O que parecia
inacreditável aconteceu: o SEPE, em assembleia considerada por eles
superior à lei, decidiu continuar um dos mais vergonhosos e
apelativos atos de politicagem já vistos na cidade.
Sem se importar com
pais, alunos e a vida de milhares que, direta ou indiretamente,
dependem de resultados escolares para mudar de colégio, mudar de
cidade, fazer matrículas ou mesmo não ver o ano letivo de 2016 se
estender até 2017, a facção politica a mando de candidatos colocou
toda a população de Cabo Frio refém de suas ambições.
Em uma declaração
arrogante, seus dirigentes afirmaram que “só a assembleia tem o
poder de decidir os rumos da greve”, desafiando a Justiça e
deixando claro que não cumprirão a lei de forma proposital – lei
esta que, recentemente, juraram acatar, afirmando que “tinham o
hábito de cumprir liminares”.
VANDALISMO CÍVICO
Com a clara intenção
de promover baderna, sindicatos coligados – Saúde, Servidores
Públicos – se uniram ao fora da lei SEPE mesmo sem terem salários
atrasados: a intenção é apenas o transtorno na vida da cidade,
ganhar manchetes e com isso – imaginam – votos.
Tal como planejado
por seus mentores intelectuais, o grupo de sindicalistas manobrou
suas categorias em paralisações injustificáveis, deixando a cidade
sem atendimento médico às vésperas do carnaval e sem serviços de
manutenção – varrição e etc – como chantagem contra o
prefeito Alair Corrêa.
Assim, visando
apenas manterem seus nomes em destaque até as eleições – e podem
aguardar que, se a Lei não for acionada de forma dura, coisa muito
pior virá – uma verdadeira quadrilha de bandidos fez uma cidade
refém de seu desespero eleitoral.
FINGINDO DERRUBAR UM
GOVERNO – O GOLPE FASCISTA
Como parte do plano
de terror sindicalista e em uma atitude de ululante burrice, um
egocêntrico e vaidoso professor protocolou na Câmara de vereadores
um pedido de afastamento do prefeito Alair Corrêa. A burrice é
clara: se Alair resolvesse sair – que fosse mesmo por renúncia –
o movimento perderia seu “Judas” para bater e ficariam sem
bandeira. Ou seja, tudo isso é jogo de cena, pois querem que o
prefeito continue no cargo, servindo de alvo e apanhando, até
outubro.
A atitude é de um
golpismo evidente, fascista em seus métodos e segue a tradição da
esquerda em seu jogo sujo político: “acuse os outros daquilo que
você é ou faz”. Toda a gritaria contra governos - “fascista”,
“ditatorial”, “golpista”, “não cumpre a lei” ou
“desrespeita o cidadão” está sendo cometida por eles mesmos,
sem esquecer um só item.
A auto promoção
igualmente é escancarada pelo vaidoso professorzinho, ao publicar o
“corajoso ato” em seu blog – ato este que, como ele próprio
confessa, qualquer cidadão tem o direito de fazê-lo. Apenas devemos
lembrar que nenhum cidadão ainda quis usar deste direito, e muito
menos quase ninguém dispõe de uma mídia amiga e saudosa dos
agrados oficiais, para cobrir sua medíocre bravura.
UM GOVERNO INERTE
Custa a crer que uma
prefeitura que dispõe de quadros como Alfredo Gonçalves –
conhecido por sua capacidade de gestão, postura política e pulso
firme – José Facury, um negociador nato e que quase poderia unir
árabes e judeus sob uma só bandeira, Paulo Henrique Corrêa – em
plena atividade na Secretaria de Obras e cujo carisma desperta a
imediata simpatia de qualquer um ou Jailton Nogueira, homem de
iniciativa e de não se deixar intimidar por arreganhos de gente
pseudo-importante – se encontre em tal estado de inércia.
Não fosse a atitude
isolada de uma assessora de imprensa da Secretaria de Educação –
Annelise Lobo – expedindo nota explicativa sobre as consequências
da baderna sobre as matrículas e demais atos do ano letivo – um
apelo louvável à sociedade, para que compreendam as implicações
da irresponsabilidade sindical – e tudo teria se resumido ao
silêncio e inação.
A Comunicação
Social da prefeitura encontra-se fechada em copas, perdida sob uma
supervisão de um interino pusilânime, desde a saída de Edinho
Ferrô.
A quase totalidade
dos quadros governamentais, com as exceções acima citadas e mais
alguns poucos, aguarda as decisões do prefeito Alair Corrêa – um
paradoxo, pois justamente pelo hábito da maioria de seus
subordinados não acatarem nenhuma delas, ou fingirem que acatam, a
situação chegou ao atual ponto de abuso.
Urge que o corpo
jurídico da prefeitura ingresse na Justiça com o pedido de
ilegalidade da greve, desobediência civil, abuso de direito e mesmo
a denúncia criminal e prisão, contra dirigentes sindicais, por
expor a vida de terceiros em risco, invasão de prédios públicos e
depredação de patrimônio.
Mas para que isso
aconteça, é preciso que o batalhão de subordinados a Alair se
lembre que deve cumprir as ordens do Chefe do Executivo, tal como
determinam suas funções.
Caso contrário será
a luta de três sindicatos espúrios contra um só homem – mas que
conta com a população, ainda, a seu lado.
Walter Biancardine