Correm abertamente
as notícias que Lula e demais asseclas estão comprando deputados em
dinheiro vivo, para que se ausentem das votações de amanhã. E para
se certificarem do fato, despacham os mesmos e suas malas de dinheiro
em jatinhos particulares, para pequenas férias de três dias no
estrangeiro. As autoridades sequer demonstraram interesse em
averiguar.
Por outro lado, o
confortável placar a favor do impeachment bambeou e obrigou Michel
Temer a voltar á Brasília nesta manhã, para conter a revoada de
prostitutas congressistas em direção ao dinheiro fácil e sujo do
PT.
A grande mídia, que
dava como favas contadas a derrota de Dilma, já vacila e aventa
hipóteses consoladoras de que Eduardo Cunha ainda teria uma longa
fileira de pedidos de impeachment – mais robustos ainda – em sua
gaveta. Mas isso se a gaveta ainda for dele semana que vem.
A ABIN – Agencia
Brasileira de Inteligência, filhote deficiente do antigo SNI –
soltou, de modo extemporâneo de tanto atraso, uma nota em que o
Estado Islâmico coloca o Brasil como alvo de atentados nesta
olimpíada, o que seria mais uma mãozinha á Dilma e seu pretendido
projeto de implantar o “Estado de Emergência” no país e
decretar o controle total do Governo sobre tudo e todos.
As Forças Armadas
entregam-se á uma orgia depravada no motel do poder, acompanhada de
seu boy-magia chamado Aldo Rebelo, e está fora de questão: só
intervirá se for para defender seu bofe e seus amigos. O General
Villas Boas deixou isto bem claro, em sua emocionada declaração de
amor ao bigodudo comunista.
Neste meio tempo, o
relógio de nosso desespero não para, e os minutos angustiantes que
antes prenunciavam o fim da agonia podem agora significar a queda do
país no abismo definitivo. E é esta agonia que gera o radicalismo.
Como reagiremos se o
impeachment, à custa de dinheiro roubado e meretrizes políticas,
for rejeitado? Aceitaremos calados? Contemplaremos, passivos, a
destruição comemorativa do Brasil pelos vândalos guerrilheiros do
MTST, MST, UNE, CONTAG país afora? Ou o desespero nos fará reagir,
afinal, como homens?
Temo que a rejeição
ao impeachment provoque uma onda de violências no país. Mas temo,
muito mais, que fiquemos calados diante disso – ou não seremos
melhores que os políticos a quem condenamos.
Melhor a queda em
batalha que a segurança da covardia.
Walter Biancardine