terça-feira, 7 de julho de 2015

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terça-feira, 30 de junho de 2015

Ás traças e troças




Uma triste cena ontem: é o que foi o pretenso “debate” pela manutenção da Secretaria de Cultura de Cabo Frio, promovido por apresentador pertencente á grupo oposicionista do atual Governo Municipal.

Mais fácil é listar quem foi, pois nem integrantes deste mesmo grupo compareceram. Só que não o farei, posto que foram absolutamente irrelevantes.

Desbundado, perplexo com a constatação de que em seu grupo nem todos estão dispostos a dar a cara á tapa e percebendo o esvaziamento do mesmo, decorrente da falta de apelo de sua causa, o apresentador e seus poucos e queixosos convidados limitaram-se á sua zona de conforto: criticar o Secretário, criticar a gestão da cultura e criticar os últimos dois anos enaltecendo os oito longos invernos de maquiagens em que estiveram no poder.

Não criticaram o Prefeito – óbvio, pois ainda anseiam por cargos.

Não criticaram a fundação – pois querem Secretaria E fundação.

Não explicaram a fraude nos perfis do Facebook.

Não explicaram a fraude no site de petições.

Não explicaram sequer como o apresentador dizia, ao vivo, ter tanta gente curtindo seu programa no Facebook e – basta olhar – apenas pouco mais de uma dezena realmente ter clicado: é o vício na fraude.

De significativo só a divulgação de que o Movimento Negro vai promover uma reunião para alinharem o discurso contra o Prefeito Alair Corrêa – disfarçado de “movimento pela manutenção da Secult” - e combinarem estratégias de pressão para o Fórum. Até o sumido Carlos Victor, irmão do ex-prefeito, apoiou.

E assim o quadro permanece inalterado: três ou quatro cabeças querem mudar decisões democráticas em beneficio de suas ambições particulares, enquanto brigam entre si – pois onde a “eterna sub” está, lá estará a cisão – e vêem suas pretensões desmascaradas.

Já foram linhas demais para tão coronelista pretensão.

O clubinho da desobediência civil está morto.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Fraude com data marcada



E com toda a pompa e circunstância, precedido por uma quantidade de chamadas poucas vezes vista nos canais de TV por assinatura de Cabo Frio, eis que se avizinha o infame, viciado, já decidido e pré programado “debate” sobre “cultura”, enxertado em um programa de televisão cujo apresentadordeclarou-se “mediador” do mesmo.

Lá exibirá sua nenhuma qualificação sobre o tema cultura e, por nada saber, tratará de seu assunto favorito – pasmem, o mediador já disse sua opinião – como seja: a permanência da Secretaria de Cultura de Cabo Frio.

Mesmo que as melhores cabeças pensantes da região compareçam, ainda assim tal evento não passa de uma impostura, uma armadilha longamente preparada para massacrar – ou tentar – o atual Secretário José Facury, pois o mesmo precisa urgentemente vagar a cadeira para que o mesmo grupinho lá venha a se sentar novamente.

E por quê uma fraude? Pelo simples fato que igualmente comparecerão, sedentos de sangue, os integrantes da mesma cambada que fraudou a inclusão de perfis na ridícula página da “secretaria civil” no Facebook, fraudou petições no fraudulento site Avaaz e frauda até mesmo suas intenções, pois uma fundação é presente caído dos céus para eles – só que, naturalmente, acompanhada da Secretaria a qual fechará o número de gordas cadeiras para se sentarem em dupla.

Este grupo perdeu a moral e quaisquer resquícios de legitimidade para reivindicar o que seja, uma vez que se vale dos expedientes acima citados, e sobre os quais nenhuma explicação vieram dar – eles, que tanto clamam pela transparência!

O debate é mais uma fraude, um jogo de dados viciado, que apenas faz coro com todo o extenso e vergonhoso repertório de imoralidades que o grupo descontente e opositor do governo municipal – sim, opositor, e nem mesmo isso admitem! - se vale para tentar impor as ambições de três ou quatro cabeças sobre toda uma classe.

Repetindo para marcar bem: o debate é uma fraude, o programa é uma fraude, o mediador – que já deu sua opinião – é uma fraude, a secretaria paralela inventada por eles é uma fraude, a petição eletrônica por eles criada é uma fraude e, por fim, até mesmo suas intenções são fraudadas.

Que nenhum integrante honrado deste governo cometa o desatino de expor a si e a administração pública a tal joguete desqualificado.

E que essa gente seja esquecida, página virada de oito anos de inação e apatia as quais insistem em tentar vender como um império usurpado.

terça-feira, 23 de junho de 2015

TEXTÍCULOS



Se escondendo atrás dos outros
Aos poucos torna-se público que a meia dúzia de três ou quatro cabeças oposicionistas, as quais pretendem “mandar” na cultura de Cabo Frio, se deram conta do pior de seus inúmeros desatinos: cair na conversa da “Velha Gralha”.
Tal como Salomé, a mesma acredita em sua pseudo importância, insiste em rebolar seus ossos e pedir a cabeça do atual Secretário mas nem de longe possui o viço da personagem bíblica e, muito menos, Alair tem qualquer semelhança com Herodes.
Tão certo quanto o dia e a noite é o fato de que tais atropelos, como a criação de uma secretaria falsa, a adição pirata de perfis do Facebook á mesma, petições em sites fraudulentos e a pífia “campanha pela manutenção da Secretaria de Cultura” foram incentivados por uma mente incendiária, inconformada com sua patente insignificância aos olhos do atual governo e seu ódio inextinguível á tudo e todos que não deem á ela a importância e influência que somente sua patologia evidente justifica.
Índole covarde, em nenhum momento se expõe: prefere incendiar mentes fracas, insuflá-las de seu rancor infinito, escondendo-se atrás de uma falsa modéstia que, em nenhum momento é coerente com a importância que ela mesma se dá, gastando dias e dias nestas patéticas insinuações.
Prova do que digo é a postagem acima, onde ela “cobra” de outros – em sua mente, apenas seus lacaios – atitudes que ela mesmo não tem coragem e nem razões líquidas para tomar.
É a sua vocação, inequívoca, de alcoviteira.
Entretanto a alcoviteira, que tentou derrubar um secretário de Governo e acabou se jogando nos braços da oposição, pode estar com seus dias contados neste mesmo grupo pois tornou-se quase piada o desabafo de um de seus integrantes, sobre a indigitada, dizendo-se “de saco cheio, não suportando mais suas inconveniências”.
Triste impotência: certa feita, ameaçou-me com publicação de supostas “provas” que teria contra mim. Desafiei, por três vezes, que o fizesse – já que ela se acha herdeira dos dossiês do SNI – e calou-se. Tudo blefe.
Como, no mais, toda sua “história” de vida.

