No calor das paixões
poucos se dão conta que vivemos, atualmente, uma situação ridícula
que nos humilha e desabona, como povo e nação.
Sofremos diariamente
um desgoverno ilegítimo, eleito fraudulentamente por urnas
venezuelanas do compadre Chávez e à custa de bilhões sangrados de
uma Petrobras, que não resistiu e faliu. Isso é apenas a ponta que
se conhece do iceberg, o lado visível da lua que ainda esconde BNDES
e muitos outros.
Fomos regidos por um
Congresso assalariado, em sua quase plenitude, graças a uma
quadrilha no poder que os bancava a troco de subserviência na
aprovação ou rejeição de pautas. Estamos também sob a mira de
Comandantes Militares passivos, omissos e cúmplices, que rebaixam as
Forças Armadas ao papel tosco e humilhante de jagunços, cujo chefe
é um analfabeto mau caráter, megalômano, criminoso, ladrão e
rasteiro em seus apetites.
Mesmo a instância
mais alta do Judiciário é alvo de graves suspeitas, após a
fanfarronice do Nove-Dedos, que gabou-se de ter “cinco deles
comendo em suas mãos”. A tal ponto caiu o STJ no descrédito
popular que a remessa dos processos da Lava Jato, para tal Corte, foi
sentida pelo povo como uma punhalada pelas costas.
Diante de tal quadro
de descalabro, cada minuto que a quadrilha vermelha permanece no
poder é um acinte, uma afronta, uma imposição ditatorial de sua
sede de poder por cima da vontade da maioria esmagadora de
brasileiros, que os repudiam.
Temos, no Palácio
do Planalto, uma presidente com sérias deficiências cognitivas –
limítrofe, mesmo – e que só não é melhor manipulada justamente
por conta de sua doença, que a faz turrona, teimosa, uma autista
esquizofrênica política. Devido a estes sérios e nítidos traços
patológicos, sua atuação pública tem sido na exata contramão do
que qualquer político normal faria: Sua Excelência prima por peitar
o povo, afrontá-lo, desafiar cidadãos e instituições em um
arremedo ovariano de um alcoólatra em último grau, o sub produto da
sífilis moral que se chama Luis Inácio Lula da Silva.
A crise se arrasta
desde antes de sua reeleição, e a ingovernabilidade do país data
já de alguns meses. O povo está exausto, em choque por tamanhas e
tão tremendas revelações divulgadas todos os dias e, ainda assim,
faz sua parte indo às ruas. Os ânimos se acirram rapidamente, a
intolerância cresce e o diálogo encolhe-se na medida exata em que
percebemos – exasperados – que o impasse parece não ter fim.
Vamos às ruas e
nada acontece. Protestamos e nossas reivindicações são prontamente
contrariadas. Apelamos ao Congresso e os mesmos escalam um muro
conveniente, leiloando sua adesão nos moldes mensalões aos quais se
acostumaram. Imploramos às Forças Armadas e as mesmas se dividem
entre uma metade frouxa – escondida atrás de uma “legalidade”
que permita preservar suas preciosas e confortáveis carreiras – e
outra metade ignóbil, que acena publicamente apoio ao planejado
golpe de estado petista.
Os demônios estão
soltos neste país, o povo está sozinho, sem sequer líderes e
desarmado.
Já apelamos a todas
as instâncias do poder, e nada de incisivo foi dado em troca.
Políticos com posições definidas como Jair Bolsonaro ou Ronaldo
Caiado são ignorados ou ridicularizados pela mídia – a mais
perversa e insinuante cúmplice de tal sistema. Querem impor-nos uma
paciência bovina diante da possibilidade do impeachment, mas
assistimos o xadrez diário de suas negociações venais e nos
desiludimos. E mesmo tal ato – que não é golpe e sim instrumento
constitucional – poderá tirar uma presidente oligofrênica do
poder, mas não fará a faxina necessária no país: a doutrinação
marxista nas escolas e faculdades continuará, os pseudo-movimentos
sociais continuarão infernizando nosso cotidiano e velhas múmias
midiáticas – tais como Chico Buarque, Gilberto Gil e outros
usufruidores da ditadura militar – apenas ganharão mais força.
A
proteção e vitimização dos criminosos (os comuns mesmo, não os
de colarinho branco) se perpetuará e continuaremos reféns do
politicamente correto, que invade nossas consciências e censura o
livre-pensamento.
Erotização precoce, relativização de valores
morais e apologia da mediocridade continuarão a tônica dominante em
nosso dia a dia e teremos de engolir – mesmo sem o PT no poder, sua
virulência continuará impregnada no país.
O que fazer? A quem
mais ainda recorrer?
Não sabemos a
resposta, infelizmente, pois todos que detém alguma parcela de poder
estão cooptados ou – como o juiz Sergio Moro – manietados e
ameaçados de morte.
Resta-nos orar –
desde que o padre não seja ligado á CNBB.
Walter Biancardine