quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

SINDICATOS TENTAM GOLPE PARA DERRUBAR GOVERNO - SEPE SE DECLARA FORA DA LEI DESCUMPRINDO LIMINAR E FAZ CIDADE REFÉM DE SUAS VONTADES - PREFEITURA NÃO MOSTRA NENHUMA REAÇÃO


O que parecia inacreditável aconteceu: o SEPE, em assembleia considerada por eles superior à lei, decidiu continuar um dos mais vergonhosos e apelativos atos de politicagem já vistos na cidade.

Sem se importar com pais, alunos e a vida de milhares que, direta ou indiretamente, dependem de resultados escolares para mudar de colégio, mudar de cidade, fazer matrículas ou mesmo não ver o ano letivo de 2016 se estender até 2017, a facção politica a mando de candidatos colocou toda a população de Cabo Frio refém de suas ambições.

Em uma declaração arrogante, seus dirigentes afirmaram que “só a assembleia tem o poder de decidir os rumos da greve”, desafiando a Justiça e deixando claro que não cumprirão a lei de forma proposital – lei esta que, recentemente, juraram acatar, afirmando que “tinham o hábito de cumprir liminares”.

VANDALISMO CÍVICO
Com a clara intenção de promover baderna, sindicatos coligados – Saúde, Servidores Públicos – se uniram ao fora da lei SEPE mesmo sem terem salários atrasados: a intenção é apenas o transtorno na vida da cidade, ganhar manchetes e com isso – imaginam – votos.

Tal como planejado por seus mentores intelectuais, o grupo de sindicalistas manobrou suas categorias em paralisações injustificáveis, deixando a cidade sem atendimento médico às vésperas do carnaval e sem serviços de manutenção – varrição e etc – como chantagem contra o prefeito Alair Corrêa.

Assim, visando apenas manterem seus nomes em destaque até as eleições – e podem aguardar que, se a Lei não for acionada de forma dura, coisa muito pior virá – uma verdadeira quadrilha de bandidos fez uma cidade refém de seu desespero eleitoral.

FINGINDO DERRUBAR UM GOVERNO – O GOLPE FASCISTA
Como parte do plano de terror sindicalista e em uma atitude de ululante burrice, um egocêntrico e vaidoso professor protocolou na Câmara de vereadores um pedido de afastamento do prefeito Alair Corrêa. A burrice é clara: se Alair resolvesse sair – que fosse mesmo por renúncia – o movimento perderia seu “Judas” para bater e ficariam sem bandeira. Ou seja, tudo isso é jogo de cena, pois querem que o prefeito continue no cargo, servindo de alvo e apanhando, até outubro.

A atitude é de um golpismo evidente, fascista em seus métodos e segue a tradição da esquerda em seu jogo sujo político: “acuse os outros daquilo que você é ou faz”. Toda a gritaria contra governos - “fascista”, “ditatorial”, “golpista”, “não cumpre a lei” ou “desrespeita o cidadão” está sendo cometida por eles mesmos, sem esquecer um só item.

A auto promoção igualmente é escancarada pelo vaidoso professorzinho, ao publicar o “corajoso ato” em seu blog – ato este que, como ele próprio confessa, qualquer cidadão tem o direito de fazê-lo. Apenas devemos lembrar que nenhum cidadão ainda quis usar deste direito, e muito menos quase ninguém dispõe de uma mídia amiga e saudosa dos agrados oficiais, para cobrir sua medíocre bravura.

UM GOVERNO INERTE
Custa a crer que uma prefeitura que dispõe de quadros como Alfredo Gonçalves – conhecido por sua capacidade de gestão, postura política e pulso firme – José Facury, um negociador nato e que quase poderia unir árabes e judeus sob uma só bandeira, Paulo Henrique Corrêa – em plena atividade na Secretaria de Obras e cujo carisma desperta a imediata simpatia de qualquer um ou Jailton Nogueira, homem de iniciativa e de não se deixar intimidar por arreganhos de gente pseudo-importante – se encontre em tal estado de inércia.

Não fosse a atitude isolada de uma assessora de imprensa da Secretaria de Educação – Annelise Lobo – expedindo nota explicativa sobre as consequências da baderna sobre as matrículas e demais atos do ano letivo – um apelo louvável à sociedade, para que compreendam as implicações da irresponsabilidade sindical – e tudo teria se resumido ao silêncio e inação.

A Comunicação Social da prefeitura encontra-se fechada em copas, perdida sob uma supervisão de um interino pusilânime, desde a saída de Edinho Ferrô.

A quase totalidade dos quadros governamentais, com as exceções acima citadas e mais alguns poucos, aguarda as decisões do prefeito Alair Corrêa – um paradoxo, pois justamente pelo hábito da maioria de seus subordinados não acatarem nenhuma delas, ou fingirem que acatam, a situação chegou ao atual ponto de abuso.

Urge que o corpo jurídico da prefeitura ingresse na Justiça com o pedido de ilegalidade da greve, desobediência civil, abuso de direito e mesmo a denúncia criminal e prisão, contra dirigentes sindicais, por expor a vida de terceiros em risco, invasão de prédios públicos e depredação de patrimônio.

Mas para que isso aconteça, é preciso que o batalhão de subordinados a Alair se lembre que deve cumprir as ordens do Chefe do Executivo, tal como determinam suas funções.

Caso contrário será a luta de três sindicatos espúrios contra um só homem – mas que conta com a população, ainda, a seu lado.

Walter Biancardine