Se escondendo atrás de quem se esconde atrás
A miséria escrita acima vale também para um gnomo adolescente de 150 anos, adotado pela mesma para fazer companhia – única alma que a segue em sua solidão, já que mesmo a família não a suporta.
Este elfo – que gasta os dias arrotando bravuras e habilidades militares – já por diversas vezes acusou falsamente o atual Secretário de ser nada mais, nada menos que ladrão. E isso, sem provas.
Até se entende que um companheiro tome as dores de sua eleita, mas para tudo existe um limite e cabe aqui um lembrete: quem pode se utilizar de tal dureza e fúria, como as que o senhor usa para criticar meu país ou nossos governos somos nós, brasileiros.
Lembre-se que o senhor é mero hóspede do meu país e deve calar sua boca peluda, evitando imiscuir-se em assuntos estranhos á quem é estrangeiro e, principalmente, ignora e despreza os mais elementares conceitos de “pátria”, embora lembre-se dos mesmos na hora de requerer pensões e benefícios.
Aqui no Brasil, chamamos isso de “parasitas da bandeira”.
Lembre-se de tudo que o senhor escreveu. Pode ser que terceiros o obriguem a reler, num tribunal.

O xis da questão, afinal, qual é?
Até agora o grupo que teima na manutenção da Secretaria de Cultura não conseguiu explicar, em definitivo e com razões palpáveis, os porquês de tal proposição.
Quais são as vantagens da permanência da mesma? E, principalmente, os prejuízos que imaginam advir de tal decisão? Mas não vale responder coisas vagas, como “jogar no lixo tudo o que se conquistou até agora”, pois muitas conquistas também teriam sido obtidas através de fundação, coordenadoria, diretoria, o escambau.
Você, artista de Cabo Frio, pergunte a um deles quais as vantagens da Secretaria ou desvantagens da Fundação e o máximo que ouvirá serão divagações, hipóteses, elocubrações ou previsões sinistras.
A verdade é uma só: eles desejam ambas – secretaria e fundação.
A corrida é pelos cargos, poder, portarias, dinheiro – e vingança pessoal, no caso exclusivo de uma (em vias de ser ejetada do grupo) senhora.
Só isso.

Analfabetismo funcional
Um recado aos boçais que vomitam qualquer asneira em programinhas de TV, reclamando que não houve divulgação do Pré-Fórum: este evento não é uma LICITAÇÃO PÚBLICA, que é obrigada a ser divulgada em grandes meios de comunicação.
O mesmo foi veiculado onde devia ser, e os interessados sabem muito bem acessar a página - se não para buscar informações, ao menos para reclamar.
Típico de gente que diz defender a cultura mas mal sabe ler.

Frase lapidar
De um Guarda Municipal, que dá uns esbarrões na cultura cabofriense: “ - Ela (a Velha Gralha) é nossa eterna Sub Secretária”.
Na mosca, pois realmente nunca passará de “sub”.



segunda-feira, 22 de junho de 2015

Crônicas de um domingo vadio



Esquerdista: o proxeneta da miséria
Uma crônica dominical normalmente tem a leveza de um passeio no parque, despreocupado, ocioso e confortável. Nada de caraminholas cerebrais, teorias conspiratórias ou a quase sempre entristecedora política.
Entretanto, um bom e autêntico paranóico não descansa. Nem aos domingos, dias santos ou frente á pia do banheiro, fazendo a barba.
Procuro amenizar minhas neuras envernizando-as com fugaz otimismo, mas sempre soa falso.
Como ser otimista quando nos certificamos que a inteligência pode, sim, sofrer lesões e ser contaminada pelo pensamento (vá lá) de esquerda? Conheço gente brilhante, inteligente, culta, mas que sofre com tal patologia que, de jeito nenhum, coaduna com o resto de seu pensamento límpido.
Como mentes capazes podem acreditar que é possível ao Estado prover o sustento de uma massa de despreparados? E pior, sem cobrar e fornecer meios para que os mesmos abandonem a esmola estatal? É lógico que tal política transforma o cidadão de bem num sem-vergonha parasita do Estado e encabrestado ao voto nos iluminados autores da dita providência.
Como a esquerda pode defender que o criminoso é, á priori, uma vítima da sociedade? Ora, se ele é resultado de uma sociedade doente e os mesmos parlamentares representam esta sociedade, por simples analogia verificamos que os mesmos já deveriam, de antemão, se considerarem eles próprios igualmente doentes.
Onde, num cérebro saudável, pode caber a aceitação de um “vale-puta”? Ou que um presidiário receba auxílio-reclusão? Ora, devemos agora sustentar os crimes e vícios alheios, da tal “sociedade doente”?
Como conceber uma mente que aceita igualmente pagar vale transporte para que familiares do preso o visite – bem como financiar sua “visita íntima”?
A esquerda legitima o crime, nos faz sustentar os criminosos, nos culpa por sua existência e odeia tudo o que diga respeito á conquistas pessoais, mérito individual. Em tal ideologia doente, a sua prosperidade, caro leitor, é fruto de um roubo: você roubou e oprimiu o pobre coitado e, portanto, ao te assaltar e te dar um tiro – do qual você não terá nenhuma assistência – ele nada mais estará fazendo do que promover sua “justiça social” particular.
Reduzir a maioridade penal, para eles, é tabu: perderão valiosos “soldados”, que poderão ser presos e deixarem de mostrar á você, leitor, a didática expropriação via assalto, estupro e tráfico, das suas concepções pequeno-burguesas de bens, honra e cidadania. Isso é coisa de “direitista reacionário, conservador nazista”.
A esquerda legitima a libido oculta, pois diz-se “liberal”.
A esquerda legitima o ócio, pois incentiva o sustento do cidadão pelo Estado.
A esquerda dissemina o “dividir para reinar”, incentivando o ódio racial, sexual, regional e político - “nós contra eles”.
A esquerda dissemina tudo isso, dizendo-se “dona” de virtudes puramente humanas, pois ideologias não são caridosas.
E, para isso, ela tomou de assalto a mídia, os setores culturais e educativos e até mesmo teológicos – vide um patife que ainda se intitula Frei – onde promove eficaz lavagem cerebral e formação de uma quase “juventude hitlerista” que trocou o bigodinho austríaco pelas barbas cubanas.
E ai de quem, como eu, protestar contra isso ou – pior – dispuser-se á, voluntariamente, combater esta verdadeira delinquência do pensamento, chamada “Esquerda”. A vitimização será berrada, em coros, por todas as bocas dos ditos “pensantes” - pois quem não é de esquerda, segundo eles, não pensa.
O esquerdista é incapaz de amar e ser amado. Por isso, deita-se com a perversão do pensamento.
E a esquerda não passa de uma prostituta ideológica.
Walter Biancardine

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Pré Fórum de Cultura de Cabo Frio: um espelho cruel


