Lamentável
coletiva, levada á efeito pela inconsequência ímpar da primeira
exopresidente de uma República.
Chapada, doidaça,
amansada á custa de anti depressivos, Dilma brindou o brasileiro com
um espetáculo deprimente de absoluta alienação e incompreensão do
atual quadro político, imitando o advogado geral da União,José
Eduardo Cardoso, que crê piamente em repetir uma mentira até que se
torne fato.
Repetiu "eu
saio" tantas vezes que esperou-se pelo anúncio de uma renúncia.
Mas não.
À parte a claque
jornalistica selecionada à dedo entre os mais mansos, engajados,
inexperientes e deslumbrados - o quais quase pediam desculpas pelas
perguntas dóceis e revelavam em seus olhos o brilho de orgulho por
estarem alí - e os noticiários que, eufemisticamente, se espantaram
com uma presidente "muito calma", Dilma deixou patente ao
Brasil e ao mundo sua incapacidade de governar: sem condições
politicas, mentais, emocionais e morais.
Quem governa hoje o
Brasil são as medicações. Estamos ao sabor do Rivotril e nas mãos
do Gardenal.
Walter Biancardine