Há um limite
claro entre a luta justa, o bom combate – não importando as razões
– e o jogo sujo, o golpe baixo e o terrorismo, seja ele real ou
virtual.
Existe um padrão
claríssimo, fácil de perceber, nas táticas de imposição de
ideias pela força, empregadas por toda a esquerda brasileira: a
patrulha ideológica virtual, o ciber-bullying, as agressões em
comentários postados, difamações, boatos e calúnias na mídia
seguem uma linha descendente, idênticos entre si em seu modus
operandi, cujo início percebemos nos defensores do governo petista –
e, a reboque, nos manifestantes pró-PT, MST, Passe Livre e outros –
e que permeia todas as esferas de oposição governamental.
Os ataques baixos
empregados em defesa da roubalheira Federal são replicados de
maneira idêntica quando o governo de um Estado ou Município se
interpõe entre tais “guerrilheiros” e seus objetivos.
O que vemos em Cabo
Frio atualmente não é uma reação espontânea de trabalhadores
indignados: trata-se de um movimento calculado, orquestrado e com uma
finalidade precisa, que é desestabilizar o governo. Só um cego não
perceberá as mesmas táticas e golpes baixos, empregados pelo SEPE
para conseguir seus objetivos eleitorais.
O mais espúrio dos
sindicatos se utiliza dos serviços de “guerrilheiros virtuais”
para lotar as páginas de seus adversários com ofensas, calúnias e
provocações. Em sua maioria são pessoas que sequer pertencem ao
magistério, e que usam como desculpa “simpatia pela causa” ou
por ter algum parente exercendo a profissão.
Outros, mais óbvios,
servem-se de perfis falsos cuja única finalidade – coordenados
pela direção do sindicato e seus patrocinadores – é lotar as
redes sociais de xingamentos e assim aparentar, aos olhos de um
visitante incauto, que formam uma “maioria esmagadora e indignada”.
Tudo mentira, tudo
falsidade, tudo orquestrado!
Não mais de 10
perfis conseguem engarrafar as redes sociais com suas agressões,
chegando ao ponto de políticos, como o prefeito Alair Corrêa, se
retirarem da internet para preservar um mínimo de dignidade e que culminou com o absurdo linchamento moral de um garoto de 13 anos, que atreveu a dizer-se contra o movimento.
Só que a criatura,
engendrada pelas esquerdas e adotada pelo SEPE, começa a sair do
controle e ganhar vida própria, já que passou recentemente a atacar
até mesmo aliados, como o ex-prefeito Marquinho Mendes, em suas
intervenções na rede.
Ao lado desta
presença terrorista e agressiva nas redes sociais, reza a cartilha
esquerdista que igualmente dominem a mídia – e não foi outra a
razão de convidarem artistas e jornalistas conhecidos na cidade,
para concorrerem á vereança.
O Opinião, por
diversas vezes, já alertou – e os fatos provaram ser verdade –
quanto á utilização de pessoas proeminentes e movimentos
reivindicatórios para fins eleitorais.
Não é outra a
razão de, agora, o SEPE tentar “limpar sua barra” convocando
reuniões com pais de alunos objetivando convencê-los a engolir o
prejuízo.
Não foi outra a
razão de acusarmos como político o protesto solitário de uma
“rapper” – foi convidada pelo deputado Janio Mendes para ser
candidata a vereadora.
Não é outra a
razão de afirmarmos serem estas greves palanques eleitorais –
dirigentes do SEPE serão candidatos em outubro.
E não foi a toa que
afirmamos o propósito de dominação da mídia – a jornalista
Renata Cristiane, igualmente convidada para concorrer á
vereança.
Ilesos nesta guerra
e posando de inocentes, só Janio Mendes e seu fiel escudeiro, dublé
de agitador e dirigente sindical – os fiéis depositários, em Cabo
Frio, de todos os horrores do desgoverno petista que quebrou o
Brasil.
Cabe a pergunta: por
que será?
Walter Biancardine