Sem prudência, estamos vivendo uma terra de ninguém, onde nada parece verdade
 |
| Ilustração retirada do site nadaver.com |
Os graúdos -
A grande mídia tradicional – rádios TV’s e grandes jornais – acusaram o golpe: não possuem mais o “monopólio da verdade” e contra-atacam onde os responsáveis por revelar suas mentiras mais se destacaram: as redes sociais.
Há muito que o Twitter derruba hashtags conservadoras e bloqueia perfis de direita, graças á sua nova CEO – reconhecidamente militante, que chegou mesmo a declarar seu apoio e admiração por Fidel Castro. O perfil do Opinião já amargou mais de dez dias censurado, na época do impeachment, bem como teve sua página oficial e no Facebook bloqueados, durante a triste época das manifestações do Sindicato dos Profissionais de Ensino (SEPE - Lagos), em Cabo Frio.
"Fake News": uma invenção da esquerda -
E por falar nele, tratemos agora do Facebook, que assinou acordo com empresas de “Fact-Checkers”, ou seja, os “fiscais da verdade” que decidirão – segundo os critérios exclusivamente deles – o que é ou não verdade, naquilo que postamos. O detalhe é que todas estas empresas, ao menos as credenciadas no Brasil, estão nas mãos de George Soros ou são dos antigos “robôs” que trabalharam à peso de ouro para o PT e a esquerda. Podemos citar o mais conhecido, “Catraca Livre”. Se já fomos censurados antes, podemos esperar pelo pior agora.
A reação não vai demorar: em breve, todas as postagens com selo de “falso” ou páginas bloqueadas ou excluídas serão tomadas como verdade absoluta por todos os que sabem do desespero doutrinador de esquerda, que se espalha pelo mundo – e até aí, por incrível que pareça, é nosso menor problema pois o fato já nos alertará que devemos, sim, ler a matéria “herege” ou prestigiar a publicação corajosa.
O grande embaraço agora está entre nós, a “micromídia”, que perdeu-se em seu amadorismo.
A raia miúda -
Aquela “micromídia” que colocou o povo nas ruas, que fez o impeachment e derrubou Dilma, a micromídia que prendeu Lula e seus comparsas era, em sua grande maioria, composta por jornalistas que não tinham mais onde trabalhar, por discriminação ideológica – afinal, eram todos de direita – ou por total cerceamento de suas opiniões, censura mesmo. Isso garantia uma notícia de qualidade, tratada com profissionalismo, checada e confirmada para só então ser publicada.
Foi natural que este tipo de publicação “micro” subisse no conceito dos leitores e passasse a ter um volume de acessos que jamais sonhou – nós mesmo, do Opinião, tivemos mais de vinte mil acessos em uma única matéria – mas infelizmente outras publicações, feitas por amadores, interesseiros ou militantes, acabaram pegando carona e se nivelando no mesmo conceito, desfrutando de uma moral perante o público que jamais poderiam ter.
Aqui em Cabo Frio -
Vamos dar um exemplo claro de tal problema: sem entrar no mérito do alto teor doutrinário destas publicações, recentemente tivemos uma sucessão de atropelos, não apenas de matérias publicadas que, depois, tiveram de desmentir mas também, inclusive, de participações em programetes de TV local a cabo – que igualmente podemos classificar de “micromídia” - cujo participante, sucessivamente desmentindo suas próprias matérias, viu-se obrigado a também “desmentir” sua participação na transmissão, acusando o apresentador de manipulação das perguntas feitas ao entrevistado – no caso, ele.
Como se vê, uma ostensiva demonstração de amadorismo do blogueiro e até de ingenuidade do público, que passou a considerar tais publicações como fontes seguras, descobrindo de uma só tacada que tudo se resumia ao eterno “eu acho”, o conhecido “achômetro”.
Liberdade com responsabilidade -
Todos podemos ter um blog, um canal no You Tube ou site e divulgarmos nossas opiniões. O que não podemos é lamber nossa cria em excesso, considerando nossas publicações – amadoras, bom lembrar – como “fonte da verdade”. E isso também vale para quem os lê ou assiste.
Que fique a ressalva: as únicas publicações de internet em Cabo Frio feitas por jornalistas profissionais somos nós, da Revista Opinião, o site da Folha dos Lagos, do Jornal de Sábado, Visão La Flora e o RC24h , de Renata Cristiane. As demais – muitas delas, excelentes – são feitas por amadores bem intencionados ou, pior, aproveitadores em busca de vantagens. E que sejamos corrigidos se omitimos alguma outra publicação.
Fica aqui o alerta ao leitor, para que sempre desconfie do que está lendo. Afinal, a “bomba” de hoje poderá ser desmentida amanhã.
 |
| Matéria patrocinada por The House of Rock and Roll - Búzios e SSJ Engenharia |