sábado, 25 de agosto de 2012


                A censura de Walcir Carrasco

Prezado Opinião:
Não consegui postar a mensagem no seu jornal, por isso, resolvi escolher este caminho.
Acredito que foi acertada a decisão da autoridade Jurídica, que julgou o caso de "Walcir Carrasco", pois, entendo que, mesmo sendo uma pessoa notória, possui o seu direito resguardado, ou seja, não ser vituperado desta forma. Quanto a novela Gabriela, impreterivelmente, a emissora Rede Globo informa a recomendação da faixa etária, e ainda, tem o cuidado de não denegrir a imagem de alguém, a não ser o seu próprio personagem.
Código Civil 2002
Art. 20. “Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais”.
Thiago Mourão, RJ

Caro Thiago, muito obrigado por suas linhas.
Lamentamos o problema ocorrido, mas nosso e-mail está a disposição.
Com relação ao seu pertinente comentário, gostariamos de dizer que, em nossa opinião, o caso Walcyr Carrasco deve ser visto em conjunto com outro semelhante, acontecido recentemente, que é o do apresentador Sílvio Santos que, da mesma forma, tomou medidas judiciais contra o programa de TV.
Não é intenção deste jornal advogar em defesa do Pânico na Band, entretanto o que está em questão é a liberdade de expressão – mais precisamente, os limites do humor.
Pessoas notórias, no entendimento da Justiça e da mídia brasileira, devem ter seus direitos resguardados e assim acreditamos que os foram, ao terem suas petições acolhidas. Por outro lado, em nenhum momento do programa – seja nas sátiras ao apresentador SS ou ao sr. Carrasco – foram-lhes atribuídos deméritos. Apenas, como caricaturas, tiveram traços - públicos e notórios - realçados.
Matar o humor pela autocensura apenas repete o mesmo processo repressor à que o jornalismo vem sendo submetido: ao invés de censores, juízes.
No caso da novela global “Gabriela”, não foi intenção deste jornal reprovar seu conteúdo, muito pelo contrário: apenas destacamos uma possível incoerência de critérios em alguns formadores de opinião, mesmo que a referida peça artistica esteja adequada à sua faixa – digamos – censória.
Esta é a nossa opinião, e aguardamos mais comentários seus.
Continue nos prestigiando com sua leitura!

Fala, leitor!

Prezado Walter Biancardine:
Como um de seus 7 leitores (rs) e admirador de seus escritos, desejo todo sucesso no seu retorno.
Grande abraço,
Alberto Corrêa e Castro Neto

Um grande abraço, Alberto!
Continue nos prestigiando!