uma verdadeira marcha à ré no discurso recusando
gerir tal orçamento, pois sabiam ser insuficiente para os salários.
Finalmente, em pleno
e acalorado debate nas redes sociais sobre a greve, inundavam de
agressões as postagens contrárias ao movimento, alegando que o
mesmo não era político e que eles, os agressores, seriam apenas
“profissionais de ensino revoltados com a situação”.
Pois o Jornal
Opinião prova agora, com exclusividade, que não apenas o ditado “é
mais fácil pegar um mentiroso que um manco” é correto como,
igualmente, nossa acusação de que A GREVE É POLÍTICA, ORQUESTRADA
E FINANCIADA DE CIMA E SE UTILIZA DE GUERRILHEIROS VIRTUAIS, É
VERDADEIRA.
Em um impressionante
ato de inocência – ou despreparo para a função de MAV – a
matéria postada pelo Opinião, “Guerrilha Virtual - O Que São os
MAV's do SEPE”, cumpriu sua função - isca lançada e mordida pelo peixe.
Obviamente copiada
(e adaptada para as circunstâncias locais) de conhecidíssimo texto
publicado originalmente pelo jornal Folha de São Paulo, inclusive
sendo referenciada abertamente em inúmeros trabalhos sobre o tema
(vide
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20140309085848AAhrlcp
) e citada por comentaristas do porte de Reinaldo Azevedo, da Revista
Veja, tal postagem mereceu o ataque impensado, impulsivo e,
digamos,”inocente”, dos guerrilheiros virtuais do SEPE,
ENTREGANDO SUAS FONTES DE TREINAMENTO E A VERDADE SOBRE SUAS
ATIVIDADES NA REDE.
E por quê afirmamos
isso? Ora, seria algo normal um internauta, que comenta sobre os
fatos do dia nas redes sociais, dar-se ao trabalho de pesquisar sobre
uma estratégia que, na maioria das vezes, sequer sabe que está
sendo vítima? Haveremos de convir que APENAS GENTE INTERESSADA NO
TEMA – SEJA UM MAV OU UM JORNALISTA CALEJADO – SABERIA DA
EXISTÊNCIA DE TAL TRABALHO.
Esta era, pois, a
última pedra que restava ser derrubada do tétrico edifício de
mentiras de um sindicato, que deflagrou uma greve escancaradamente
política objetivando favorecer alguns dirigentes perante a opinião
pública e, principalmente, seus financiadores em escalões mais
altos – e todos sabemos quem são.
Até mesmo seu
objetivo mais básico – os holofotes da mídia – falhou, pois
graças ao exagero do movimento, à intransigência e truculência de
seus líderes, a população de Cabo Frio pouco á pouco percebeu –
através das denúncias do Jornal Opinião e de pais, mães e alunos
inconformados, nas redes sociais, e da coragem isolada de um garoto de 13 anos – toda a baixeza do ato.
Nada conseguiram com
isso, além de verem desmascaradas suas intenções e métodos sujos
de atuação.
Agora, é varrê-los
para a lata de lixo da história.
Walter Biancardine