Dilma Roussef não é
honesta.
Não que ela roube
clips do escritório, mas a desonestidade abrange um espectro bem
mais amplo que o medíocre argumento dos órfãos do populismo.
Dilma é desonesta
porque, de motu próprio, enganou 200 milhões de brasileiros
ao quase dar um calote nos bancos estatais para maquiar contas
públicas que favorecessem sua reeleição. Ela é economista de
formação e sabia muito bem o que fazia, quando autorizou – sim,
porque a autonomia de seus auxiliares é limitada – que seu
Ministro da Fazenda assim procedesse.
Dilma é desonesta
porque, deliberadamente, tentou obstruir a Justiça enviando um
“salva guarda” de foro privilegiado à seu arrimo político Lula,
em vias de ser preso – sua nomeação como Ministro.
Dilma é desonesta
porque, conscientemente, repete os bordões criados pelo PT como sua
versão “oficial” da história: golpe das elites, Temer (vice
eleito com os mesmos milhões de votos como ela) sem legitimidade,
vingança de Eduardo Cunha e etc. Tais asneiras, se já depõem
contra um cidadão medianamente politizado, tomam um caráter entre o
asinino e o subversivo, saídos da boca de uma presidente da
República.
Dilma é desonesta
porque conhece, sabe e participa de toda a podridão revelada pelos
grampos telefônicos da Lava Jato. Ela é uma Presidente da República
e não tem o direito de posar de inocente ou alienada do que se passa
á sua volta – e isso toma especial relevo ao considerarmos as
contribuições de campanha feitas com dinheiro roubado. Se ela
realmente nada sabia, aí o caso é de se decretar a interdição
judicial por incapacidade mental.
E se nada disso
satisfaz seus órfãos chorões, voltemos ao passado e lembremos que,
pela nebulosa cabeça da atual presidente assaltar bancos, metralhar
pessoas, explodir bombas e sequestrar personalidades são atos
plenamente justificáveis e morais – ainda mais pelos seus nobres
objetivos, que eram a instauração da ditadura do proletariado
comunista no Brasil. No Brasil de Dilma, a mesma aspirante a ditadora
que hoje posa de democrata.
Dilma é desonesta,
criminosa e deficitária.
Lula não poderia
ter escolhido fantoche melhor que tal brutamontes acéfalo, para
esquentar a cadeira que pretendia voltar a ocupar, em 2018.
Caíram ambos.
Walter Biancardine