sexta-feira, 1 de abril de 2016

O SILÊNCIO ANTES DA DECEPÇÃO - Governo começa a reagir


Não se iluda: o movimento pró-impeachment vive um refluxo.

A bem da verdade, todo o país – os 80% decentes – vive esta sensação de pasmo, mesmerizados com a quase patológica capacidade governamental de perpetuar-se em crimes abertos e sem nenhuma preocupação em ocultar, como seja, a grande black friday que se transformaram os cargos de primeiro escalão do Planalto.

Comprar deputados e senadores às escâncaras não torna menor o outro crime diário cometido pela Presidente da República: utilizar as dependências do Palácio do Planalto – a casa do governo – para promover verdadeiros comícios com as claque paga. Verdadeiras carnificinas democráticas, onde o mando pessoal e um projeto particular de poder são enfiados via satélite por dentro das gargantas de cada brasileiro, e abençoados pelo silêncio cúmplice de políticos, boa parte da mídia e a esmagadora maioria das Forças Armadas.

Tá tranquilo, tá favorável: este é o ponto que a ousadia criminosa lulopetista conseguiu. Lula governa da suíte de um hotel em Brasília, amparado por lacaios do STF. Dilma vai às compras e volta com bolsas e bolsas de deputados e senadores – nem tão baratos assim, mas ainda em conta.
E o povo se ilude com a pantomima do impeachment, cuja única função é servir como atestado anti-golpista dos assustados brasileiros que se opõem ao governo – o qual, mesmo assim, acusa: é golpe!

E nisso o tempo passa, o ímpeto arrefece, o brasileiro esquece, o povo cordial perdoa.

E logo estaremos apenas nos divertindo com notinhas em jornais, fingindo que criticam os desatinos de Dilma na campanha eleitoral de 2018 a qual – apostem – será sucedida pelo sr. Luis Inácio, o Lula que matou uma nação.

O tempo trabalha a favor do ladrão. É hora de ir para as ruas.

E não mais sair até que este governo caia.


Walter Biancardine