O silêncio obsequioso
que o fim do Jornal do Totonho nos proporcionou, como tudo de bom
nesta vida, não foi uma alegria completa.
Infelizmente, desde os
tempos da campanha do “diferente”, o rubicundo blogueiro
cercou-se de dois efebos que o secundavam, em evidente babação
imitativa, mimetizando-o tristemente no que havia de pior: sofismas,
deboche e cegueira dogmática.
Um deles, após a
derrota do 12 e em uma reação que bem denuncia seus verdes anos,
acreditou nas mentiras de seu mestre rubicundo – que insiste em
alardear um Alair vingativo como a peste – e danou a publicar seus
dotes de karateca em seu blog.
O outro, emparedado
atrás de tantos diplomas ostentados em sua página, e que impedem
sua visão da realidade, resolveu prosseguir com a obra de deboche e
desinformação daquele que agora – desgostoso e birrentinho –
recolhe-se em seu tão propalado “silêncio obsequioso”.
E não são outras as
razões do desgosto do internauta cabo friense além do sofrer a
leitura de tais sandices acadêmicas.
Absurdos com diploma
Insiste o Efebo que
vivemos, no atual momento da política cabo friense, uma repetição
– ou um prolongamento – do “processo de inquietude, incerteza e
insegurança que tomou conta da cidade nos últimos 4 anos”: a
judicialização.
Sem dúvida iluminado
por suas horas acadêmicas, raciocinou que existiriam algumas
diferenças no caso atual, e pretendeu – sempre obscuro –
ressaltar algumas confusões conceituais que o mesmo teria
encontrado. Quis o advogado diletante do “diferente” ressaltar o
óbvio: que voto e a justiça não são opostos ou adversários, mas
sim complementares.
Estudioso, acessou o
Google e lá digitou “Benjamin Constant”, obtendo prontinho e
acabado o raciocínio sob encomenda que suas lacunas filosóficas
reclamavam – no caso, “Época, vida e obras de Henri-Benjamin
Constant de Rebecque – Parte II”. Tão bem aplicada foi a colagem
que citou Rousseau e Hegel apenas e tão somente porque os mesmos se
encontravam no texto, e tentou impingir-nos sua erudição de
retalhos.
Nós outros, aqui do Opinião, somos mais humildes: simplesmente afirmamos que Jânio faz agora o que sempre acusou Alair de fazer.
Forçando a barra
Rodou, virou, e em uma
esforçada hipérbole, foi o Efebo bater onde seu Mestre Rubicundo mandara, como alvo: que Alair seria – ainda essa história –
ficha suja. Cândido e crente em nossa burrice, propõe a absurda
tese de que Jânio teria um bom “jus esperneandi” por este fato –
Alair, o ficha suja! - enquanto esquece olimpicamente as barbáries
como compras de voto e fraudes perpetradas nas eleições 2008, que
deram a fictícia vitória ao atual prefeito.
Forçando a barra II
Cito novamente o Efebo,
que se expressou desta vez em tons mais prudentes – afinal o TSE já
está com o processo nas mãos: “no caso de Cabo Frio, jamais
critiquei o Sr. Alair Corrêa, por exemplo, por buscar seus direitos
na justiça, no que tange às eleições de 2008. Agiu corretamente,
dentro da lei e dos direitos que achava ter ou tinha. Critica-se,
entretanto, a balbúrdia e o circo político criado em torno do caso,
ao longo de 4 anos. A transformação de uma demanda jurídica em um
palanque eleitoral é o que se aponta como falha, e é isso que vimos
de 2008 a 2012, mas que não vemos atualmente (…) e que se cale a
pseudo-oposição entre democracia e direito, já que a democracia,
nada mais é, do que um direito”.
Que bonitinho! Que
meigo! Não se vê atualmente? O sr. Jânio Mendes ir ás rádios e
lá praticamente “montar” um governo e falar como prefeito eleito
seria o quê, menino?
Tão ardoroso foi em
sua defesa que esqueceu-se da contradição evidente em sua última
frase: afirma ser a democracia um direito de todos mas manda os
“pseudo” opositores ás suas teses se calarem! Esta é a
democracia do 12! A “democracia diferente”!
Benjamim, para você e
para mim – Opinião também é cultura!