Muitos estranharam o silêncio do Jornal Opinião no decorrer da realização dos três pré-fóruns de cultura em Cabo Frio, e desde já adiantamos que o mesmo foi deliberado e pensado friamente.
Esta decisão se deu durante a realização do primeiro destes eventos, ao observarmos a disposição de confronto, exibida por um dos participantes de grupo oposicionista – tão evidente que questionou o direito á voz de um participante, perguntando se o mesmo era servidor concursado (o que de nenhuma forma era pré requisito para participação) além de suas constantes intervenções durante a leitura do esboço de regimento.
Nossa decisão foi óbvia: se expuséssemos as verdadeiras intenções daquele grupo em tumultuar, desacreditar e tentar impor suas demandas á força naqueles dias, tal fato só aumentaria o desejo de seus integrantes em conflitar, o que sob nenhum aspecto seria produtivo nem democrático.
Cabe aqui ressaltar que os extensos monólogos deste grupo só foram permitidos pela passividade e omissão da maioria dos presentes, que calou-se e preferiu a comodidade de reclamar depois.
Igualmente é necessário louvar a paciência, jogo de cintura e diplomacia do mediador, Yuri Vasconcellos, e do Secretário de Cultura José Facury os quais, com paciência infinita e através de respostas calmas e apaziguadoras, desmontaram o plano de tumulto arquitetado por apenas quatro elementos, que se acham no direito de impor suas vontades nos rumos da cultura de toda uma cidade.
A dinâmica:
Se todas as três edições do Pré Fórum tiveram algo em comum, foi a absoluta omissão de 80% dos presentes.
Em uma classe conhecida pela capacidade de discutir, conceituar e debater horas á fio sobre qualquer tema, o silêncio no auditório do Teatro Municipal foi, no mínimo, revelador. O grupo formado por adversários da atual gestão da Cultura em Cabo Frio dominou as falas e, se não emplacou de todo suas proposições, isso deveu-se ao fato de que muitas delas eram absurdas, outras apenas armadilhas contra a administração ou absolutamente inócuas. Poucas foram, de fato, consideradas contribuições válidas ao regimento objeto do evento.
A omissão de grande parte dos participantes mostrou, de maneira evidente, que os mesmos estão divididos em duas partes: metade pouco se importa e lá compareceu apenas para mostrar engajamento.
A outra metade, na melhor das hipóteses, nada conseguiu elaborar de construtivo ao debate e acreditou que o circo pegaria fogo – o que não aconteceu.
Os “Contra”:
Há quem ainda pense que quatro cabeças, as quais pretendem impor suas ambições ao governo municipal, são absoluta e totalmente contrárias á proposta da criação da Fundação Municipal de Cultura. Ledo engano. A Fundação, na verdade, é um verdadeiro presente para olhos cobiçosos de autonomia na gestão do dinheiro.
O que eles querem é a Fundação em conjunto com a manutenção da Secretaria de Cultura.
E por quê? Porque dois órgãos comportariam, em condições de igualdade no status, duas cabeças que não se enxergam como nada menos que líderes.
Aliado á isso, presumem que a manutenção da Secretaria – por si só – seria uma derrota política para o Prefeito Alair Corrêa e uma verdadeira carta de demissão do atual Secretário, José Facury.
Para tanto, se empenharam em proposições que ultrapassavam, em muito, o caráter avaliador de um Fórum de Cultura e mais se assemelhavam á uma CPI ou auditoria da atual gestão, resultando em um regimento que mais parece um contrato de locação – mal feito e leonino – tantas são as cláusulas e “letras miúdas”.
A “Emenda Tarja Preta”:
Assim ficou conhecida uma proposição que, resumidamente, pretende criar uma comissão para “avaliar” os resultados da atual gestão, bem como produzir um relatório completo dos equipamentos culturais do município e apontar suas deficiências, tudo isso sob essa ótica e com esta mesma comissão concluindo o relatório.
Mais que uma CPI, mais que uma auditoria, mais que um veredito: tal emenda traduz, com perfeição, o caráter persecutório e antagonista da participação do grupo aparentemente “contrário” á extinção da Secretaria de Cultura. E se o leitor pensa que tal proposição foi recusada, engana-se: poucos, como o sambista Marcos Chaves – uma das poucas vozes combativas e participativas sem ambições ocultas – levantaram-se contra e assim tal excrescência acabou sendo aprovada, com o beneplácito silencioso da maioria. (*)
Discutindo o que já discutiu:
Para piorar, o já citado grupo conseguiu implantar o que, talvez, tenha sido o maior dos absurdos propostos: a rediscussão do modelo de gestão da Cultura – em miúdos, novamente o batido tema entre secretaria ou fundação. E sequer foram capazes de corar com o fato de que tal proposta já fora aprovada no primeiro Forum, ignorada no segundo (ou seja, ponto aceito) e apenas agora lembrada, exclusivamente por ambições particulares.
Tamanha é a pretensão deste grupo que o mesmo acredita possuir o poder de manipular um governo, demandar o Chefe do Executivo como crianças birrentas (“queriamos Fundação, agora não queremos mais!”) e sequer se importam com a imagem da própria classe diante de tamanha leviandade.
Concluindo o horror:
Cabem as devidas congratulações á disposição democrática e á boa fé da Secretaria de Cultura de Cabo Frio, bem como á tolerância e gentileza de todos os envolvidos na realização destes preparatórios. Os mesmos cumpriram seu dever e, de nenhuma forma, tem responsabilidade sobre o resultado, já que demonstraram claramente o caráter democrático da organização e condução do evento.
Igualmente fica claro que um pequeno grupo tem a certeza de que tudo o que fizeram já foi esquecido – desobediência civil, página de apoio á uma secretaria de cultura paralela com perfis acrescentados á revelia e sem autorização, petições fraudulentas, intrigas políticas – bem como evidencia que seus reais objetivos resumem-se á uma só coisa: o poder. Tornou-se óbvio que desejam a deposição de um Secretário apenas porque o mesmo não compartilha de seus meios e métodos na pasta, os quais foram exaustivamente conhecidos ao longo de oito anos.
Do mesmo modo, evidenciou-se que fingem lutar pela manutenção da Secretaria de Cultura mas aceitariam, “docemente constrangidos”, a criação de uma Fundação – duas boas cadeiras para nádegas ambiciosas sentarem.
Tal grupo executa um complicado minueto: é, visceralmente, opositor ao Prefeito Alair Corrêa mas em hipótese nenhuma o critica – afinal, ambiciona juntar-se ao poder. Do mesmo modo, ataca ferozmente a idéia de extinguir a secretaria mas pouco fala sobre a criação de uma fundação – pois querem ambas.
De líquido e certo, apenas uma intenção é revelada a quem quiser prestar um minuto de atenção: depor, á qualquer custo, o atual Secretário de Cultura – pois o fim do mês está chegando, as contas estão vencendo, as ambições e vaidades ofendidas são muitas e, eles bem sabem, existem pegadas que devem ser apagadas.

(*) NOTA DO REDATOR - em 18/06: Com base no recém divulgado Regimento, aprovado no III Pré Fórum de Cultura, verificamos que a "Emenda Tarja Preta" foi aprovada apenas em parte, pois a "Comissão Avaliadora" que constava na proposta não vingou. 

Walter Biancardine
Foto: Álvaro Neves

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Hoje é Dia de Quê???


          The House of Rock and Roll - Shopping Nº 1, Rua das Pedras - Armação dos Búzios

quinta-feira, 11 de junho de 2015

FORUM DE CULTURA



Após uma quase-morte digital, estamos de volta! Este vídeo, embora antigo, é só pra aquecer...

