sábado, 5 de março de 2016

SEPE ENTREGA O JOGO: É TUDO POLÍTICA


Não há argumento possível que faça cessar a ambição desmedida.

Priorizando as ambições politicas de seus líderes, bem como visando a própria sobrevivência do sindicato – destruído e dividido pelas brigas entre as três principais lideranças – o resultado da assembleia do SEPE, acontecida ontem, não poderia ser outro: que se danem alunos, que se danem pais, que se dane o ano letivo.
E viva o salário, as vantagens e o poder como vereadores!

Alair estendeu a mão, abriu por pelo menos duas vezes as portas para negociação, mas os dirigentes se agarraram á única coisa que eles sabiam que o prefeito não poderia prometer: o recebimento no quinto dia útil.

Agora, seus garotos propaganda – Rafael Peçanha, Totonho, Folha dos Lagos e outros – deitam falação sobre a “intransigência” do governo. Mas o detalhe interessante, para quem tem um mínimo de sensibilidade, é perceber nestes escritos a falta de força, de verdade, de entusiasmo – a consciência pesou, sabem que passaram dos limites há muito e não foi outra a razão de convocarem os pais para tentar “limpar a barra”.

A verdade é que o SEPE se desmoralizou. Se não totalmente como entidade trabalhista, mas irrecuperável em sua posição de representante legítimo dos professores – pois mesmos os mestres, por mais que sofram transtornos, sabem que para tudo há um limite.

Agora nos resta aguardar a Justiça, que recebeu o pedido de pais de alunos pelo término imediato do ano letivo de 2015, e assistir a lenta e triste decomposição da entidade, com seus personagens-dirigentes zumbis.


Walter Biancardine