Câmara de Búzios
pede o afastamento do Dr. André do Cargo.
Um fedelho em Cabo
Frio protocola um requerimento querendo destituir Alair do poder.
Um sindicato faz
greves sem fim, acreditando que o mundo parou para assisti-lo.
Requerimentos,
protocolos, processos, greves, passeatas…em Cabo Frio, Búzios,
Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia...e por aí vai.
Qual dos casos acima
é justo? Qual é mero oportunismo?
A classe politica e
os aspirantes á ela na Região dos Lagos estão se assemelhando, nos
últimos tempos, a bebês que descobriram seu poder de destruir
empurrando um copo de cima da mesa: encantados, repetem, repetem,
abusam do direito e o prostituem, transformando armas legítimas da
democracia em um achincalhe – uma alavanca de suas vaidades e
ambições pessoais.
Vivemos hoje em um
momento que mal podemos distinguir o que é uma iniciativa cabível,
embasada, daquilo que surge na mídia – sempre escandalosa – como
mera fanfarronice eleitoral.
O desgaste provocado
por este tipo de espetáculo tosco – na verdade, uma farsa, pois
não se busca solucionar o problema e sim “aparecer bem na foto”,
como defensor dos oprimidos – apenas gera o descrédito que hoje as
instituições brasileiras sofrem.
Aos olhos do povo,
um mar de impunidade corre solto quando, na verdade, muitas coisas
não seriam realmente puníveis e sim lá arroladas apenas pelo
desejo de aparecer, por parte de seus promotores.
Enquanto isso crimes
verdadeiros são varridos para baixo do tapete, pois a atenção
pública foi desviada para factóides com evidente finalidade de auto
promoção.
Está na hora de
abandonar o provincianismo.
Está na hora de
crescer.
Walter Biancardine