Macumba Digital


Depois de mais de 24hs de enguiço, consegui recuperar meu notebook! 
Arquivos de trabalho permaneceram intactos, mas tive de reinstalar o Windows e todos os programas periféricos que baixei depois - inclusive favoritos do navegador.
Curioso é que o defeito se deu com o tempo de inicialização aumentando cada vez mais, até o ponto em que simplesmente não inicializou mais. Isso aconteceu ao mesmo tempo em que meu celular - o público, não o privado - passou a receber mensagens cada vez mais estranhas, de promoções á anuncios ligados a pornografia ou prostituição - bem como as famosas "correntes".
Como nada na vida é por acaso e eu sou um paranóico assumido, em minha neura logo estabeleci uma relação entre o número crescente de gente que quer me ver no inferno e a quantidade de esquisitices digitais que tem acontecido comigo nos últimos dias.
Que seja paranóia minha, mas mesmo assim segue o aviso: se algum engraçadinho quer entrar em meu PC para fuçar minha vida, perde tempo: basta ler meu blog Crônicas & Agudas, pois até meus mais nojentos vexames lá estão expostos. Não devo nada á ninguém, não tenho nenhum escândalo sexual escondidinho na esquina, não uso drogas e muito menos estou enforcado e vendendo o que não é meu para sobreviver.
O notebook sobreviveu, e se minha neurose estiver certa, que todos vocês vão pro inferno.
Se eu estiver errado, que se lasquem do mesmo modo.

domingo, 31 de maio de 2015

Convocação!


O Conselho Municipal de Cultura, através do seu presidente, o Secretário de Cultura de Cabo Frio, José Facury Heluy, está convocando os integrantes da classe artística da cidade para o Pré Fórum de Cultura de Cabo Frio, que será realizado nesta terça feira, 02 de junho ás 19 horas, no Teatro Municipal Inah de Azevedo Mureb.
O evento será desdobrado em duas datas: dia 02 de junho para artistas e agentes culturais que produzem sem CNPJ, e dia 09 de junho, no mesmo horário e local, para artistas e agentes culturais que produzem com CNPJ.
Em ambas ocasiões serão promovidos debates sobre os rumos da cultura cabo friense, esclarecimentos diversos, além da discussão e aprovação do Regimento Interno, que vai nortear as ações do III Fórum Municipal de Cultura.

Compareça!

sábado, 30 de maio de 2015

O DISCURSO DA DERROTA


Tentando capitalizar o que considerou um revés, o grupo oposicionista (que se nega como tal) Secretaria Civil de Cultura divulgou nota protestando contra o adiamento do debate marcado para acontecer no programa de TV de um de seus idealizadores.
O adiamento foi determinado pelo proprietário da emissora, que não divulgou as razões de sua decisão.
Entretanto, em mais uma atitude que apenas revela o destempero dos participantes de tal grupo de desobediência civil, a nota divulgada tenta emprestar o ônus desta decisão ao Secretário Municipal de Cultura, como se o mesmo tivesse ingerência ou influência sobre a emissora.
Para nós, do Opinião, este é um assunto sepultado. A Fundação é uma ação do Prefeito Alair Corrêa, com base no decidido pelo Fórum de Cultura e não cabe ao Secretário discuti-la, e sim acatá-la. Toda a discussão pertinente ao assunto já foi esgotada em seu devido Fórum, e assinada por seus participantes. Insistir em debates nada mais é do que a intenção de colocarem-se nos holofotes, como defensores de algo que deveriam ter defendido tempos atrás, e emprestarem-se uma importância que não possuem.
Entretanto, os cadáveres que não se enterram e insistem em empestear as redes sociais, na realidade, chamam-se VAIDADE e COBIÇA POR CARGOS. É o que podemos deduzir da recente nota divulgada, a qual se resume em um amontoado de clichês desconexos, perdidos no tempo como se estivéssemos ainda em 1968, com o único e desesperado objetivo de manter o grupo unido.
O Jornal Opinião fez uma breve análise da mesma, para que seus leitores possam – diante de nossa argumentação – tirar suas próprias conclusões.

SP – Secretaria Paralela
JO – Jornal Opinião
SP – "Boa tarde aos amigos do programa RAÍZES.
SOU A FAVOR E DEFENDO A PERMANÊNCIA E MANUTENÇÃO DA SECRETARIA DE CULTURA DE CABO FRIO.
Esclarecendo os fatos: Na ultima segunda feira 25 de maio foi agendado no programa RAÍZES um debate que pretendia trazer a discussão sobre a PERMANÊNCIA E MANUTENÇÃO DA SECRETARIA DE CULTURA DE CABO FRIO."
JO – Como é isso? Declara de antemão seu ponto de vista e se pretende como mediador de um debate? Só pode ser piada!
SP – "Convidei todos os participantes para o debate pessoalmente, fiz questão deste movimento. Ao chegar a Cabo Frio TV no dia do programa fui informado pela direção da emissora que esta havia desmarcado a participação de um dos convidados."
JO – Favor observar: A EMISSORA DESMARCOU.
SP – "Para minha total perplexidade aquele, a quem eu havia convidado pessoalmente, não teve a educação ou dignidade de entrar em contato comigo avisando da sua não participação com o compromisso assumido."
JO – Como assim? Não bastou o DONO da emissora avisá-lo de sua decisão de dono? Ele queria que os participantes viessem pessoalmente pedir mil desculpas, de joelhos, por atitudes dos outros? Que soberba, meu caro...
SP – "Em função disso, eu como apresentador do RAÍZES e a Cabo Frio TV entendemos que o adiamento deste debate possibilitará a ampliação desta discussão entre a sociedade Civil e o poder público. AVANÇAMOS!"
JO – Pois Bem: como ele mesmo diz, A EMISSORA desmarcou. Se houve desconsideração, foi da direção da TV e não do convidado. Quanto ao brado de “AVANÇAMOS”, é apenas para enfeitar o vácuo. Outra: se o mesmo se permite falar em nome da emissora ao afirmar que “Eu e a Cabo Frio TV entendemos que o adiamento possibilitará a ampliação da discussão”, então qual é o motivo da perplexidade?
SP – "Sobre a fala publicada nas redes sociais pelo ex-secretário de cultura, sito: “... ENTENDEMOS QUE O DEBATE SOBRE A QUESTÃO É DE SUMA IMPORTANCIA E ESTAMOS DISPONÍVEIS QUANDO O MESMO ENTENDER QUE SE TRATA DE UM DEBATE COM A SERIEDADE QUE O MOMENTO NECESSITA.” (Publicado em minha Linha do Tempo – facebbok e Assinado pelo ex-secretário de Cultura).
Entendo que esta fala expressa total descaso e falta de compromisso real com o entendimento da importância de uma SECRETARIA DE CULTURA dentro de um município."
JO – Esta fala revela descaso? Seria bom explicar melhor, pois nela só vemos a disposição de debater...e como defensor da Cultura, o mesmo deveria saber que o verbo “citar” (citação, “eu cito”) é com a letra “C”. Sito, com “S”, é mais encontrado em documentos legais, tipo “Projeto Cultural SITO á Av. Assunção...etc...
SP – "Tanto os telespectadores, a sociedade e a atividade cultural do município reconhecem a seriedade e o comprometimento do programa RAÍZES ao que ele se propõe, isto é, a divulgação, discussão e incentivo às questões relacionadas à GENTE, HISTÓRIA E CULTURA. "
JO – E A ISENÇÃO, MEU CARO? Onde está a ética jornalística, ao ambicionar a mediação de um debate, tendo seus pontos de vista amplamente sabidos por todos? É claro, o senhor não é jornalista...
Alegar que a postagem do Secretário revela “descaso” é apenas retórica, argumento desesperado de quem não os tem, pois o mesmo reiterou sua disposição para o debate – só que, obviamente, organizado como tal, e não como um tribunal da inquisição onde o mediador, á priori, tem seu ponto de vista já explicitado nas redes sociais. A participação do Secretário em programas que adotam uma postura contrária á este governo já foi, por demais, esclarecedora: não pelas perguntas, pois neste ponto nenhuma preocupação haveria, e sim pela desonestidade dos métodos midiáticos empregados – e quem ouve rádio sabe do que falamos. Ora, e por quais motivos o Programa Raízes, contra a Fundação, comandado por este senhor, igualmente contra a Fundação, teria isenção e credibilidade para se arrogar esta importância toda?
SP – "Não a toa que estamos no ar, AO VIVO, há mais de sete anos e temos credibilidade reconhecida por todos."
JO – Quanto ao quesito “credibilidade” alegado pelo mesmo, mal vale a pena falar. Basta ver os prints abaixo, onde são mostrados participantes de sua página “Secretaria Civil”, que foram adicionados Á REVELIA, SEM AUTORIZAÇÃO OU CIÊNCIA DO MESMO, o que não abona de maneira nenhuma sua pretendida “credibilidade”. Igualmente podemos destacar a petição abrigada em um site reconhecidamente inidôneo – Avaaz – que nos permite assinar sob e-mails falsos ou alheios, bem como a atitude inicial de confronto, arrogância e desobediência civil, que foi a instituição de uma secretaria paralela, com organograma e funções, conforme foto abaixo. Isto é credibilidade? Falsificar participantes, fabricar apoios, criar factóides apenas para alimentar suas ambições pessoais abona os organizadores deste debate? Que seja feito um debate, mas com outros mediadores e em campo neutro.

