quinta-feira, 30 de agosto de 2012



O Hipopótamo e o Cágado

Em tempos tão trevosos de censura danomoralista, expediente fácil é o recorrer-se á fabula para mascarar personagens irritadiços com as liberdades alheias.
Entretanto, o cidadão comum sequer precisaria fantasiar diante dos espetáculos da ética surrealista que ronda o continuísmo municipal e sua mídia. Em termos específicos, causa pasmo ao leitor cibernético a falta de escrúpulos demonstrada por blogueiro em arvorar-se paladino da lisura em procedimentos jornalisticos, tendo o mesmo adotado a vergonhosa atitude de calar suas críticas ao Cabofolia após ser pago pela publicação de anúncio do mesmo em suas páginas na web.
É importante notar que a critica não se destina ao aceitar anúncios - fonte legítima de renda - e sim do mesmo causar não apenas o fim de seus comentários jocosos e notícias críticas, como também - e aí mostra o blogueiro a consciência plena de sua falta de ética - a retirada de seus posts anteriores ao anúncio, que eram invariavelmente contrários ao empreendimento.
Aferra-se o já referido escrevinhador - desconhecemos se é jornalista - a fatos da campanha e da mídia de seu desafeto, Alair Corrêa, com uma assiduidade que beira o senil - birra de velho - e que torna sua publicação uma cantilena monocordia e pobre.
Dia após dia refere-se aos mesmos fatos; repete-os, desdobra-os, espicha-os em seu desespero de quem nada mais tem a dizer.
Pois bem: este jornal dedicará a mesma assiduidade em lembrar ao rotundo servidor do continuísmo as suas peripécias do Cabofolia - o qual, depois de pago, mudou de idéia e retirou os escritos.
Deixou bem claro, o referido e senil senhor, que tudo tem um preço - e o dele parece ser barato.