Talvez um dos momentos mais inglórios da história recente dos Estados Unidos tenha sido a guerra do Vietnam.
Horrores bélicos à parte, uma tremenda convulsão social envolveu governo, cidadãos, ativistas e ex-combatentes de volta ao lar.
Em plenos anos da filosofia “Paz e Amor”, os soldados que retornavam do front – muitos mutilados, feridos ou com a mente destruída pelos horrores da guerra – acabaram sendo hostilizados pelo próprio povo que defendiam.
Tornaram-se símbolos da matança – os “matadores de criancinhas” - e não encontraram em seus compatriotas, amigos e vizinhos o apoio necessário.
Abandonados até pelo próprio governo, hostilizados pelo povo e arrastando as sequelas dos horrores vividos, formaram o que se convencionou chamar de “geração perdida”.
Foram precisos muitos anos até que os ânimos esfriassem e o país compreendesse o sacrifício de quem se entregou à luta e nem ao menos um “muito obrigado” recebeu.
Alguns, felizmente, viveram para receber o agradecimento.
Muitos, entretanto, morreram amargurados, odiados e esquecidos.
Muitos, entretanto, morreram amargurados, odiados e esquecidos.
Quem realmente colheu os louros foram os ativistas do “paz e amor”, cuja filosofia de omissão, embuste, intrigas e pleno domínio da mídia conseguiu impor sua versão dos fatos.
Existem guerras em que não há vencedores.
É preciso um mínimo de respeito aos que lutaram.
Walter Biancardine