SP – "Vale ressaltar que os eventos publicados nas redes sociais/ Encontro das Folias de Reis, Presente das Águas, Brincareta e Reis de Bois, Desfile de Blocos, Folia Alternativa (ARTE NA PRAÇA), Semana Teixeira e Sousa, Fóruns e conferências de Cultura, Cursos de Teatros, Lançamento de Revistas de Cultura, Encontros da Baixada Litorânea, Criação do PROEDI, Oficinas de artes (Polo Culturais Tamoios e Jardim Esperança), Festival de Cinema Curta Cabo Frio, Festival de Esquetes, Bonecarte – Clarêncio Rodrigues, Fórum de Igualdade Racial, Artes nas praças, Concurso do Rei Momo, Resgate do Carnaval no ano 2000, Desfile de Escolas de Samba, Desfile de Blocos de Arrastão, Festa de São Jorge, Instalações Fotográficas, Concurso de Poesia, Série Jovens Pianistas, Festival Estudantil de Teatro, Lançamento do Anuário/ foram criados e incentivados por outros secretários que estiveram nas gestões da Secretaria. Ultimo secretário que a cultura teve ficará marcado em nossa história como o secretário da EXTINÇÃO. LAMENTÁVEL."
JO – Muito bom ter tocado neste ponto: entende-se um bom governo como aquele que pratica a continuidade das ações definidas em um programa, e o mesmo senhor aqui o reconhece, embora nem todas as ações citadas tenham sido iniciativa de outros gestores. O que ele possivelmente não se conforma é que, na hipótese do advento de uma Fundação de Cultura, suas chances de lá abrigar-se serão mínimas, pois a mesma demanda cargos técnicos e não um especialista em generalidades como o mesmo. Clamar que uma Fundação pode e deve conviver com uma Secretaria é má-fé numa cidade com nosso número de habitantes, e só se justifica pelo fato de que a manutenção da Secretaria permitiria a chance de SEU PADRINHO futuramente assumir o cargo e abrigá-lo, como fez antes – daí a ânsia de uns e outros em derrubar o Secretário – e aqueles que acharam esta solução ótima certamente terão suas razões, impossiveis de serem discutidas aqui.
Acreditem, ainda que o Prefeito Alair Corrêa resolva contrariar o decidido no Fórum de Cultura e determinar a continuidade da Secretaria, a campanha continuará, pois o que incomoda não é a fórmula e sim o titular da mesma.


SP – "Então toda ATIVIDADE CULTURAL DE CABO FRIO E DA REGIÃO está convidada a assistir ao debate que acontecerá no dia 29 de junho segunda feira às 19 horas na Cabo Frio TV canal 10 no programa RAÍZES.
Durante o mês de junho o programa RAÍZES estará exibindo imagens de debates sobre CULTURA já realizados na CIDADE DE CABO FRIO.
Vai ser bom demais, vocês ficarão surpresos!
AGUARDEM E ATÉ BREVE.
Carlos Ernesto - apresentador "

quinta-feira, 28 de maio de 2015

ESTAMOS DE LUTO – A POLÍTICA MORREU



De molho, acometido por forte gripe que vaza o ânimo pela coriza insistente, havia jurado que passaria o dia quieto, mas não foi possível.

Imprudente, resolvi buscar informações sobre a manifestação do SEPE – Lagos, ocorrida nesta quinta feira 28, em frente á Prefeitura. Tão imprudente quanto, foi minha busca por atualização do que se passa na Cultura (pois, como disse, hoje fiquei de molho) e em ambos os setores o que vi, lí e ouvi, através das redes sociais e blogs, foi de enojar.

Em outubro de 2013 eu já havia escrito (matéria publicada no Blog Álvaro Neves – http://nevesalvaro.blogspot.com.br/2013/10/com-palavra-reporter-walter-biancardine.html) sobre o pasmo que senti ao presenciar negociação entre este mesmo SEPE e o Prefeito Alair Corrêa, em seu gabinete: lá discutiram, ponderaram, debateram, chegaram á um acordo e apertaram as mãos, firmando o mesmo. Pois bastou a comissão negociadora descer ás ruas, aos braços da turba ululante, para se romper a palavra e desdizer, sem nenhuma cerimônia, o que haviam apalavrado naquela ocasião diante do Prefeito.

Agora a cena se repete, revista e piorada: não bastasse a já habitual quebra de palavra dada, somou-se o ingrediente preocupante da deseducação explícita de quem teria, em tese, justamente a missão de educar – e não foi digna de nenhuns outros qualificativos a atitude da sindicalista (e professora nas horas vagas) Denise Teixeira, ao discordar publicamente de seu colega de sindicato Olney Vianna, tomar-lhe a palavra e incitar a turba a vaiar o prefeito, que havia descido á rua e se misturado aos queixosos para negociar olho no olho, como só um verdadeiro cabra macho tem a hombridade de fazer.

