sábado, 16 de abril de 2016

A DEMORA É A MÃE DOS RADICAIS


Correm abertamente as notícias que Lula e demais asseclas estão comprando deputados em dinheiro vivo, para que se ausentem das votações de amanhã. E para se certificarem do fato, despacham os mesmos e suas malas de dinheiro em jatinhos particulares, para pequenas férias de três dias no estrangeiro. As autoridades sequer demonstraram interesse em averiguar.

Por outro lado, o confortável placar a favor do impeachment bambeou e obrigou Michel Temer a voltar á Brasília nesta manhã, para conter a revoada de prostitutas congressistas em direção ao dinheiro fácil e sujo do PT.

A grande mídia, que dava como favas contadas a derrota de Dilma, já vacila e aventa hipóteses consoladoras de que Eduardo Cunha ainda teria uma longa fileira de pedidos de impeachment – mais robustos ainda – em sua gaveta. Mas isso se a gaveta ainda for dele semana que vem.

A ABIN – Agencia Brasileira de Inteligência, filhote deficiente do antigo SNI – soltou, de modo extemporâneo de tanto atraso, uma nota em que o Estado Islâmico coloca o Brasil como alvo de atentados nesta olimpíada, o que seria mais uma mãozinha á Dilma e seu pretendido projeto de implantar o “Estado de Emergência” no país e decretar o controle total do Governo sobre tudo e todos.

As Forças Armadas entregam-se á uma orgia depravada no motel do poder, acompanhada de seu boy-magia chamado Aldo Rebelo, e está fora de questão: só intervirá se for para defender seu bofe e seus amigos. O General Villas Boas deixou isto bem claro, em sua emocionada declaração de amor ao bigodudo comunista.

Neste meio tempo, o relógio de nosso desespero não para, e os minutos angustiantes que antes prenunciavam o fim da agonia podem agora significar a queda do país no abismo definitivo. E é esta agonia que gera o radicalismo.

Como reagiremos se o impeachment, à custa de dinheiro roubado e meretrizes políticas, for rejeitado? Aceitaremos calados? Contemplaremos, passivos, a destruição comemorativa do Brasil pelos vândalos guerrilheiros do MTST, MST, UNE, CONTAG país afora? Ou o desespero nos fará reagir, afinal, como homens?

Temo que a rejeição ao impeachment provoque uma onda de violências no país. Mas temo, muito mais, que fiquemos calados diante disso – ou não seremos melhores que os políticos a quem condenamos.

Melhor a queda em batalha que a segurança da covardia.


Walter Biancardine