Vejamos então o que
diz o texto original, tão bem copiado e colado pelo Efebo:
“Benjamin Constant
aceita a teoria de Rousseau quanto à existência da “vontade
geral”, porém vê nessa ideia um totalitarismo potencial. Concorda
que não é possível contestar a supremacia da vontade geral sobre
toda a vontade particular, mas observa que são muitos os males
causados sob o pretexto de realizar essa vontade. Ele admite: "não
há no mundo senão dois poderes, um ilegítimo: é a força; e outro
legítimo: é a vontade geral". Porém – adverte – é
necessário uma definição correta da natureza e da extensão dessa
teoria – caso contrário, sua aplicação será calamitosa. Comenta
que os crimes cometidos pela Revolução Francesa pareciam dar força
aos que pretendiam descobrir outras fontes para a autoridade dos
governos, que não a vontade geral. Os partidários do despotismo
partem francamente desse axioma, porque ele lhes dá apoio e os
favorece. A soberania não existe senão de uma maneira limitada e
relativa – afirma. Onde começa a independência e a existência
individuais, aí para a jurisdição daquela soberania. A sociedade
não pode desrespeitar essa linha, exceder sua competência, sem ser
usurpadora, ou desprezar a maioria, sem ser facciosa. Rousseau
ignorou esta verdade, e seu erro fez do seu contrato social, tantas
vezes invocado em favor da liberdade, o mais terrível auxiliar de
todos os gêneros de despotismo." diz. "Entendo por
liberdade o triunfo do indivíduo tanto sobre a autoridade que queira
governar despoticamente quanto sobre as massas que reclamam o direito
de escravizar a minoria à maioria".
Aconteceu aquilo tudo
com Alair e o menino ficou quietinho. Não citou nem Dercy Gonçalves.
De volta ao país
tupiniquim
Voltemos ao caso dos
recursos de Alair e Jânio: sabemos que existe utilização
protelatória de recursos sim, sobretudo pelo Poder Público, mas
esse vício não vai ser sanado pela extirpação - via legislação
- dos recursos. Operadores do Direito com o mínimo de ética e boa
fé não se valem de protelação para defender os interesses de seus
clientes. A grande maioria da população NÃO tem dinheiro para
bancar recursos inúmeros. Então, devemos verificar a quem irá
agradar a redução dos recursos. Na atual Justiça do Estado do Rio,
recheada de polêmicas, uma medida como essa seria a gota d'água!
MORAL DA HISTÓRIA:
impetra-se o bom recurso com bases sólidas. Alair supunha, mais que
justificadamente, fraude. Jânio supõe o quê? Insiste no ficha
limpa?
Pegadinha do Mallandro
Segundo recente
postagem do Efebo predileto de rubicundo blogueiro – o qual
encontra-se hoje em “silêncio obsequioso” – um funcionário da
Secretaria de Assistência Social o qual, segundo ele, “existe, tem
nome, sobrenome e matrícula, e é concursado” (ou seja, não é
fantasma!) teria denunciado o fato de uma mulher estar ligando
insistentemente para a repartição pública, mandando dizer para
“todo mundo aí que a vassoura e os rodos já estão comprados, e
já já vão passar por aí. É só um aviso”. Afirma o Efebo que o
grupo de Alair já estaria, deste modo, iniciando a perseguição
sobre os vencidos. Acrescenta também que o denunciante teria enviado
o ocorrido para outro blog, mas não ter sido publicada. E encerra,
debochado como o Rubicundo: “Por que será?”
Respondemos ao menino
tolinho: por que até o Papa pode pegar um telefone e dizer que vai
“passar o rodo” na turma de Marquinho. Acreditamos que, entre
suas inúmeras graduações, não se encontre a de jornalista, pois é
básico e elementar – qualquer “foca” de redação sabe disso –
que ocorrências com base em telefonemas anônimos não são levadas
em conta!
Eles odeiam o professor
Chicão
Para concluir a
dissecação de tão feio cadáver, notamos que o mesmo indigitado
Efebo escracha um artigo do professor Chicão, no qual ele elogiaria
a vitória de Alair. Segundo o menino, se Fernandinho Beira-Mar fosse
eleito prefeito, Chicão diria que ele era uma liderança popular das
favelas cariocas, um político do povão, que não se deixa levar
pela burguesia, e que bastaria ter mais votos para ser elogiado.
Este último surto mal
vale a pena ser comentado: trata-se unicamente de dor de corno, por
ver-se enganado, em seus verdes anos, pela “curva ascendente” da
“força esmagadora” do 12, que o Rubicundo Silencioso proclamava
até a véspera.
E por falar em Chicão
O professor roqueiro
divulgou que o blogueiro Alex Garcia estaria com seu Cartão Vermelho
fora do ar, porque o mesmo teria esquecido de pagar o provedor, em
meio aos seus compromissos.
Sabendo da admiração
de Chicão por Alex, custa-nos crer nesta alfinetada amistosa.
Pra mim, em breve
devemos ter grandes novidades na mídia cabo friense.
E com patrocinios
gordos.
Derriere
A jornalista Renata
Cristiane foi a primeira a noticiar que o fotógrafo Marconi Castro
levou um tiro, ontem, no bairro São Cristóvão em Cabo Frio. Via
Twitter, a notícia chegou incompleta e assim continuou em seu blog
hoje: até o momento, não se sabem as razões do atentado e nada mais detalhado foi confirmado sobre o assunto.
É melhor apurar logo,
antes que algum blogueiro fanático diga que foi obra da “turma de
Alair”.