Quero ver um outro sujeito – nem precisa ser prefeito – ter os culhões arroxeados no tom necessário para encarar uma multidão manipulada e negociar de igual para igual. Mas isso sequer foi levado em conta por esta senhora, sedenta de holofotes e que certamente desagradou-se do fato, pois muito mais gostosamente teria deitado sua falação incendiária e desconexa se Alair fosse um frouxo que se escondesse atrás de uma escrivaninha, tal qual nos cansamos de assistir em passado recente.
É claro que, diante de tal absurdo anti democrático, o Prefeito não iria ficar alí parado feito bobo, enquanto a nervosa e insatisfeita senhora puxava a claque em direção ao desvairio. Alair voltou ao seu gabinete e a negociação terminou como ela queria, ou seja, muito ruim – o que rende aplausos e justifica sua existência como sindicalista: o importante não é conseguir o pretendido e sim fazer barulho e sair de vítima.

E o mais triste disso tudo é perceber que nós, como pais, entregamos crianças aos cuidados de tais cabeças – intolerantes, irascíveis, agitadoras e que nenhuma importância dão á palavra dada e ao compromisso firmado.

Cabe agora as duas mais importantes perguntas: esta senhora exibe alguma ponderação para representar uma classe? Outra: esta senhora tem o equilíbrio e comedimento necessários para a tarefa de educar uma mente em formação? Pois se um sindicato elege tal pessoa como seu ideal representativo, falando, agindo e decidindo por todos, realmente a Educação precisa, urgentemente, ser repensada de cabo á rabo.

Por outro lado, ainda em minha busca por informações no dia de hoje, o que constatei como tônica e exemplo do nível de argumentação daqueles que se dizem formadores de opinião e representantes ou pertencentes á classe cultural de Cabo Frio não esteve muito distante do que se poderia ouvir em uma delegacia ou jogo de futebol.

Gente que se diz artista acusando o Governo Municipal de tramar um calote contra a classe, que reclama diante da suposição de “ser tratado como um marginal” por um governo, que chamam um Secretário Municipal de Cultura de “sem cultura e irresponsável” e reclamam pelo setor em que atuam – quase morto por anos de falcatruas – estar anêmico, como se a sangria tivesse o mesmo Secretário como causa.

Outros, birrentos como crianças contrariadas, criam seu “universo paralelo” e de lá desancam tudo e todos, clamando que a extinção da Secretaria de Cultura extinguirá a própria cultura de Cabo Frio. Se tal fato é verdade, então a mesma é tão débil que certamente não fará falta, já que a criatividade local só existiria entubada em balão de oxigênio estatal.

No meio disso tudo, vaidosos de plantão aproveitam para extravasar seu ego e queixarem-se de absurdos como “o Prefeito deveria dar descontos no Imposto de Renda para quem investe na Cultura” - como se o Município tivesse ingerência na legislação Federal que regula a tributação!
Gritam, xingam, são agressivos mas se encolhem e fazem-se de vítimas quando são tratados da mesma maneira – digo por experiência própria.

Coroando tudo isso, teimam em remarcar que suas queixas não possuem nenhuma conotação política, que estão unicamente preocupados com os rumos da Cultura na cidade, e outros clichês de igual teor – mas acusam sistematicamente o ex-Secretário da pasta como se ele fosse a última instância decisória do Governo Municipal. Acusam, batem em quem se encontra exatamente no limbo administrativo (pois não é mais Secretário, oficialmente, nem Presidente da Fundação e por isso nada pode afirmar ou se comprometer, pois nenhum poder tem) e evitam cuidadosamente que sua fúria extrapole para outras instâncias, superiores, pois apostam que sua fúria será paga com benesses do Gabinete.

E coroando este circo dos horrores, uma ex-sub secretária torna-se íntima e participante de grupo oposicionista, frequentando via telefone um programa de TV por eles mantido e chegando ao absurdo em sua indisciplina e falta de noção hierárquica – incompetência e arrogância mesmo – ao oferecer uma outra secretaria, sobre a qual nenhuma função ou poder possui, para patrocinar um número de um participante deste mesmo programa de TV já que, segundo ela, a Secretaria de Cultura nada faz.

Este é o baixíssimo nível ao qual chegamos. Nenhuma coerência, nenhuma objetividade, nenhuma proposta – apenas críticas, vaidades e sede de poder, tanto na Cultura quanto na Educação.

A bem da verdade e para sermos absolutamente justos, este é um mal que não foi provocado por nenhum governo municipal, seja ele recente ou distante.

Esta não é uma deficiência conjuntural e sim de caráter, de gente que crê piamente em um diploma ou honras concedidas – ou compradas – como suficientes para substituir a cordialidade, o sentido do bem comum, humildade e trabalho duro. Como negociar com semelhantes cérebros? Como exercer a política com quem se crê dono de todas as verdades do mundo? Como tentar acordos com quem se alimenta da discórdia? Como falar para ouvidos surdos pela vaidade e ambição?

Diplomas, cargos e ideologias jamais substituirão a educação de berço, e é isso que essa gente não entende ou já esqueceu.


Walter Biancardine

domingo, 24 de maio de 2015

A PIOR COISA QUE PODE ACONTECER É NADA ACONTECER



Se hoje vivemos em uma sociedade idiotizada, compostas por pessoas que raciocinam e vivem segundo premissas e idéias falsas, irreais ou mesmo conflitantes, a culpa é da mídia – a mesma mídia que clama por paz, defende “tratamento humano” para animais delinquentes, mas exibe filmes em que heróis decepam cabeças com o ar de quem vinga o planeta.

A massificação das mentiras ideológicas, repetida diariamente de forma explícita ou gramsciana, não importa, entope o cidadão mediano ao ponto de não mais pensar e guiar-se apenas por slogans de fácil memorização e sempre com um benefício excuso embutido, pois o ser humano comum jamais foi reconhecido por sua nobreza de caráter.

A esquerda apropriou-se de virtudes humanas e vendeu-as como méritos ideológicos, daí o pensamento que alguém que se intitula “conservador” ser visto, o mais das vezes, como alguém mau e repressor. E o benefício excuso já citado vêm nas entrelinhas: a esquerda e o progressismo são “liberais, sem preconceitos”, por exemplo. Para alguém que busca desesperadamente um canal para extravazar suas peculiariedades sexuais, nada mais óbvio que esquerdizar-se ao ponto do fanatismo, pois no fundo defende nada além de sua libido.

A irresponsabilidade da grande imprensa e da mídia atinge níveis fúnebres quando vendem utopias como uma sociedade de amplo entendimento, de paz, de policiais gentis e desarmados tal e qual um mundo em que todos, sem exceção, possuíssem o mesmo caráter, berço, referências e limites que nós mesmos. 

Esquecem da feia realidade, em que a imensa maioria – por trás da casca de seres humanos – abriga irascível, egoísta, sanguinário e individualista animal selvagem, e apenas tratando-o como tal, poderá ser coagido (sim, coagido, pois a concessão e a razoabilidade está além de sua capacidade de entendimento) a fazer ou deixar de fazer algo. 

Os romanos antigos chamavam tal camada social de “proletários”, cujo sentido original era de “prole”, de instrumento de perpetuação da espécia – e apenas isso. Cruel mas verdadeiro, pois os ideais da revolução francesa, “Igualdade, Liberdade e Fraternidade”, são apenas belas idéias porém biologicamente irrealizáveis.

O rebaixamento da racionalidade, substituindo o pensamento pelo prazer libidinoso (instilado ao paroxismo pelas músicas, vídeos, cinema, livros, novelas, etc) nada mais é do que a infantilização do ser humano aos níveis do descobrimento – e fixação – da sua própria sexualidade e do prazer nela encontrado, e quando nos tornamos este tipo de criança, tendemos a acreditar ainda mais facilmente (pois não queremos pensar e sim gozar) nas palavras de ordem decretadas pelos noticiários – a última delas, a “epidemia” repentina de esfaqueamentos.

Creiam-me leitores, isto é apenas o início: não bastou desarmar o cidadão comum, como se o crime fosse por nós praticado ou abastecido por nossas armas de fogo. Agora, há que se dar o golpe de misericórdia e desprover o cidadão até mesmo de seu direito ao desespero – pegar uma faca, um porrete, uma pá e defender-se da ameaça iminente.

Somos gado tangidos ao matadouro, inermes, nas mãos de um pensamento psicopata de esquerda que vende a idéia de que nosso conforto causa o crime e deveremos pagar eternamente por nossas aspirações, até que o último cidadão de bem tenha sido substituído por zumbí limítrofe da criminalidade e servo do Estado.

A insistência dos noticiários em divulgar os crimes de arma branca (que em nada diferem em número dos anos anteriores) não é simples sensacionalismo, há um propósito por detrás disso – simplesmente nossa prisão domiciliar e morte por inanição de vida.

A esquerda é ditadora. Não quer homens, quer robôs. Não quer trabalho, quer escravidão. Não quer paz, quer morte para lucrar com isso.

A esquerda – essa mesma que nos governa hoje, é cúmplice do crime organizado, lucra com ele, se lambuza de sua depravação e quer nos impingir o padrão moral da barbárie.

Mas nada faremos, pois gozar – ejacular-se em todas as caras, paredes, vídeos, músicas e almas é muito melhor que pagar o preço de ser humano. Até quando seremos submissos?


Acreditem: a pior coisa que pode acontecer é nada acontecer.

Walter Biancardine

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Demagogia


Confesso que, por vezes, bate um cansaço ao perceber que a reação única de quem tem suas falhas apontadas é encher o saco dos outros com cantilenas queixosas e acusações fáceis. Essa gente não descansa e a vigarice intelectual é sua única arma.
Agora é a vez de apresentador de programa, omisso ao permitir surto apoplético de seu parceiro irritadinho cometendo enorme grosseria contra seu entrevistado. Sentindo-se magoado, resolve revidar apelando para a acusação fácil de chamar-me "bajulador" e "puxa-saco".
Triste constatar a estreiteza de raciocínio, incapaz de se dar conta que em nenhum momento protestei contra suas críticas ao governo, e sim contra a deseducação de fazê-las diante de um entrevistado que nada teria para responder - nem conhecimento nem chance, já que o surto foi ao encerramento do mesmo programa. Assim, cai a acusação de bajulador.
Por outro lado, em todo esse episódio grotesco dos que reclamam contra a criação da Fundação de Cultura, em nenhum momento apoiei a mesma ou a manutenção da Secretaria. Minhas críticas foram dirigidas á canalhice dos meios empregados. E mais: desafio que encontrem quaisquer contestações minhas empregando o elogio como arma, pois não existem. E assim, cai a acusação de puxa saco.
Agora, se uma pessoa que defende sua convicção - que não é de hoje, data de longos anos - é chamada de bajulador e puxa saco, imagino que semelhante cérebro só consiga distinguir a crítica como linguagem jornalística. Em todo caso, numa atitude atípica, o mesmo posta no resumo diário de seu programa a desinteligência ocorrida - o que ao menos indica que não sou tão indiferente para ele quanto seu amigo irritado o é, para mim.
Gostaria muito, se o ex-amigo realmente considera a crítica como uma postura constante e válida, de ler uma resenha de sua autoria sobre a atuação dos vereadores, prefeitos e demais habitantes do espaço político de Arraial do Cabo - todos, sem exceção, e sempre vistos sob esta ótica crítica, ou o mesmo estará sendo um bajulador e puxa saco.
No frigir dos ovos, tudo isso gera apenas um grande cansaço, tristeza pelas amizades abatidas ao longo do caminho e uma enorme desesperança na coerência alheia.
Que essa masturbação gramatical tenha um fim agora, pois só se prolongou em consideração á estima que tive, por longos anos, pelo cidadão.
E que os números da sorte continuem favorecendo...á todos.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Chororô



Deu o que falar a entrevista do Secretário de Cultura e futuro Presidente da Fundação Municipal de Cultura em um programa popularesco, assistencialista, veiculado por uma rádio de Cabo Frio.
O curioso é que o falatório se deu não pela entrevista em sí – correta, linear e até um pouco “amistosa” demais para um programa que se diz neutro mas faz da pancada contra a Prefeitura da cidade sua razão de ser – mas sim pelos segundos finais da transmissão, já encerrada a participação do Secretário e sem nenhuma possibilidade de réplica, quando um dos apresentadores entendeu de fazer verdadeiro discurso contra a PMCF.

Exaltado e nervoso, o franzino rapaz desancou setores da administração que nada tinham a ver com a área do entrevistado. Falou, falou, fez sua demagogia populista e, ao final, bateu com suas folhas de anotação na mesa encerrando sua epifania oposicionista – e deu no pé, certamente sabedor que ali presentes não estavam apenas intelectuais avessos á atitudes mais firmes, e sim um certo assessor de comunicação de saco cheio com esse chororô demagógico, irritado demais, cético demais, cansado demais e grande o suficiente para que o tal apresentador se agarrasse ao braço do Secretário e lá se escondesse.

Pois bem, esta foi a razão do falatório: nas redes sociais o franzino e irritadiço herói da oposição discursou sobre sua altivez e nobreza de missão, que este era o perfil do programa e que ninguém teria o direito de pautar seu espaço radiofônico. Ótimo. Pena que esqueceu de mencionar a falta de ética jornalística cometida com sua histérica intervenção, á parte da enorme grosseria, falta de educação daquelas de berço mesmo, cometida contra seu entrevistado – tudo isso por uns aplausinhos de mais uma meia dúzia de magrelinhos insatisfeitos, vibrando com a coragem de seu ídolo!
A nota triste da história foi o fim de uma amizade – oferecida a mão estendida, sequer foi respondida e para bom entendedor, meia conveniência política basta.

Agora, nosso intrépido Secretário vocacionado á kamikaze resolve aceitar convite para ser entrevistado por outro antro de mal amados oposicionistas – antro composto pelos mesmos inconsequentes que criaram uma secretaria de cultura paralela, que adicionaram á revelia e sem autorização nomes e perfis de pessoas (sem que as mesmas soubessem) como apoiadoras da tal sandice e que criaram petição eletrônica na maior fraude digital dos tempos cibernéticos chamada Avaaz – onde fantasmas votam, e quantas vezes quiserem.

É o caso de se perguntar se nosso Secretário pretende oferecer-se em holocausto aos lobos famintos.
Uma coisa é uma turma de encrenqueiros acusar o Governo de só comparecer á entrevistas promovidas pelo que chamam de “mídia amiga” e, por isso a Cultura ter agendado a mal fadada entrevista no rádio. Outra coisa é perceber – após a mesma – que os métodos desonestos são idênticos, esse povo age e pensa segundo o mesmo cérebro canalha cujos fins justificam os meios.
E aí, diante da constatação de que se enfrenta não uma oposição e sim delinquentes intelectuais, torna-se imperativa a pergunta ao Secretário que, diga-se de passagem, é um homem honrado e com uma reputação á zelar: vale á pena?


Que os cabofrienses tenham a capacidade de perceber a canalhice, tão explicitada por eles quanto a falta de vergonha que os mesmos tem em mostrá-la tão abertamente.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Só serve se for mega-multi-hiper


Vivemos em uma era em que o embrutecimento dos sentidos é evidente, e só não enxerga quem já se embruteceu também – perdoem o joguinho de palavras.

Artistas que são verdadeiras lendas, clássicos, se consagraram em teatros com lotação de 500 pessoas, subindo ao palco sozinhos e complementados apenas por uma banda de quatro ou cinco gatos pingados, mas extremamente competentes no que faziam.

Hoje nenhum artista acha que é “bom negócio” fazer shows em teatros, e somente eventos ao ar livre, com 90 bailarinos, queima de fogos nucleares, efeitos tão especiais que até esquecemos da música...tocada por aparelhos – nenhum músico!, coreografias para que oligóides fixem bem o que viram, com cachês tão estratosféricos que somente Governos podem pagar e dirigidos para dois milhões de pessoas cabem em suas megalomanias gananciosas e valerão á pena. Aliás, esta é uma relação promíscua que poderá ser debatida em outro artigo: a cumplicidade entre o artista e o Governo pagador de seus cachês. Breve comentarei.

Claro, haverão moderninhos que me lembrarão: “Mas existe o Rap, é um movimento politizado, etc, etc...” Politizado? É de fazer rir! O que essa turma atrofiada dos neurônios vê como “politizado” resume-se, na verdade, á um crioulo reclamão, se queixando sobre como sua vida é difícil e o mundo odeia ele – por isso ele rouba, trafica e ainda quer glamourizar isso. Uma análise da situação, um pensamento em termos de apontar um caminho, uma denúncia que não se limite ao “eu, eu, eu” simplesmente não existem! Mas para os anestesiados de hoje, qualquer música que tenha algo além de um refrão grudento é “cabeça” demais!

Na mesma toada vão as super produções da indústria cinematográfica: tal como a música, o cinema hoje é feito exclusivamente para o público pré adolescente – daí a abundância de Marvel Comics, zumbís e outras pragas. Se a criatividade para inventar personagens e enredos extinguiu-se, a brutalidade por outro lado encontrou campo fértil, um verdadeiro paraíso, ao mergulhar de cabeça no tema “zumbí”, já que o herói poderá matar, esquartejar, amputar e barbarizar corpos o quanto quiser, sem o peso moral de ceifar uma vida – eis que já estão mortos! E o melhor de tudo: dispensa-se o enredo, o trabalho de pensar, e limitamo-nos á nos deliciar com a catarse gladiadora nas telas, normalmente filha ou mãe de games para adolescentes confinados.

No meio termo entre estes dois encontra-se o video clip, cuja linguagem tatibitati foi adotada pelo cinema. Nele, as referências á um passado morto são evidentes e servem pra emprestar um ar “cult”, refinado, com um sabor de “clássico”. Não há uma só obra destas em que automóveis da década de 60 ou 70 não estejam presentes – a não ser que se trate de um rap ou funk ostentação, pois entrarão em cena as Lamborghinis e Ferraris em pacífica convivência com Chevolets Impala ou Cadillacs rabos-de-peixe. O cenário oscila entre o pós-apocalíptico e o quarto de motel, com aquele luxo brega-ostentatório característico e seus personagens jamais escaparão do traficante bem sucedido, da mocinha angustiada em preto e branco ou dos jovens em euforia catártica.

É de se notar que semelhante análise se limita á música, cinema (TV) e clips, pois são os instrumentos de maior penetração – quase os únicos – entre a grande massa de jovens atuais. O público de teatro limita-se aos sobreviventes de uma geração pensante – em sua maioria velhos que já nenhuma opinião formam, simplesmente se conformam – ou de casais em que ambos querem impressionar o outro com sua “cultura” e hábitos chiques. E o mais das artes, confinou-se ao experimentalismo vanguardista conceitual, muito apreciado lá por Marte ou Vênus.

E este é o triste quadro em que vivemos: uma era em que a criação acabou lá pelo final dos anos oitenta e que vive de regurgitar o que já foi feito, a “Idade da Revisita”, onde nada há de novo sob o sol que ilumina nosso Coliseu da mídia e seus gladiadores, que oferecem a carne, sangue e amputações para as hostes bárbaras dos games, carpete e ar condicionado.

Precisamos chegar á um Mozart para concluir que a perfeição é Valeska Popozuda?

Triste.

Walter Biancardine


domingo, 17 de maio de 2015

Crônicas de um domingo vadio



Aos que nos invejam, digo que temos a Liberdade Absoluta, tão assustadora que é quase um vácuo - não caiamos no erro de crê-la solidão, pois assim a chamou a voz do que clama ao deserto de homens e idéias.
Há que se ter juízo para tê-lo na hora e medida certa.
Há que se ter juízo e culhões para dispensá-lo, na hora, medida e necessidade - necessissanidade mental - certas.
Em nossos encontros nas estradas, contemos as novas;
mas contemo-nas à dedo pois as esperamos bem fornidas de glúteos e reentrâncias para que nos invejemos de esbórnias alheias!
Bebei cerveja, Jack Daniel´s, acendei os charutos, alegrai-vos!
Além das novas, contemos também as novidades eis que nada sabemos de nossos paradeiros, sonhos, esperanças, viagens, rumos, estradas, aventuras ou ocupações atuais – tantos são os caminhos que tomamos, os quilômetros que rodamos, as ausências sentidas... e tudo isso é deveras necessário saber, para que conjuminemos nosso próximo encontro, em algum posto de gasolina, à beira do asfalto.
Fazei uma tatuagem - dragões, caveiras e tribais inspiram e apontam o norte bússola à ser seguido.
Se não ainda a tens, comprai uma parruda moto estradeira - ou um sinistro triciclo, se o labirinto já foi condenado pelo otorrino - e pegai o asfalto, eis que não importa o destino e sim as estradas.
Usai o preto, necessário para que haja a claridade das certezas;
Deixai seus cabelos longos ao vento e, mesmo que já não mais os tenha,
mesmo que a barriga repouse sobre vosso tanque de gasolina,
sinta o vento e a poeira das estradas em seu rosto, na barba mal-feita.
E creiam todos: há vida após a morte.
Há vida após os 40.